Item 22 - "Cada classe seu sindicato. Para a classe operária sindicatos verticais de classe - linha sindical do Comité Marxista-Leninista Português", Edições A Verdade, 1975

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Código de referência

PT-AHS-ICS-CAHS-EE-CMLP/PCP (m-l)-22

Título

"Cada classe seu sindicato. Para a classe operária sindicatos verticais de classe - linha sindical do Comité Marxista-Leninista Português", Edições A Verdade, 1975

Data(s)

  • 1975 (Produção)

Nível de descrição

Item

Dimensão e suporte

1 doc.; papel

Zona do contexto

Nome do produtor

(1970-1975)

História administrativa

Com origem na FAP/CMLP, o Partido Comunista de Portugal (marxista-leninista) [PCP (m-l)] é formado em 1970, no V Congresso (reconstitutivo) do partido comunista, embora apenas em 1971 o facto tenha sido tornado público. O PCP (m-l), reclamando-se como o “verdadeiro” partido comunista, desenvolverá, antes do 25 de Abril, importante actuação na emigração, nomeadamente em França, editando o jornal “O Salto”. No meio estudantil português actuava através da União dos Estudantes Comunistas Marxistas-Leninistas [UEC (m-l)], cujos elementos eram conhecidos como os “Pops”, dinamizando ainda os CLAC’s (Comités de Acção Anti-colonial). Uma série de divergências internas levam a que o PCP (m-l) em 1974 se cinda em duas facções, “Mendes” e “Vilar”, que se constituem como partidos distintos reclamando-se do mesmo nome.

"A sua origem remonta a 1956 quando se dá uma cisão no PCP. Alguns participantes desta cisão juntam-se a outros elementos de orientação marxista-leninista e criam em 1964 a Frente de Acção Popular e poucos meses depois o Comité Marxista-Leninista Português, que durou até 1970, data em que se formou o PCP (ML). A instauração de uma ditadura do proletariado e a salvaguarda da independência nacional são os seus objetivos primordiais.
Não querendo revelar quais os nomes dos seus militantes ao Supremo Tribunal de Justiça, não é admitido a concorrer às eleições para a Assembleia Constituinte. Inscreve-se oficialmente no Supremo Tribunal de Justiça em 26/03/1976. "Unidade Popular" era uma publicação sua. Não obstante não se encontrar formalmente extinto o partido não desenvolve qualquer atividade política." Comissão Nacional de Eleições, 2023-09: https://www.cne.pt/partido/partido-comunista-de-portugal-marxista-leninista

Nome do produtor

(1964-1971)

História administrativa

O Comité Marxista-Leninista Português e a Frente Acção Popular marcam o início das organizações maoístas e marxistas-leninistas em Portugal.
O CMLP surgiu logo após a criação da Frente de Acção Popular (FAP) que tivera lugar em Janeiro de 1964 em Paris na sequência da ruptura e expulsão de Francisco Martins Rodrigues do PCP. Complementarmente à frente unitária constituída na FAP, o CMLP pretendia ser o embrião de um futuro partido comunista reconstruído, editando o órgão “Revolução Popular”.
Em 1965 a FAP/CMLP é afectada por várias prisões, entre elas a de João Pulido Valente, decorrente de uma infiltração da PIDE. O agente da PIDE infiltrado, Mário Mateus, será executado em Novembro desse ano. Em 1966 Francisco Martins Rodrigues e Rui d’Espiney são presos e as vagas repressivas fragilizam a FAP/CMLP que tinha como organização de juventude a União dos Estudantes Comunistas Marxistas-Leninistas [UEC (m-l)].
A FAP acabará por ser extinta, mantendo-se em actividade apenas o CMLP que em 1970, no V Congresso (reconstitutivo) do partido comunista, se transforma em Partido Comunista de Portugal (marxista-leninista) [PCP (m-l)], embora apenas em 1971 o facto tenha sido tornado público. O PCP (m-l) desenvolverá importante actuação na emigração, nomeadamente em França.
Uma série de divergências internas levam a que o PCP (m-l) em 1974 se cinda em duas facções, “Mendes” e “Vilar”, que se constituem como partidos distintos reclamando-se do mesmo nome.

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