Impressão da Sociedade Anti-Esclavagista Portuguesa, datada de 20 de Março de 1911. O "Memorandum" é dirigido ao Presidente da Sociedade Anti-Esclavagista Portuguesa. No final do documento, após a apresentação do "Projecto", pode ler-se: "Esta comunicação foi apresentada na sessão da Sociedade Anti-Esclavagista Portuguesa de 22 de Março de 1911. Foi resolvido mandá-la imprimir e distribuir pelos sócios para ser estudada numa futura sessão". A nota é assinada pelo Secretário, Alfredo Henrique da Silva.
SAP - Sociedade Anti-Esclavagista PortuguesaDuas cartas da Anti-Slavery and Aborigines Protection Society, a respeito da ida dos seus representantes a Lisboa. Saúdam, ainda, o esforço feito pela Sociedade Anti-Esclavagista Portuguesa na melhoria das condições dos trabalhadores das plantações de cacau. A primeira data de 21 de Março de 1911; a segunda de 11 de Abril de 1911. Ambas são assinadas pelo Secretário, M. A. Travers Buxton.
Anti-Slavery and Aborigines Protection SocietyCarta, ou cópia de carta, dactilografada, possivelmente dirigida a Amaro de Azevedo Gomes, Ministro da Marinha, com um parecer sobre o recebido "Projecto do novo regimen de contractos de serviçaes de S. Thomé". Não assinada.
SAP - Sociedade Anti-Esclavagista PortuguesaCarta, ou cópia de carta, dactilografada, dirigida a Magalhães Lima, Presidente da União Colonial, saudando a fundação dessa mesma União. Não assinada.
SAP - Sociedade Anti-Esclavagista PortuguesaCarta, ou cópia de carta, dactilografada, dirigida a António Joaquim Ribeiro, Presidente da Liga Ultramarina, saudando a fundação dessa mesma Liga. Não assinada.
SAP - Sociedade Anti-Esclavagista PortuguesaCarta de António Correia da Silva a propósito de terrenos onde há produção de cacau. Faz menção a um mapa onde constaria a descrição desses terrenos, que não consta da documentação.
Silva, António Correia da.Carta de Óscar de Araújo solicitando o envio de recibo relativo a quotas pagas.
Araújo, Óscar de.Carta da "Associação Commercial de Loanda". Trata-se da resposta a um ofício enviado pela Sociedade Anti-Esclavagista Portuguesa, onde saúdam a existência e âmbito da Sociedade, manifestam apoio pela causa e mobilização na angariação de sócios.
Associação Comercial de LuandaCarta de J. Martins dos Santos.
Telegrama dirigido a AHSilva que menciona o desejo de Leotte Rego em consultar documentos sobre S. Tomé e Príncipe. Sem autor identificado.
Carta da "Società Antischiavista d'Italia", solicitando uma cópia do "Memorando" da Sociedade Anti-Esclavagista Portuguesa sobre as minas do Transvaal.
Società Antischiavista d'ItaliaCópia dactilografada do "Regulamento do Trabalho Indígena nas Colónias Portuguesas. Decreto de 27 de Maio de 1911."
Panfleto reproduzindo excertos de "Parliamentary Papers: Portuguese Slavery and British Responsibility". Ed. Anti-Slavery and Aborigines Protection Society. London: Offices of the Society, 51, Denison House, 1912.
Anti-Slavery and Aborigines Protection SocietyCARVALHO, Paiva de - "Alma Negra. Depoimento sobre a questão dos Serviçais de S. Tomé". Porto: Tipografia Progresso, 1912.
Jerónimo Paiva de Carvalho (Ex-Curador dos serviçais e colonos na Ilha do Príncipe) terá supostamente solicitado a AHSilva, por intermédio de um agente, apoio na publicação deste seu depoimento. Paiva de Carvalho, entretanto, negará a autoria do texto e qualquer envolvimento com o eventual agente cujo móbil, refere, seria prejudicá-lo publicamente.
O Governo português instaura um processo crime contra Paiva de Carvalho, na sequência da campanha de acusação de traição à Pátria movida pelo jornal "O Século" (que procurava também confirmar a autoria do Depoimento).
Em 1916, Jerónimo Paiva de Carvalho ainda mantinha e exounha a sua posição – já depois de absolvido das acusações de que fora alvo –, no livro CARVALHO, Jerónimo Paiva de, "A Desafronta. Defesa de um homem injustamente perseguido e caluniado. A Questão dos Serviçais de S. Tomé". Coimbra: Tipografia Literária (Edição do autor), 1916.
"Portuguese Slavery and British Responsability. Memorandum adressed to the Right Hon. Sir Edward Grey, K.G., M.P., P.C., etc., His Majesty's Principal Secretary os State for Foreign Affairs". Ed. Anti-Slavery and Aborigines Protection Society. London: Offices of the Society, 51, Denison House, 1912.
Anti-Slavery and Aborigines Protection SocietyCorrespondência de 1912 contém:
- Dez cartas, a maioria das quais relacionada com a questão dos serviçais de S. Tomé, embora haja referências pontuais a assuntos particulares. A carta de 28 de Dezembro é remetida por Barrow Cadbury.
- Carta de 12 de Abril refere a inactividade / quase inexistência da Sociedade Anti-Esclavagista portuguesa à data.
- Reimpressão de dois artigos publicados no "The African Mail", um a 9 de Fevereiro, o outro a 16 do mesmo mês: "San Thomé Mysteries" e "San Thomé Cocoa".
"Ministério das Colónias. Decreto regulando o recrutamento dos serviçais de Angola para os serviços agrícolas das ilhas de S. Tomé e Príncipe." Paços do Governo da República, 20 de Julho de 1912". Ass. Manuel de Arriaga, Joaquim Basílio Cerveira e Sousa de Albuquerque e Castro. Cópia dactilografada.
Quatro intimações ("Contra-Fé") para a comparência de AHSilva no Tribunal de Instrução Criminal (2.º Juízo), a propósito do processo: 2818 (relativo à publicação de "Alma Negra"). A primeira intimação data de 22 de Outubro de 1913; a segunda de 19 de Novembro de 1913; a terceira de 2 de Dezembro de 1913 e a quarta de 19 de Dezembro de 1913.
"Slavery in West Africa. Portuguese Revelations". Translated from a Pamphlet published last year [1912] by Senhor Jeronimo Paiva de Carvalho, formerly Curator on the Island of Principe. Ed. Anti-Slavery and Aborigines Protection Society. London: Offices of the Society, 51, Denison House, 1913.
Anti-Slavery and Aborigines Protection SocietySILVA, Alfredo Henrique da - "O Monstro da Escravatura. A minha defeza na campanha levantada a proposito da publicação do folheto 'Alma Negra'". Porto: Tipografia Mendonça, 1913.
O livro tem apensa uma nota manuscrita com o que aparenta ser uma primeira versão de título: "A Escravatura em África. A minha defesa na campanha levantada a propósito da publicação do folheto 'Alma Negra'".