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datas de existência
história
Primeiro diário da “África portuguesa”, fundado em 1923 por Adolfo Pina e que chegará na fase final da colonização portuguesa a ter 15 delegações no território e a ser distribuído por via aérea, vindo a atingir uma tiragem de 45 mil exemplares diários. Foi propriedade da Empresa Gráfica de Angola, que começou com capitais privados, de empresas e do Banco Nacional Ultramarino (Melo 1993, 143).
Criado como semanário, tornou-se bissemanário em 1924, passou a diário da tarde em Outubro de 1926 e fixou-se como matutino a 15 de Agosto de 1933. No ano do lançamento anuncia uma tiragem de 20 mil exemplares mensais (Fonseca 2014, 162). Depois de uma viagem de Pina à metrópole e ao estrangeiro, adoptou o grande formato, broadsheet, o cabeçalho e a divisão de páginas a sete colunas que manteve nas décadas seguintes. Durante mais de meio século, teve uma “gigantesca importância” no panorama da imprensa angolana e foi uma instituição, uma “verdadeira escola de formação de homens de imprensa” (Melo 1993, 143-45).