Mostrar 92 resultados

Descrição arquivística
2 resultados com objetos digitais Mostrar resultados com objetos digitais
PT/AHS-ICS/ML-B-D · Subsecção · [1984-1993?]
Parte de Espólio Manuel de Lucena

A documentação desta Secção ainda não foi arquivisticamente tratada.

Esta Subsecção contém pesquisas realizadas no âmbito do projecto “Interesses organizados e institucionalização da democracia em Portugal”. A génese deste projecto está associada a um outro de dimensão internacional: “Interest Organizations and democratic consolidation in Southern Europe”, coordenado, a partir de 1984, no Instituto Universitário Europeu de Florença (EUI), pelo Professor Philippe Schmitter, e no qual participaram investigadores espanhóis, italianos, portugueses, gregos e turcos.

Manuel de Lucena dirigiu uma equipa de investigadores portugueses, da qual fizeram parte Carlos Gaspar, José Barreto e Inês Mansinho. As investigações levadas a cabo visavam o estudo de organismos de cúpula patronais, sindicais e de agricultores de modo a contribuir para o grande estudo comparativo com outros países do sul da Europa em desenvolvimento por P. Schmitter. Foram foi inicialmente financiadas pelo EUI e depois pela Tinker Foundation. A fase final decorreu no ICS, sem apoio externo nem acréscimo de despesa para o Instituto.

Numa fase preliminar do projecto, Manuel de Lucena finalizou, em 1986, com Carlos Gaspar o relatório intitulado “Metamorphoses du corporativisme? – associations d’intérêts et démocratie dans le Portugal post-autoritaire” que foi enviado para o IUEF. Mais tarde, publicaram este texto, numa versão corrigida, aumentada e traduzida para português, em duas partes, nos n.os 114 e 115 da revista “Analise Social”, entre 1991 e 1992.

Neste projecto, José Barreto tratou da CGTP-Intersindical e da UGT; Carlos Gaspar abordou a CIP e a CCP, confederações da indústria e do comércio; e Inês Mansinho, numa primeira fase, e, depois, Manuel de Lucena encarregaram-se da CAP e da CNA, confederações de agricultores. A preparação de dois dos quatro ensaios previstos, no âmbito do projecto internacional financiado pela Tinker Foundation, foi concluída até 1990: o de Carlos Gaspar sobre o associativismo comercial e industrial, intitulado “As aventuras das associações empresariais e a democracia portuguesa”; e o de José Barreto sobre a organização sindical portuguesa, com o título “A formação do sindicalismo moderno em Portugal”. A dinâmica da investigação levou a que os autores não se contentassem com este resultado e prosseguissem a investigação com vista a corrigir e a aprofundar essa primeira versão dos ensaios já entregues e a preparar a publicação, em Portugal, de quatro livros interconectados, mas autónomos sobre a evolução das associações portuguesas de interesses económicos (sindicais, empresariais e agrícolas) após o 25 de Abril.

Lucena, Manuel de.
Junta Patriótica do Norte (J.P.N.)
PT/AHS-ICS/AHSilva-GUE-JPN · Subsecção · 1916 - 1939
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

Junta Patriótica do Norte (J. P. N.) surge no seguimento da declaração de guerra da Alemanha a Portugal, a 20 de Março de 1916, com o propósito de prestar assistência aos mobilizados pela I Guerra Mundial (Pode ler-se no Art.º 1º "socorro aos necessitados por motivo de guerra"). Extingue-se oficialmente em 1937, embora os seus membros continuem activos até ao final de 1938, designadamente para fecho de contas. Alfredo Henrique da Silva fez parte da da Comissão Económica e foi vogal da Comissão Executiva. A pasta reúne um conjunto de documentos desde a fundação da J. P. N., como estatutos, organização, corpos gerentes, panfletos, convites, etc. E alguns recortes e folhetos sobre o Dia do Armistício. A maior parte da documentação compreende correspondência trocada com Alfredo Henrique da Silva a propósito do seu apoio (supõe-se que financeiro) à "Casa dos Filhos dos Soldados Portugueses", entre 1931 e 1939.

Distribuição de pão em 1919-1921
PT/AHS-ICS/AHSilva-GUE-PAO · Subsecção · 1919-1921
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

Documentos relativos ao serviço de distribuição de pão pela Câmara Municipal do Porto, sob a responsabilidade de Alfredo Henrique da Silva. O pão era distribuído gratuitamente junto de uma faixa populacional considerada pobre, ou seja, e de acordo com o cartaz informativo: "abrangendo esta designação todos os trabalhadores, operários ou empregados que vivam só do seu trabalho, sem outros rendimentos". O cartão de pão podia ser obtido pelos sem-família ou chefes de família (homens ou mulheres). Cada família tinha direito a uma senha diária com a indicação precisa da quantidade de pão a levantar, de acordo com o agregado. O plano entrou em funcionamento a 1 de Março de 1919.

Câmara Municipal do Porto