O espólio pessoal de Deolinda Lopes Vieira (1883-1993) foi doado ao Arquivo de História Social pelo Eng. Victor Luciano após a morte da actriz Glicinia Quartim, filha de Deolinda Lopes Vieira e António Pinto Quartin. A documentação agora reunida segue de perto a trajectória biográfica de Deolinda Lopes Vieira: professora primária na Escola-Oficina n. 1 ( de influência anarquista e libertária) e no ensino oficial, dedicou-se à educação de crianças do ensino primário e infantil, colaborando em revistas pedagógicas; militante feminista, participou na organização de várias associações, entre elas o Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, desde a sua fundação em 1914 até à extinção em 1946; e na maçonaria feminina – Loja Humanidade do Direito Humano – desde a sua fundação em 1923. Alguma da documentação foi identificada como tendo pertencido a Adolfo Lima (1874-1943), figura destacada do grupo de pedagogos anarquistas portugueses da primeira metade do século XX, com quem a família Quartim privou de perto. Outra é dirigida ou pertenceu a António Pinto Quartim, nomeadamente correspondência ou documentos pessoais, como por exemplo a carteira profissional de jornalista. Sempre que tal acontece remete-se a consulta para o Espólio Pinto Quartim, já à guarda do AHS desde 1979.
Vieira, Deolinda Lopes.Existências: Anno I, Nº 1(18-03-1908), Nº 147 (11-10-1908)
Grupo de Propaganda SocialExistências: Ano I, Nº 1 (1910); Ano V, Nº 167 - 169, Nº 171 - Nº 173 (1916)
Criação de sindicatos de ofício; comício a realizar pela Comissão Executiva do Congresso Sindicalista
Antunes, Carlos.Os atentados da governação republicana: a lei da greve; repressão das greves; prisão de grevistas; a greve geral e o encerramento da Casa Sindical
Morais, Henrique de.Resposta a um manifesto editado pelo Grémio Futuro
Rates, José Carlos.Relatório a pedido da Federação Operária de Lisboa para o Congresso Operário de Tomar; 15 pp.
Federação Operária de LisboaCarestia de vida: comício a realizar no Parque Eduardo VII
União Operária NacionalPoemas dedicados ao sindicalismo e a Bartolomeu Constantino.
Lérias, Joaquim JoséDefensor dos operários do Arsenal da Marinha, Cordoaria e do operariado em geral.
Desenvolvimento agrícola : estradas, crédito, parcelamento dos latifundios, etc.
Congresso Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores RuraisPrisão de 21 mineiros de S. Pedro da Cova na sequência da crise de subsistência: falta e carestia do pão (milho)
União Operária Nacional17 reclamações da UON de carácter económico e político
União Operária NacionalAUTOR/EDITOR: A Federação do Livro e do Jornal /panfleto (a Federação do Livro e do Jornal «vai instar junto dos Sindicatos gráficos concitando-os a uma acção homogénea tendente ao robustecimento da organização gráfica e papeleira»); (1fl; 29 cm.)
Federação dos Trabalhadores do Livro e do JornalAUTOR/EDITOR: a Direcção do Sindicato dos Manipuladores de Pão, aderente à CGT / panfleto a convocar a classe para uma reunião sobre o cumprimento do trabalho diurno e o horário das 8 horas de trabalho), (1f.; 25 cm)
Sindicato dos Operários Manipuladores de PãoExistências: Ano I, Nº avulso (Outubro 1925), Nº avulso (Agosto 1925)
Núcleo da Juventude Socialista do PortoSobre as divergências entre os jornalistas e homens de letras acerca do espírito da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto. Os jornalistas afirmam o seu direito à sindicalização profissional.
As regalias eram as seguintes: serviços clínicos, biblioteca, concertos da Orquestra Filarmónica de Lisboa, descontos em hotéis, serviços de abastecimentos, descontos em artigos de vestuário, lãs e sedas na loja Eduardo Martins, descontos na mercearia Jerónimo Tavares da Silva e na livraria Casa do Livro, descontos em produtos na Farmácia Ferreira Pinto e na perfumaria Zinália, regalias para os beneficiários da FNAT (designadamente, almoços económicos, estadia na Colónia de Férias "um lugar ao Sol", etc.), descontos em teatros e cinemas, etc,
Sindicato Nacional dos Empregados Bancários do Distrito de Lisboa