Carta de William A. Cadbury, de 25 de Abril de 1917, sem destinatário específico, aludindo ao envio de uma cópia do relatório emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre a contratação de trabalhadores nas colónias portuguesas da África Ocidental. Cadbury informa ainda que, por conselho do mesmo Ministério, resolveram levantar o boicote aos produtores de cacau portugueses.
"Portugal e o Regime de Trabalho Indígena nas suas Colónias. Memória Justificativa". Ed. Governo português. Lisboa: Impensa Nacional, 1910.
Diário do Governo. Decreto N.º 154, modificando as disposições vigentes nas colónias sobre recrutamento, condições de trabalho, remuneração e repatriamento dos indígenas. N.º 230, 1 de Outubro de 1913, pp. 3686-3688.
"Os contractos de serviçaes em Angola. Ao Paiz e à Sociedade de Geographia. Manifesto da Grande Commissão de Loanda". Lisboa: Typ. Favorita, 1904.
Na primeira página, dedicatória do autor a José António Fernandes (24 de Novembro de 1904).
Cópia dactilografada do "Regulamento do Trabalho Indígena nas Colónias Portuguesas. Decreto de 27 de Maio de 1911."
Contém quatro cartas. A primeira datada de 10 de Agosto de 1916, a segunda de 6 de Outubro de 1916, a seguinte de 20 de janeiro de 1917 e a última de 10 de Março de 1917. Uma das cartas é acompanhada de sobrescrito com lacre.
David Guedes de Carvalho enumera crimes anteriores de Paiva de Carvalho e refere que este o acusa de ser o autor de "Alma Negra" no livro: "A Desafronta", resolvendo, por isso, processá-lo por difamação e injúria. Neste sentido, solicita a AHSilva que, caso possua, lhe envie o manuscrito original de "Alma Negra" para que possa juntá-lo ao processo.
SILVA, Alfredo Henrique da - "O Monstro da Escravatura. A minha defeza na campanha levantada a proposito da publicação do folheto 'Alma Negra'". Porto: Tipografia Mendonça, 1913.
O livro tem apensa uma nota manuscrita com o que aparenta ser uma primeira versão de título: "A Escravatura em África. A minha defesa na campanha levantada a propósito da publicação do folheto 'Alma Negra'".
Caderno de notas de Alfredo Henrique da Silva intitulado: "Nota da distribuição do Monstro da Escravatura". Contém os nomes, e respectivos endereços, dos destinatários de "O Monstro da Escravatura".
Carta de AHSilva sem destinatário especifico (segundo o texto, dirigida aos amigos), redigida durante as campanhas acusatórias de que foi alvo na sequência da publicação de "Alma Negra" e do apuramento do seu autor. Tendo sido intimado para um processo de querela e acusado de boatos com dolo para o Estado e para a opinião pública, AHSilva solicita aconselhamento.
Transcrição do ofício de Freire de Andrade (de 10 de Feveiro de 1913) em nome da Direcção Geral das Colónias, onde acusa AHSilva de ser agente de William A. Cadbury e de ter insultado Portugal; transcrição (parcial?) do ofício do Ministro das Colónias e de outros dados referentes à sua acusação, designadamente a legislação invocada.
Rascunho de carta a enviar para Amaro Azevedo Gomes solicitando a sua intervenção como testemunha no processo judicial instaurado após a publicação do folheto "Alma Negra".
Carta ou cópia de carta dactilografada enviada ao Juiz do 2º juízo de Investigação Criminal do Porto, solicitando que sejam ouvidos, para testemunhar a seu favor no processo de que é arguido, os seguintes indivíduos: Amaro de Azevedo Gomes; Paulo José Falcão; Francisco Xavier Esteves; Rómulo Alves de Oliveira.
Compilação de cinco notícias (preservadas na secção respectiva ou no jornal completo) sobre a polémica em torno da publicação do folheto "Alma Negra". Contém artigos de "O Século" e "Montanha". Entre os artigos encontram-se dois textos da autoria de AHSilva.
Invólucros usados por AHSilva para a documentação do processo "Alma Negra". Um deles possui a seguinte anotação: "Fiz a instrução contraditória com data de 6/11/913; Assinei a intimação do despacho de pronúncia em 21/11/913".
Rascunho manuscrito da declaração de AHSIlva para instruir o processo que pretendia apurar a autoria e responsabilidade da publicação do folheto "Alma Negra". Remete para as informações disponíveis no folheto "Monstro da Escravatura", publicado, segundo o próprio, em resposta a uma campanha jornalística, da sua autoria, onde esclarece o processo que deu origem à obra "Alma Negra". Remete para um "Dossier da Sociedade Anti-Esclavagista Portuguesa", para o Diário do Governo de 30 de Setembro de 1913, que seguiriam apensos à carta [original].
Cartão de visita de Paulo José Falcão (Advogado) solicitando a consulta do processo crime de AHSilva por um período de 48h.
Seis artigos de imprensa sobre "O Monstro da Escravatura". Dois correspondem a recortes, quatro foram mantidos na secção do jornal. Contém artigos de "O Século", "Independente" e "Damião de Góis", que datam de Abril, Maio e Julho de 1913.