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Oposição ao Estado Novo; crises académicas; emigração/exílio no estrangeiro. 1960-1973. Conjunto extenso de documentação, em especial comunicados, revistas e jornais estudantis etc., ligados à contestação e oposição ao regime entre os anos de 1960 e 1973. Inclui, igualmente, um grande volume de documentos relacionados com o movimento estudantil a partir de núcleos organizados no estrangeiro, nomeadamente Paris, Londres e Genebra que apoiavam os estudantes em Portugal.

Repressão sobre os estudantes; solidariedade em relação aos trabalhadores.

Relato de episódios que ilustram a repressão e justificam a radicalização da luta estudantil: o assassinato de Ribeiro Santos; encerramento das associações de estudantes; ameaça de chumbos colectivos. Apelo a novas formas de luta.

Contém:
"Guarda Vermelha", Nº1 (Junho 1971). Órgão da Federação dos Estudantes Marxistas-Leninistas (FEML)
"Viva a luta de unidade revolucionária contra a guerra colonial imperialista", [1972], convocando para manifestação dia 25 de Fevereiro na Praça do Chile;
"Todos à manifestação popular no Largo do Rato, dia 26", 25 de Maio 1972
"O 1º de Maio é dia de greve", [1972];
"O Combate à repressão faz-se na rua" [1972];
"Todos à rua no combate à repressão fascista";

Descrição do enterro de Ribeiro Santos com forte presença policial; detenção de várias pessoas, entre elas estudantes.

Estudantes devem tomar posição perante o assassinato de Ribeiro Santos; apelo à participação activa na luta contra a repressão.

Denúncia da intervenção da polícia no IST e no ISCEF carregando sobre os estudantes.

Reúne as defesas de Francisco Martins Rodrigues e Rui d'Espiney no Tribunal Plenário da Boa Hora em Maio de 1970.
Não inclui a defesa de João Pulido Valente

Relato de carga policial sobre os estudantes no dia da inauguração do edifício das Matemáticas; reivindicações dos estudantes.

Abstenção aos exames; cerco da polícia à Universidade; críticas ao director Afonso Queiró.

Boletim do Secretariado de Informação, Propaganda e Estatística da AAC: repressão sobre as associações de estudantes, tanto em Lisboa como em Coimbra.

Textos sobre a "táctica repressiva do governo para a universidade".

Textos escritos por dirigente de Coimbra para Humanite e Unita e Temoigne Chretien: movimento estudantil; PIDE; guerra colonial; repressão que se mantém com Marcelo Caetano.

Denúncia de ilegalidades cometidas pela Polícia Judiciária no contexto da detenção de estudantes.

Documento da AAC que pretende dar resposta às dúvidas dos estudantes sobre os direitos que lhes assistem quando estão detidos na Polícia Judiciária.

Análise da situação de repressão; boicote aos exames em Coimbra.

Denúncia do uso da prisão preventiva pela polícia judiciária para reprimir os estudantes.

Comunicado dos estudantes de Letras contra a violência policial e o luto académico.

Editorial sobre "repressão sob a forma de legislação".

Cronologia dos acontecimentos em torno da inauguração do novo edifício das Matemáticas em Coimbra.