Lista onomástica de lentes da Universidade de Coimbra a quem terá sido enviada a publicação de William A. Cadbury, "Os Serviçaes de S. Thomé". A distribuição dos nomes está organizada por Faculdades (Teologia; Direito; Medicina; Matemática e Filosofia).
Lista onomástica de destinatários do envio da publicação de William A. Cadbury, "Os Serviçaes de S. Thomé". Contém dois campos, "Nomes" e "Moradas", embora nas moradas esteja apenas registada a cidade de residência.
Relação de cópias enviadas da publicação de William A. Cadbury, "Os Serviçaes de S. Thomé", com indicação das distribuídas gratuitamente. Documento possivelmente inacabado.
Notas manuscritas com cronologia sobre as movimentações de William A. Cadbury e Joseph Burtt na questão dos Serviçais de S. Thomé.
Rascunho manuscrito de carta a enviar a Zófimo Consiglieri Pedroso, na qualidade de Professor, onde AHSilva expõe a sua preocupação com a questão dos "Serviçais de S. Tomé". Explica o seu envolvimento no julgamento de Birmingham e, na sequência do relato de Consiglieri Pedroso na Sociedade de Geografia a propósito do tema, mostra-se disponível para enviar informações e documentos. O esboço não está datado, mas terá sido redigido depois da participação de AHSilva no julgamento de Birmingham, em 1908.
CARVALHO, Paiva de - "Alma Negra. Depoimento sobre a questão dos Serviçais de S. Tomé". Porto: Tipografia Progresso, 1912.
Jerónimo Paiva de Carvalho (Ex-Curador dos serviçais e colonos na Ilha do Príncipe) terá supostamente solicitado a AHSilva, por intermédio de um agente, apoio na publicação deste seu depoimento. Paiva de Carvalho, entretanto, negará a autoria do texto e qualquer envolvimento com o eventual agente cujo móbil, refere, seria prejudicá-lo publicamente.
O Governo português instaura um processo crime contra Paiva de Carvalho, na sequência da campanha de acusação de traição à Pátria movida pelo jornal "O Século" (que procurava também confirmar a autoria do Depoimento).
Em 1916, Jerónimo Paiva de Carvalho ainda mantinha e exounha a sua posição – já depois de absolvido das acusações de que fora alvo –, no livro CARVALHO, Jerónimo Paiva de, "A Desafronta. Defesa de um homem injustamente perseguido e caluniado. A Questão dos Serviçais de S. Tomé". Coimbra: Tipografia Literária (Edição do autor), 1916.
CARVALHO, Jerónimo Paiva de - "A Desafronta. Defesa de um homem injustamente perseguido e caluniado. A Questão dos Serviçais de S. Tomé". Coimbra: Tipografia Literária (Edição do autor), 1916.
Texto de Jerónimo Paiva de Carvalho onde refuta a autoria da obra "Alma Negra" e de uma carta posterior sobre o mesmo tema, a si atribuídas, e se defende dos processos judiciais daí resultantes. Foi acusado de roubo, peculato e maus tratos praticados ainda nas Colónias, acusações que, segundo o próprio, decorreriam de factos forjados e manipulados de modo a prejudicá-lo. Descreve as motivações de David Guedes de Carvalho, Freire de Andrade, como Director Geral das Colónias, do Marquês de Valle Flôr (proprietário de roças em S. Tomé) e, especialmente, o envolvimento de AHSilva, que Paiva Couceiro identifica como sendo agente e amigo de W. A. Cadbury. O livro está dividido nas seguintes secções: I. "O 'Alma Negra' e os corvos brancos"; II. "Os documentos"; III. "Os 'homens de bem'"; IV. "Bocadinhos d'oiro"; V. "Parce sepultis".
SILVA, Alfredo Henrique da - "O Monstro da Escravatura. A minha defeza na campanha levantada a proposito da publicação do folheto 'Alma Negra'". Porto: Tipografia Mendonça, 1913.
O livro tem apensa uma nota manuscrita com o que aparenta ser uma primeira versão de título: "A Escravatura em África. A minha defesa na campanha levantada a propósito da publicação do folheto 'Alma Negra'".
Caderno de notas de Alfredo Henrique da Silva intitulado: "Nota da distribuição do Monstro da Escravatura". Contém os nomes, e respectivos endereços, dos destinatários de "O Monstro da Escravatura".
Seis artigos de imprensa sobre "O Monstro da Escravatura". Dois correspondem a recortes, quatro foram mantidos na secção do jornal. Contém artigos de "O Século", "Independente" e "Damião de Góis", que datam de Abril, Maio e Julho de 1913.
Carta de AHSilva sem destinatário especifico (segundo o texto, dirigida aos amigos), redigida durante as campanhas acusatórias de que foi alvo na sequência da publicação de "Alma Negra" e do apuramento do seu autor. Tendo sido intimado para um processo de querela e acusado de boatos com dolo para o Estado e para a opinião pública, AHSilva solicita aconselhamento.
Transcrição do ofício de Freire de Andrade (de 10 de Feveiro de 1913) em nome da Direcção Geral das Colónias, onde acusa AHSilva de ser agente de William A. Cadbury e de ter insultado Portugal; transcrição (parcial?) do ofício do Ministro das Colónias e de outros dados referentes à sua acusação, designadamente a legislação invocada.
Cópia de carta enviada por AHSilva a Elísio de Melo solicitando-lhe uma intervenção junto de Afonso Costa a seu favor a propósito do processo judicial instaurado após a publicação do folheto "Alma Negra". Apenso à carta encontra-se uma cópia do memorial redigido por AHSilva em sua defesa, sobre o seu envolvimento na publicação do folheto "Alma Negra" e na questão dos serviçais de S. Tomé.
Rascunho manuscrito da declaração de AHSIlva para instruir o processo que pretendia apurar a autoria e responsabilidade da publicação do folheto "Alma Negra". Remete para as informações disponíveis no folheto "Monstro da Escravatura", publicado, segundo o próprio, em resposta a uma campanha jornalística, da sua autoria, onde esclarece o processo que deu origem à obra "Alma Negra". Remete para um "Dossier da Sociedade Anti-Esclavagista Portuguesa", para o Diário do Governo de 30 de Setembro de 1913, que seguiriam apensos à carta [original].
Rascunho de carta a enviar para Amaro Azevedo Gomes solicitando a sua intervenção como testemunha no processo judicial instaurado após a publicação do folheto "Alma Negra".
Rascunho de carta para Germano Martins sobre o processo judicial relacionado com a publicação do folheto "Alma Negra".
Carta ou cópia de carta dactilografada enviada ao Juiz do 2º juízo de Investigação Criminal do Porto, solicitando que sejam ouvidos, para testemunhar a seu favor no processo de que é arguido, os seguintes indivíduos: Amaro de Azevedo Gomes; Paulo José Falcão; Francisco Xavier Esteves; Rómulo Alves de Oliveira.
Cartão de visita de Paulo José Falcão (Advogado) solicitando a consulta do processo crime de AHSilva por um período de 48h.
"Diplomatic and Consular Reports. Portugal. Report for the year 1914 on the trade and Agriculture of Southern Angola". No. 5497 Annual Series. Ed. Foreign office and Board of Trade. London: Harrison and Sons, 1915.
Trata-se do relatório consular sobre comércio e agricultura no sul de Angola apresentado a: "both Houses of Parliament by Command of His Majesty", em Londres, em 1915.
Carta de William A. Cadbury, de 25 de Abril de 1917, sem destinatário específico, aludindo ao envio de uma cópia do relatório emitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre a contratação de trabalhadores nas colónias portuguesas da África Ocidental. Cadbury informa ainda que, por conselho do mesmo Ministério, resolveram levantar o boicote aos produtores de cacau portugueses.