Item 86 - Declarações à Voz da Liberdade (Emissora da FPLN). A Voz dos povos em luta. Agostinho Neto, Amílcar Cabral, Eduardo Mondlane

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Código de referência

PT-AHS-ICS-JL-MNA-86

Título

Declarações à Voz da Liberdade (Emissora da FPLN). A Voz dos povos em luta. Agostinho Neto, Amílcar Cabral, Eduardo Mondlane

Data(s)

  • [1969] (Produção)

Nível de descrição

Item

Dimensão e suporte

1 doc. (brochura); papel

Zona do contexto

Nome do produtor

(1962-1974)

História administrativa

Emissora radiofónica da oposição portuguesa sediada em Argel organizada em torno da Frente Patriótica de Libertação Nacional. Mais tarde a emissora mudaria o nome para Rádio Voz da Revolução. As emissões eram transmitidas para a metrópole e para as colónias, desempenhando um papel importante tanto na luta contra o regime português como contra o colonialismo. Notificava e reflectia sobre factos censurados em Portugal, nomeadamente sobre a guerra colonial, transmitia canções proibidas, entrevistas e depoimentos de líderes dos movimentos de libertação e da oposição portuguesa, divulgava campanhas para a libertação dos presos políticos. Ouvida clandestinamente em Portugal, era um importante veículo de disseminação das ideias e propaganda da oposição antifascista.

Nome do produtor

(1962 - 1974)

História administrativa

Movimento unitário da oposição ao Estado Novo - que incluía a Junta Central de Acção Patriótica e as Juntas de Acção Patriótica (JAP’s) - criado a 28 de Dezembro de 1962 na Conferência das Forças Antifascistas Portuguesas realizada em Roma. Nesta conferência estiveram presentes Álvaro Cunhal, António Lopes Cardoso, Fernando Piteira Santos, Francisco Ramos da Costa, Manuel Sertório, Manuel Tito de Morais e Mário Ruivo. Fora o corolário de um processo decorrente das eleições presidenciais de 1958 e que pretendia criar um amplo movimento unitário que reeditasse o que havia sido o Movimento de Unidade Democrática. Inicialmente a FPLN é dirigida por uma junta composta por Álvaro Cunhal (ou outros elementos do PCP), Tito de Morais da Resistência Republicana Socialista (RRS), Rui Cabeçadas do Movimento de Acção Revolucionária (MAR), Piteira Santos e Manuel Sertório. Embora ausente a maior parte do tempo em Praga, por doença, Humberto Delgado era o presidente.
A direcção da FPLN, chamada inicialmente de Comissão Delegada, fixa-se na recém-independente Argélia e aí funcionará até ao 25 de Abril de 1974. A vida da FPLN em Argel é tumultuosa, marcada por inúmeros conflitos, nomeadamente em torno de questões como a prioridade a atribuir à questão colonial, a adopção de novos métodos de luta contra a ditadura, nomeadamente a luta armada, ou o dissídio sino-soviético, padecendo de fracturas internas que espelhavam as novas e velhas tensões da oposição anti-salazarista e as questões que determinavam o debate político da década de 60.
Em Junho de 1964 Humberto Delgado chega a Argel para assumir a presidência da FPLN, num clima de forte crispação, com graves diferendos pessoais a misturarem-se com a radicalização das posições políticas. Em Outubro tem lugar a III Conferência da FPLN em Argel e a ruptura entre Humberto Delgado e Álvaro Cunhal, decorrente também da referida questão da luta armada, torna-se inevitável, levando o general a romper com a Frente Popular de Libertação Nacional e a criar a Frente Portuguesa de Libertação Nacional apostada na acção armada mas sem expressão real.
Ao longo da década de 60 a Frente Popular de Libertação Nacional conhece alterações, deixando de contar com o MAR e a RRS, ao mesmo tempo que se firma a hegemonia do PCP até ao momento em que este partido é expulso da Junta Revolucionária Portuguesa (JRP), o órgão máximo da FPLN, forjando-se então o ascendente das Brigadas Revolucionárias.
Na actividade da FPLN teve particular importância a Rádio Voz da Liberdade, mais tarde denominada Rádio Voz da Revolução.

Entidade detentora

História do arquivo

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Avaliação, selecção e eliminação

As declarações foram recolhidas em Kartum (Sudão) durante a Conferência de Solidariedade aos Povos das Colónias Portuguesas, realizada em Janeiro de 1969.

Ingressos adicionais

Sistema de organização

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Instrumentos de descrição

Zona de documentação associada

Existência e localização de originais

Existência e localização de cópias

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Nível de detalhe

Datas de criação, revisão, eliminação

Línguas e escritas

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Fontes

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