Item 16 - "Continuemos, alarguemos e reforcemos um combate sem tréguas à Guerra Colonial-Imperialista!"

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Código de referência

PT-AHS-ICS-JL-EE-MRPP-16

Título

"Continuemos, alarguemos e reforcemos um combate sem tréguas à Guerra Colonial-Imperialista!"

Data(s)

  • [1972] (Produção)

Nível de descrição

Item

Dimensão e suporte

1 doc. (panfleto); papel

Zona do contexto

Nome do produtor

(1970-1978)

História administrativa

Movimento maoísta com origens na Esquerda Democrática Estudantil (EDE) fundado em 1970, a partir de um núcleo de estudantes, alguns deles a cumprir o serviço militar, e de jovens operários da zona de Vila Franca de Xira. Liderado por Arnaldo de Matos, definia-se como “organização embrionária do futuro Partido Revolucionário do Proletariado Português”, considerando nunca ter havido em Portugal um partido verdadeiramente comunista. O PCP será sempre o grande alvo do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado.
Com uma base essencialmente estudantil, revela também assinalável influência nos meios operários. Anima estruturas como a Federação de Estudantes Marxistas-Leninistas (FEML), o Movimento Popular Anticolonial (MPAC) ou a Resistência Popular Anticolonial (RPAC) e publicações como “Bandeira Vermelha” e “Luta Popular”. A partir de 1971 hegemonizaria a revista “O Tempo e o Modo”. Distinguiu-se pela linguagem dura, postura radical, agressividade, capacidade de agitação e mobilização e por aguerrida militância e activismo. A sua história ficaria marcada pelo assassinato do estudante José Ribeiro Santos em 1972.

O MRPP olhará com reservas para a nova ordem pós 25 de Abril de 1974 e apela à mobilização revolucionária das massas com a máxima “A revolução está na Ordem do dia”. Outra máxima revelava a importância que sempre conferira à luta anticolonial, “Nem mais um soldado para as colónias”, conjugada com apelos à deserção com armas. Uma das mais activas e relevantes organizações durante o Processo Revolucionário, o MRPP é proibido de participar nas eleições para a Assembleia Constituinte e dezenas de militantes seus são presos em 1975. Data deste período a cisão interna entre as chamadas “linha vermelha” e “linha negra”, bem como alguma aproximação ao Partido Socialista no combate ao PCP. Apoiará a candidatura de Ramalho Eanes à Presidência da República em 1976. A partir de 26 de dezembro de 1976, o MRPP, após Congresso, passou a designar-se Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, com a sigla PCTP/MRPP.

Fizeram parte do MRRP elementos como Fernando Rosas, Amadeu Lopes Sabino, José Luís Saldanha Sanches, José Lamego, Maria José Morgado, Vítor Ramalho, Aurora Rodrigues, António Monteiro Cardoso, José Durão Barroso ou Ana Gomes.

Nome do produtor

(1972-197?)

História administrativa

Nome do produtor

História administrativa

Entidade detentora

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Avaliação, seleção e eliminação

Incorporações

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