Editado pelo MSACP. Carta que acompanha o texto de intervenção dos movimentos da África Austral à 8ª sessão da Conferência dos Ministros Africanos do trabalho em 11 de Novembro de 1968, em Alger.
MSACP - Mouvement de soutien aux peuples de l'Angola et des autres colonies PortugaisesBoletim editado pela Comissão da F.P.L.N em Hauts-de-Seine. Contém: nº1, fev. 1968.
Por a proveniência ser desconhecida a lógica que presidiu à organização desta documentação foi temática. Encontram-se documentos relativos, sobretudo, aos movimentos nacionalistas das então colónias portuguesas (essencialmente Angola, Moçambique e Guiné-Bissau e, respectivamente, MPLA, FRELIMO e PAIGC), mas também referentes a outros movimentos destes e de outros países. A documentação engloba ainda temas relacionados com a questão colonial, o colonialismo e a descolonização. Contém também documentação posterior às independências africanas.
Brochura editada pela CONCP (Conferências das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas), em homenagem ao Comandante Hoji Ia Henda. Reproduz texto de Agostinho Neto, presidente do MPLA. Fotografia da capa: Augusta Conchiglia.
CONCP - Conférence des Organizations Nationales des Colonies Portugaisesn.º 6, Abril/Maio de 1969. Editado pelo Angola Comité (Amesterdão)
Angola ComitéVol. IV, n.º 1, Maio-Junho de 1969. Subordinado ao tema: "Khartoum Conference and Six Liberation Movements" (MPLA, FRELIMO, PAIGC, ANC (African National Congress) e ZAPU (The Zimbabwe African People's Union), SWAPO (South West African People's Organisation)
Nº4 [1969].
Publicação da Federación Mundial de la Juventud Democrática, editada em Budapeste (Hungria), em solidariedade com os povos árabes e com os das colónias portuguesas e da África Austral.
Temas: morte do combatente do MPLA Hoji la Henda (José Mendes de Carvalho), controlo da região de Boé pelo PAIGC (Guiné-Bissau), declaração do Comité Central da FRELIMO a propósito da morte de Eduardo Mondlane (Moçambique), situação em Angola.
Publicação da Associação Académica de Direito de Direito de Lisboa: luta de classes; do fascismo ao capitalismo monopolista; imperialismo; guerra colonial.
Associação Académica da Faculdade de Direito de LisboaCondenação do Governo português pela OIT, pela sua acção em África (apoio da OIT à «luta legítima dos povos de Angola, de Moçambique e da Guiné pela autodeterminação, as liberdades civis e as liberdades sindicais»)
Confédération Mondiale du Travail (CMT) e l' Organisation Européene (CMT)Comunicado da LUAR de apoio ao movimento grevista, de apelo à luta armada, contra a guerra colonial e as prisões políticas
Boletim do Comité de Refugiados na Holanda, organização associada aos Núcleos O Comunista/OCMLP (Cordeiro, 2020). Contém: s.n., ago. 1972; nº2; out. 1972 e nº3; fev. 1973.
Páginas Anticolonialistas, publicação do Comité Informação Portugal. Contém: nº1; 1972 e nº2; 1973.
Publicação do SEEPE com o objectivo de denunciar o colonialismo: reprodução de discurso de Agostinho Neto, presidente do MPLA, em conferência internacional.
SEEPE - Secretariado dos Encontros dos Estudantes Portugueses no EstrangeiroPublicação de portugueses no estrangeiro editada em Londres.
Inclui artigo de Basil Davidson, entrevista a Amílcar Cabral e informações de apoio a desertores e refractários.
Contém:
"Ao povo de Lisboa", Comité Executivo da Zona Karl Marx, [1972], convocando para manifestação dia 26 de Maio;
"Aos operários e camponeses, aos militares e aos estudantes, a todos os explorados", [1970] (dois exemplares)
"Guerra do povo à guerra colonial imperialista", Comité "O Oriente é Vermelho" da Zona Karl Marx, [1972], convocando para manifestação dia 25 de Fevereiro na Praça do Chile
Organização na esfera do MRPP dirigida aos soldados e marinheiros.
RPAC - Resistência Popular Anti-colonialNa sequência da convocatória dos CLAC's ligados ao CMPLP/PCP (ml) para manifestação de dia 19 de Fevereiro no Martim Moniz, os CLAC's ligados ao MRPP denunciaram a referida manifestação como uma armadilha da PIDE/DGS, tendo convocado outra manifestação anti-colonial para dia 25 de Fevereiro na Praça do Chile.
Contém:
[Panfleto] "Todos à manifestação na Praça do Chile, dia 25 de Fevereiro às 18:30", CLAC, 1972
[Panfleto] "Uma vez mais a propósito de uma manobra provocatória de diversão". CLACs. [1972]
[Panfleto] "A burguesia e certos 'associativos' que em económicas roubam a agitação dos CLACs sabotam a propaganda anti-colonial nas escolas". 1972
Números 1-5 dos cadernos necessarios, 3 exemplares do extra "Textos" número 1 com o título "A proposito da pratica, A proposito da contradição - Mao Tse Tung", dois folhas duplicadas avulsas dos paginas 37-40 do número 5.
Textos no nº1:
“Situação e Perspectivas em Portugal”; Aproximações Críticas à Viagem de Marcelo Caetano ao Porto”; “Eleições 1969”; “Problemas Estudantis”; “O Colonialismo Português e os Movimentos de Libertação”; “Dicionário de Política”; “As Vias do Socialismo”.
Casa Comum
Textos no nº2:
“Situação e Perspectivas em Portugal II”; “Eleições 1969 II”; “A Reunião de São Pedro de Moel”; “Conversa em Família - Reflexões”; “Problemas Estudantis”; “Uma Conversa em Família ou O Mito da Dificuldade de Improvisar”; “O Colonialismo Português e os Movimentos de Libertação”; “A Guerrilha Africana ao Assalto dos Baluartes Brancos”; “Dicionário de Política”.
Textos no nº3:
"Denúncia da Repressão"; "A Destruição Sistemática de seres humanos"; "Situação e Perspetctivas em Portugal"; "Em Torno da "Unidade""; O Terceiro Encontro do Movimento Democrático Eleitoral"; O Colóquio da Habitação"; O Colonialismo Português e os Movimentos de Libertação"; A Guerrilha Africana ao Assalto dos Baluartes Brancos"; "Documento: Carta Aberta á Conferência Episcopal do Uganda"; "Vitorino Magalhães Godinho e o Socialismo no Futuro de Portugal"; "Dicionário de Política"
Textos no n.º 4:
Testamento Político de Ho Chi Min (Vietname); Denúncia da Repressão (sobre situação dos presos políticos na Cadeia do Forte de Peniche); O fim das eleições; O Colonialismo Português e os Movimentos de Libertação; Do Desenvolvimento Progressivo (sobre questão colonial); A Luta por Moçambique; Brasil 1969; Dicionário de Política; Irrealismo e Realismo (texto da CDE de Lisboa).
Textos no n.º 5:
Editorial; IL MANIFESTO ainda um trabalho colectivo; Luta de Classes e Sindicalismo; Denuncia da Repressao; Colonialismo Português e os Movimentos de Libertação: o poder das armas amilcar cabral
Extra "Textos nº1": Razões para esta Publicação, a propósito da prática, a propósito da contradição
cadernos necessariosExposição "Amilcar Cabral," Palácio Baldaya, org. pelo IHC. Documento: da série JL-MNA-73: PAIGC actualités, nº 35. Foi digitalizado externamente e seguiu para exposição. Comissão Comemorativa dos 50 anos 25 de Abril
"A exposição sobre Amílcar Cabral é inaugurada no ano em que passa meio século sobre o seu assassinato (1973, Conacri), e conta a história do revolucionário que – ao lado dos seus camaradas do PAIGC – contribuiu decisivamente para o fim do último império colonial europeu. Mostra objetos e correspondência de Cabral, mas também imagens, sons e textos que outras e outros lhe têm dedicado. É uma exposição sobre Amílcar Cabral e as suas vidas posteriores.
“Amílcar Cabral foi uma figura destacada do século XX cuja memória permanece, seja no imaginário político ou no nome das ruas de vários países do hemisfério Sul, da África do Sul ao Brasil. A sua vida é hoje motivo de renovado interesse em África, assim como nas periferias de capitais europeias, em universidades ocidentais ou nos principais canais televisivos mundiais”, explica José Neves, membro da Comissão Científica da iniciativa.
No Palácio Baldaya estarão 50 peças que permitem uma viagem pela vida do agrónomo e líder nacionalista, mas não só: “Cada uma das peças expostas leva-nos a momentos e lugares da vida de Cabral, enquanto indicia o tempo, o espaço e a experiência de quem o conheceu, vigiou, admirou, filmou, retratou ou cantou. Cabral está omnipresente, mas muitas das 50 peças que exibimos têm protagonistas próprios, da fotógrafa italiana Bruna Polimeni ao músico angolano David Zé, passando pelo líder ganês Kwame Nkrumah”, acrescenta o historiador.
A partir da exposição, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril vai promover iniciativas diversificadas – mesas redondas, concertos, visitas guiadas e cinema –, incidindo sobre temas como liberdade, colonialismo, luta anticolonial e descolonização.
A iniciativa tem curadoria científica de José Neves e Leonor Pires Martins, consultoria de Alfredo Caldeira; Arquitetura de Ricardo Santos e Miguel Fevereiro; e Grafismo de Vera Tavares. Conta, enquanto parceiros, com a Junta de Freguesia de Benfica, a Fundação Amílcar Cabral, o Laboratório Associado IN2PAST, a Associação TCHIWEKA de Documentação, e a Fundação Mário Soares e Maria Barroso."