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Forjado na crise do marcelismo, fruto da mundividência da década de 60 e criado nos dias seguintes ao 25 de Abril de 1974, o Movimento de Esquerda Socialista é a confluência de vários campos sociais, políticos e ideológicos, como socialistas radicais, católicos progressistas, elementos do movimento estudantil, intelectuais, sindicalistas e até oficiais das Forças Armadas. Entre as tendências que desaguam no MES contam-se os elementos que protagonizam uma cisão à esquerda na Comissão Democrática Eleitoral (CDE) em 1972, dirigentes estudantis das lutas de 1969 em Coimbra, como Alberto Martins, e estudantes de Lisboa como Eduardo Ferro Rodrigues ou, ainda, sindicalistas como Agostinho Roseta. O MES agrupou ainda individualidades como Augusto Mateus, José Manuel Galvão Teles, Vítor Wengorovius, Nuno Teotónio Pereira, Jorge Sampaio, Eduarda Dionísio, João Martins Pereira, César de Oliveira ou João Bénard da Costa. Ideologicamente próximo do Partido Socialista Unificado francês (PSU), da Lotta Continua italiana ou do chileno Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR), preconizava o autonomismo e o conselhismo.
Em 25 de Abril de 1975 o MES concorre às eleições para a Assembleia Constituinte, meses depois integrará a FUR (Frente de Unidade Revolucionária) e constitui-se como um dos dinamizadores da esquerda revolucionária ao longo de 1975. Publica os seus órgãos de informação, “Esquerda Socialista”, dirigido por César Oliveira, e “Poder Popular”. Já em 1976 será uma das organizações a integrar os Grupos Dinamizadores de Unidade Popular (GDUP) frente eleitoral que apoiava a candidatura presidencial de Otelo Saraiva de Carvalho.
O MES viria a dissolver-se em 1981 com a maioria dos seus militantes e dirigentes a juntar-se ao Partido Socialista.
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Forjado na crise do marcelismo, fruto da mundividência da década de 60 e criado nos dias seguintes ao 25 de Abril de 1974, o Movimento de Esquerda Socialista é a confluência de vários campos sociais, políticos e ideológicos, como socialistas radicais, católicos progressistas, elementos do movimento estudantil, intelectuais, sindicalistas e até oficiais das Forças Armadas. Entre as tendências que desaguam no MES contam-se os elementos que protagonizam uma cisão à esquerda na Comissão Democrática Eleitoral (CDE) em 1972, dirigentes estudantis das lutas de 1969 em Coimbra, como Alberto Martins, e estudantes de Lisboa como Eduardo Ferro Rodrigues ou, ainda, sindicalistas como Agostinho Roseta. O MES agrupou ainda individualidades como Augusto Mateus, José Manuel Galvão Teles, Vítor Wengorovius, Nuno Teotónio Pereira, Jorge Sampaio, Eduarda Dionísio, João Martins Pereira, César de Oliveira ou João Bénard da Costa. Ideologicamente próximo do Partido Socialista Unificado francês (PSU), da Lotta Continua italiana ou do chileno Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR), preconizava o autonomismo e o conselhismo.
Em 25 de Abril de 1975 o MES concorre às eleições para a Assembleia Constituinte, meses depois integrará a FUR (Frente de Unidade Revolucionária) e constitui-se como um dos dinamizadores da esquerda revolucionária ao longo de 1975. Publica os seus órgãos de informação, “Esquerda Socialista”, dirigido por César Oliveira, e “Poder Popular”. Já em 1976 será uma das organizações a integrar os Grupos Dinamizadores de Unidade Popular (GDUP) frente eleitoral que apoiava a candidatura presidencial de Otelo Saraiva de Carvalho.
O MES viria a dissolver-se em 1981 com a maioria dos seus militantes e dirigentes a juntar-se ao Partido Socialista.
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