Relatório sobre a situação da educação em quatro países da América Latina: Brasil; Colômbia, Equador e Bolívia.
Instituto de Investigação das Nações Unidas para o Desenvolvimento SocialExistências:
1974 (edição em francês, com o título: A classe operária: organe cantral du parti communiste du Bresil) : Nº 81; Nº 85; Nº 88; Nº 90.
1975: Nº 93 a Nº 102
1976: Nº 103 a Nº 111
1977: Nº 112, Nº 114 e Nº 115.
Constituição do Tribunal Russell no Brasil.
Tribunal Russell/Tribunal Internacional de Crimes de GuerraPostais oriundos das regiões autónomas da Madeira e Açores e de Itália, Moçambique e Brasil datados de 1948 e 1952. A maioria dos postais foi enviado, contendo correspondência da família Pina-Cabral.
Pina Cabral, Daniel Pereira deÀcerca de uma entrevista concedida por Afonso Costa, em França, em Agosto de 1933, ao correspondente do «Primeiro de Janeiro» que apesar da censura foi distribuída clandestinamente pelo país - sobre a política financeira de Salazar; 17 pp.
Costa, Afonso.Esta carta é endereçada a Neno Vasco.
Pinho, Adelino Tavares de.Álbum proveniente de Elaine Sanceau, amiga da família Pina-Cabral. Contém 164 fotografias, retratando vários momentos do quotidiano e várias geografias da América do Sul. Entre elas destacam-se: Asunción (capital do Paraguai) e o rio Paraguai; Corumbá (cidade brasileira localizada no Estado de Mato Grosso do Sul); Puerto Suárez, Santiago e San José de Chiquitos, Cochabamba, La Paz (Bolívia).
Para além disso, contém 37 fotografias avulsas, sendo uma parte delas repetidas e outras não incluídas no álbum. Destaca-se uma fotografia da tripulação do navio H.M.S Pelarus que, em fevereiro de 1909, chegou à cidade peruana de Iquitos com o objetivo de promover as exportações britânicas para este país. No verso da fotografia encontra-se a identificação de todos os fotografados, destacando-se o apelido Sanceau.
O álbum contém ainda dois retratos de família idênticos sendo, muito provavelmente, da família de Elaine Sanceau (foram produzidos em Montreux, localidade Suíça onde a família viveu antes de partir para o Brasil).
Sanceau, ElaineÁlbum proveniente de Elaine Sanceau, amiga da família Pina-Cabral. Contém 85 fotografias tiradas por Thomas Whiffen (militar e antropólogo) entre 1908 e 1909 durante a sua expedição amazónica.
Produzidas no âmbito da sua presença na região de Putumayo (região amazónica localizada no sul da Colômbia), estas fotografias ambicionavam ser um retrato antropológico das tribos locais. Para além das fotografias das populações locais, o álbum contém ainda um retrato de Thomas Whiffen e um breve texto introdutório.
As fotografias que compõem o álbum também se encontram no seu livro "The North-West Amazons: Notes of Some Months Spent Among Cannibal Tribes", publicado em 1915.
Sanceau, ElaineNotícia sobre assembleia extraordinária da Secção Regional da Ordem dos Médicos que reuniu para leitura e discussão do relatório elaborado por uma comissão, nomeada em 1958, encarregue de elaborar um estudo sobre a carreira médica e que avalia o estado sanitário do país. O texto do comunicado foi publicado no jornal 'Estado de São Paulo'.
Mota, João SantanaPublicado na revista Vozes de Petrópolis, em 1 de Novembro de 1913; contra a fundação da Escola Ferrer em Petrópolis
Sinzig, Pedro.Martins, Ernesto Candeias (2020). "Educação (especial), métodos de ensino e instituições destinadas à surdez em Portugal: Visão sociohistórica no Séc. XIX e inícios do XX" in
Revista Temas em Educação, João Pessoa, Brasil, v. 29, n.2, p. 96-118.
Trata-se de um estudo histórico-descritivo que aborda a educação especial às crianças surdas-mudas no séc. XIX e começos do XX, em Portugal. O seu marco conceptual assenta em fontes documentais e arquivísticas e de outras fontes secundárias no âmbito da História da Educação (Especial) sobre surdos. A nossa argumentação historiográfica, de teor hermenêutico (analítica) incide na educação, ações de ensino (métodos) aos surdos e nas iniciativas institucionais para essas pessoas com deficiência sensorial, ditas‘anormais’ na época. O debate entre as técnicas de ensino aos surdos (oralismo, gestualismo), no âmbito de uma pedagogia diferenciada, acompanhou as tendências europeias divulgadas (métodos: francês e alemão). Em oitocentos, criaram-se classes/aulas e instituições, com o apoio dos municípios e misericórdias (Lisboa, Porto) e de filantropos ou beneméritos, destacando-se o papel da Casa Pia de Lisboa, instituição pioneira na educação dos surdos-mudos. Os nossos objetivos são os seguintes: compreender a existência de uma pedagogia nacional para os surdos (séc. XIX e parte do XX) e respetivas iniciativas educativas; analisar os métodos ou técnicas de ensino (oralista, gestual) seguidos por alguns pedagogos em instituições; compreender a organização de estudos do Real Instituto para surdos-mudos da Casa Pia e as principais características de aprendizagem. Este retrospecto histórico sobre educação da surdez intenta configurar práticas, orientações metodológicas e propostas educacionais, algumas diferentes, que desenvolveram muitas capacidades nos surdos, apesar de limitações. Toda esta visão historiográfica feita em 4 pontos do texto permitiu conhecer os caminhos percorridos pela comunidade surda, as suas dificuldades e lutas e as formas de intervenção.
MORAES DE ALMEIDA, J.; FLORENCE GIESBRECHT, D. “Criar cidadãos perfeitos para uma República máscula, forte e virtuosa”: o Primeiro Congresso Nacional Feminista e de Educação em Lisboa (1924) e a modernização da desigualdade. Revista de História Regional, [S. l.], v. 29, 2024. DOI: 10.5212/Rev.Hist.Reg.v.29.23653. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/rhr/article/view/23653. Acesso em: 6 nov. 2024.
Organizado pelo Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (CNMP), o Primeiro Congresso Feminista e de Educação ocorreu entre os dias 4 e 9 de maio de 1924, em Lisboa. Na ocasião, foram apresentadas e discutidas teses que versaram sobre temáticas relacionadas aos direitos políticos e cívicos, à educação, à assistência social, à higiene e saúde da mulher. Aproveitando a efeméride, propomos uma análise historicizada do evento, especialmente de algumas das teses, que mobilize reflexões sobre as relações intrínsecas entre certo feminismo e um projeto de nação higienista, focado no aprimoramento da raça. Sem querer reduzir as expressões feministas do início do século XX a uma definição engessada – mesmo porque os conflitos no interior do CNMP apontam para uma variedade de posturas relativamente à emancipação do sexo feminino –, pretendemos chamar a atenção, tal qual Susan Besse bem delineou ao estudar o caso brasileiro, para uma “modernização da desigualdade”. Para a historiadora, o casamento, a sexualidade, a maternidade e a educação feminina – temáticas recorrentemente presentes nas discussões feministas do final dos Oitocentos e nas primeiras décadas do século XX – adquiriram enorme importância, uma vez que a “reprodução limpa” foi encarada como forma de superar o atraso e a degeneração de determinadas nações. Assim, nossa hipótese é a de que o feminismo institucional representado pelo CNMP, ao reivindicar dignidade e igualdade de oportunidade às mulheres, encontrou lugar no engenhoso projeto de reforma social fundamentada em preceitos eugênicos, sustentados, principalmente, através do discurso médico-antropológico. Neste, “a mulher” foi convocada a carregar o pesado fardo de civilizar sua família, assumindo um papel fundamental ao Estado, embora conservador: o de esposa e mãe, educada para administrar o lar e criar “cidadãos perfeitos para uma República máscula, forte e virtuosa” – palavras de Julieta Ribeiro, autora da tese A mulher naturista.
Espólio pessoal, composto por um conjunto diversificado de correspondência trocada no âmbito das várias atividades cívicas e religiosas de Luís Henrique da Silva (1921-1974); documentos pessoais, sobretudo correspondência familiar, diversos conjuntos de fotografias e documentação avulsa sobre as várias viagens que realizou ao Reino Unido, Estados Unidos da América, Canadá e Brasil (1910-1972); documentação referente ao seu percurso profissional no Instituto Comercial e Industrial do Porto e enquanto sócio e presidente do conselho de administração da Fábrica de Chocolates Imperial, S.A.R.L. em Vila do Conde (1932-1977); documentação referente à sua actividade cívica e religiosa na Aliança Evangélica Portuguesa, Beneficência Evangélica do Porto, Associação Cristã da Mocidade e Igreja Evangélica Metodista Portuguesa (1931-1975) e um conjunto de jornais, como o jornal Portugal Evangélico (1920-1930) e O Primeiro de Janeiro (1968-1970).
Silva, Luíz Henrique da.Conjunto diversificado de documentação de âmbito pessoal. Contém correspondência trocada entre 1908 e 1967 com familiares e, em particular, com Alfredo Henrique da Silva, pai de Luis Henrique da Silva; correspondência com fotografias, diversos conjuntos de fotografias e documentação avulsa como documentos de identificação, cadernos de notas e esboços de cartas, postais, traduções, carta ao Bispo do Porto em 1958 e exemplar do Programa para Democratização da República (31 de janeiro, 1961); cadernos de notas, brochuras, programas culturais, postais, fotografias, etc. sobre as várias viagens realizadas por Luís Henrique da Silva: Escócia e Reino Unido (1910-1911); Woodbroke (1911); Nova Iorque, Boston e Canadá (1927) e Rio de Janeiro (1972).