Zona de identificação
Código de referência
PT-AHS-ICS-CAHS-EE-CMLP/PCP (m-l)-14
Título
"A ARA e o Partido Revisionista. Edições Vanguarda", Edições Vanguarda, 1971
Data(s)
- 1971-01 (Produção)
Nível de descrição
Item
Dimensão e suporte
1 doc. (brochura); papel
Zona do contexto
Nome do produtor
(1964-1971)
História administrativa
O Comité Marxista-Leninista Português e a Frente Acção Popular marcam o início das organizações maoístas e marxistas-leninistas em Portugal.
O CMLP surgiu logo após a criação da FAP que tivera lugar em Janeiro de 1964 em Paris na sequência da ruptura e expulsão de Francisco Martins Rodrigues do PCP. Complementarmente à frente unitária constituída na FAP, o CMLP pretendia ser o embrião de um futuro partido comunista reconstruído, editando o órgão “Revolução Popular”.
Em 1965 a FAP/CMLP é afectada por várias prisões, entre elas a de João Pulido Valente, decorrente de uma infiltração da PIDE. O agente da PIDE infiltrado, Mário Mateus, será executado em Novembro desse ano. Em 1966 Francisco Martins Rodrigues e Rui d’Espiney são presos e as vagas repressivas fragilizam a FAP/CMLP que tinha como organização de juventude a União dos Estudantes Comunistas Marxistas-Leninistas [UEC (m-l)].
A FAP acabará por ser extinta, mantendo-se em actividade apenas o CMLP que em 1970, no V Congresso (reconstitutivo) do partido comunista, se transforma em Partido Comunista de Portugal (marxista-leninista) [PCP (m-l)], embora apenas em 1971 o facto tenha sido tornado público. O PCP (m-l) desenvolverá importante actuação na emigração, nomeadamente em França.
Uma série de divergências internas levam a que o PCP (m-l) em 1974 se cinda em duas facções, “Mendes” e “Vilar”, que se constituem como partidos distintos reclamando-se do mesmo nome.
O CMLP surgiu logo após a criação da FAP que tivera lugar em Janeiro de 1964 em Paris na sequência da ruptura e expulsão de Francisco Martins Rodrigues do PCP. Complementarmente à frente unitária constituída na FAP, o CMLP pretendia ser o embrião de um futuro partido comunista reconstruído, editando o órgão “Revolução Popular”.
Em 1965 a FAP/CMLP é afectada por várias prisões, entre elas a de João Pulido Valente, decorrente de uma infiltração da PIDE. O agente da PIDE infiltrado, Mário Mateus, será executado em Novembro desse ano. Em 1966 Francisco Martins Rodrigues e Rui d’Espiney são presos e as vagas repressivas fragilizam a FAP/CMLP que tinha como organização de juventude a União dos Estudantes Comunistas Marxistas-Leninistas [UEC (m-l)].
A FAP acabará por ser extinta, mantendo-se em actividade apenas o CMLP que em 1970, no V Congresso (reconstitutivo) do partido comunista, se transforma em Partido Comunista de Portugal (marxista-leninista) [PCP (m-l)], embora apenas em 1971 o facto tenha sido tornado público. O PCP (m-l) desenvolverá importante actuação na emigração, nomeadamente em França.
Uma série de divergências internas levam a que o PCP (m-l) em 1974 se cinda em duas facções, “Mendes” e “Vilar”, que se constituem como partidos distintos reclamando-se do mesmo nome.
Nome do produtor
História administrativa
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Produzido por Grupo de Base "A Vanguarda" do Comité Marxista-Leninista Português (C.M.L.P.).
O Grupo de Base Vanguarda era constituído por militantes que entraram em ruptura com a direcção do CMLP, de onde acabariam por ser expulsos. Se o grupo diz integrar o CMLP, este nega existir na organização qualquer grupo "A Vanguarda".
A Vanguarda viria a transformar-se em CPLAI (Comité Português de Luta Anti-Imperialista), em Novembro de 1970.
O Grupo de Base Vanguarda era constituído por militantes que entraram em ruptura com a direcção do CMLP, de onde acabariam por ser expulsos. Se o grupo diz integrar o CMLP, este nega existir na organização qualquer grupo "A Vanguarda".
A Vanguarda viria a transformar-se em CPLAI (Comité Português de Luta Anti-Imperialista), em Novembro de 1970.