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Descrição arquivística
PT/AHS-ICS/AB-MNA-01 · Item · 1967-10
Parte de Colecção António Barreto

Edição do MPLA. Reproduz os documentos apresentados à Conferência sobre os aspectos jurídicos, económicos e sociais dos refugiados africanos em Adis Abeba, 9-18 de Outubro de 1967

MPLA - Movimento Popular de Libertação de Angola
PT/AHS-ICS/DIV-06Cu-2024-10 · Item · 2024
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

O "Congresso Internacional A Imprensa de Exílio(s)", organizado pelo Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português (GIEIPC-IP), estimulou o AHS, o Centro de Documentação 25 de Abril e a Fundação Mário Soares e Maria Barroso, a trabalharam conjuntamente para levantar imprensa dedicada ao tema nos três arquivos, bem como sinalizar o seu tipo de acesso, livre ou por consulta presencial. Resultou em disponibilizar ao público o ficheiro "Imprensa de Exílio e Emigração (oposição à ditadura, 1926-1974)", uma primeira lista Excel de fontes de imprensa sobre a história das diversas correntes políticas da oposição à Ditadura Militar e ao Estado Novo que se organizaram no exílio, assim como sobre a história dos movimentos de libertação das ex-colónias portuguesas e organizações unitárias anticoloniais, cujos secretariados gerais e representações se estabeleceram também no exílio. Na perspectiva dos recursos das instituições de memória envolvidas neste projeto, a lista permite entender em que medida os 3 acervos se completam virtualmente, facilitando uma gestão articulada das políticas futuras de digitalização. Permitiu, ainda, propor uma reflexão em torno de modelos de harmonização da metainformação gerada por cada uma das instituições, para o caso da imprensa periódica. Neste trabalho foram identificados cerca de 200 títulos de imprensa deste tema partilhados pelas 3 instituições.

Com base nesse levantamento, o AHS consolidou no seu catálogo digital o assunto Imprensa em Exílio, para refletir as publicações que dispõe, que inclui oposição portuguesa e movimentos de libertação no exílio.

PT/AHS-ICS/DIV-05M-010 · Item · 2024-10
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Fontes de vários fundos que o AHS salvaguarda têm potencial para a história da ruralidade portuguesa. O inventário detalhado de documentos de gestão de grandes propriedades latifundiárias, como da Casa Barão de Almeirim (1794-1959) ou da Casa Agrícola da Herdade da Palma (1873-1960) fazem parte do catálogo digital do AHS há algumas décadas. Dedicamos este número a enquadrar algumas outras fontes ligadas à história agrária, mais modestas em tamanho, e relativas a um período mais curto, do final do Estado Novo até ao PREC, mas não menos empolgantes, também em catálogo, para consulta presencial com marcação.
Continuamos a apostar em textos que explorem ora fontes ora um pouco da história do AHS. Contamos neste número com Kátia Favilla, estudante do DANT, e com a usual Escolha do Arquivista por João Pedro Santos, que abordam a extinção dos Grémios da Lavoura após o 25 de abril de 1974, revelando dimensões distintas da investigação que Manuel Lucena coordenou sobre esta, durante o PREC. Oskar Ruschmann escreve sobre o estágio Erasmus+ que fez no AHS, durante o verão, onde a imprensa do final do Estado Novo bem como do PREC lhe deixou impressões fortes sobre história contemporânea portuguesa e da importância de contactar com fontes. Divulgamos novos documentos em acesso livre no fundo de Pinto Quartin PQ), e algumas novidades no catálogo, em acesso livre, ou por consulta presencial.
Temos notícias também ao nível de parcerias de catalogação, sobre imprensa em exilio. Por fim, queremos convidá-los para a finissage da exposição O Pão, A Paz, a Habitação, que conta com o lançamento de Portugal em Mudança, onde António Costa Pinto, doador dos autocolantes que lhe deram o mote, será um dos comentadores. Boas leituras. Inês Ponte

«Les actes criminels du soi-disant "GRAE"»
PT/AHS-ICS/AB-MNA-11 · Item · post. 1968
Parte de Colecção António Barreto

Comunicado do Comité Director do MPLA, sobre os crimes perpetrados no território da República Democrática do Congo pelo GRAE, contendo lista dos militares do MPLA assassinados nos campos de concentração de Kinkuzu e Kamuna entre 1966 e 1967 e lista de evadidos.

MPLA - Movimento Popular de Libertação de Angola
Colecção João Pina-Cabral
PT/AHS-ICS/JPC · Fundo · 1905-1956

Coleção composta por documentação que abrange a atividade científica e pessoal do antropólogo João Pina-Cabral.
No caso da atividade científica, contém um maço com fotocópias do registo do trabalho pago a jornaleiros entre 1951 e 1974, anotadas a manuscrito e dois maços de fotocópias do primeiro maço. A documentação original pertence Arquivo Familiar da Casa dos "Morgados de Landim" e estas cópias foram produzidas durante o seu trabalho de campo em Ponte de Barca (1978-1985); 40 cassetes com entrevistas realizadas durante o seu trabalho de campo em Macau (1989-1991) e um conjunto variado de jornais macaenses e outras publicações (1995-1996).

No caso da atividade pessoal, a coleção contém um álbum de cartões postais (1905) e dois álbuns fotográficos (1908-1909 e 1909-1956) provenientes de Elaine Sanceau (1896-1978), amiga da família Pina-Cabral; um álbum de cartões postais e vários postais avulsos recolhidos pelo Comandante Daniel Pina Cabral, avô de João Pina-Cabral, durante um périplo por África (1924); um álbum contendo um estudo realizado pelo comandante Daniel Pina Cabral (entre 1939-1940) sobre a farolagem na costa de Angola e um conjunto variado de postais avulsos recolhidos por João Pina Cabral e por Ana Avelina Dos Santos de Pina Cabral (mãe de João Pina-Cabral).

Pina-Cabral, João
Colecção César Oliveira
PT/AHS-ICS/CO · Fundo · 1911-1992

Documentação muito distinta, acumulada por César Oliveira.
Um conjunto é formado por correspondência, provas tipográficas e recortes da imprensa, da autoria de Alexandre Vieira [1º conjunto]. Outro inclui cerca de cinquenta panfletos da oposição política ao Estado Novo (anos 30-40), que completam os existentes no Espólio Pinto Quartim [2º conjunto]. Outro conjunto engloba documentação que reflecte a acção política de César Oliveira quer enquanto dirigente político (MES, ASDI, UEDS, PS), quer enquanto deputado e reporta-se toda ela ao período posterior ao 25 de Abril. [3º conjunto]. Reune também conjuntos de documentação sobre Movimentos Nacionalistas Africanos como também sobre o Movimento estudantil.

[o 1º conjunto está fora de catálogo, o 2º corresponde a DOC - Oposição ao Estado Novo, o 3º conjunto está por tratar, ACTIVIDADE POLITICA, 2024-08, ip]

Oliveira, César.
Colecção Associação Tchiweka de Documentação
PT/AHS-ICS/CATD · Fundo · 1960-1975

Conjunto de 44 números avulsos de 11 publicações com carácter periódico, publicados entre 1960 e 1975, abrangendo o período pré independência de Angola, e 2 números de uma publicação activa em maio e junho de 1975.
A maioria das publicações da coleção foram produzidas pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA): Boletim de Informação (1960); Vitória ou Morte (1962-1973); Boletim do Militante (1964-1965); Leopardo (1968-1969); Angola in Arms (1971); A Vitória é certa! (1972-1974); Vitória Certa (1975) e Organização da Mulher Angolana - Quartely Issue (1973). A coleção é ainda composta por exemplares das seguintes publicações: Angola Cultura e Revolução (1964), Bulletin d'lnformation Pour la Cooperation à une Encyclopedie Africaine (1965), Angola - Órgão da Liga Nacional Africana (1974) e O Angolense - Semanário Independente Defensor da Unidade Angolana (1975).

A coleção contém publicações em português, francês e inglês.

Associação Tchiweka de Documentação
Congresso Imprensa de Exílio
PT/AHS-ICS/DIV-06Cu-2024-10B · Item · 2024-05-22 - 2024-10-11
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Congresso A Imprensa de Exílio(S): catalogação colectiva
O AHS juntou-se ao Grupo Internacional de Estudos da Imprensa Periódica Colonial do Império Português (GIEIPC-IP) na Comissão Organizadora do seu 1º Congresso Internacional em Coimbra sobre A Imprensa de Exílio(s), previsto para 10 e 11 de outubro de 2024. Através do GIEIPC-IP temos nos últimos meses trabalhado
conjuntamente com o Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra e com a Fundação Mário Soares e Maria Barroso, para levantar documentação periódica de imprensa em exílio nos três arquivos. Para além desse levantamento, o AHS está a consolidar no seu catálogo digital o assunto Imprensa em Exílio.

PT/AHS-ICS/DIV-02B-2010-10 · Item · 2010-10
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Cova, A. (2010). "O Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (1914-1947)" in Notícias: temas e notícias da cidadania e da igualdade de género, 84, pp. 14-18. https://repositorio.ul.pt/handle/10451/12069

Nascido em Lisboa em 1914 e encerrado pelo Estado Novo em 1947, o CNMP foi a mais duradoura associação de mulheres em Portugal. Um terço (os doze primeiros anos) da existência do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (CNMP) é passado num regime republicano, enquanto os dois terços seguintes (vinte e um anos) o são numa ditadura militar (1926-1933) e sob o Estado Novo que se inicia em 1933. O período de ouro do CNMP acontece nos anos vinte, com a organização de dois congressos feministas (1924 e 1928) sob a longa presidência de Adelaide Cabete, de 1914 a 1935. É precisamente este período republicano que nos interessa evocar rapidamente, dando a ênfase sobre a génese do CNMP que era uma federação feminista.

PT/AHS-ICS/DIV-02C-2020-11 · Item · 2020-11-27
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Saragiotto, Maira Fernanda dos Santos (2020). Maria Lamas e As Mulheres do Seu País: Construção de narrativas através de olhar de mulher, jornalista e intelectual [Tese de Mestrado em História e Património - Ramo Estudos Locais e Regionais - Construção de Memórias], Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Repositório do Iscte. https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/131859/2/440021.1.pdf

Esta dissertação presente analisar as circunstâncias do desenvolvimento e publicação da obra As Mulheres do Meu País, escrita pela jornalista portuguesa, Maria Lamas, entre
os anos de 1948 e 1950. Trabalho publicado inicialmente em fascículos e que em 2002 ganhou uma nova edição pela editora Editorial Caminho. A obra surgiu tanto como denúncia das políticas impostas às mulheres durante Estado Novo (1933-1974), quanto para identificar e registar quem eram as trabalhadoras portuguesas: camponesas,
mulheres do mar, operárias, trabalhadoras domésticas e outras profissionais. O presente trabalho analisa os contextos em que se produziu essa publicação, o percurso
de Maria Lamas na sua preparação e explora o seu conteúdo. Procurou-se detetar o olhar comprometido e atento da autora à diversidade das mulheres do seu País, às
relações e condições de trabalho. Anotaram-se as condicionantes de construção de um repositório de informação, raramente explorado,assim como as variáveis observadas na construção de identidades plurais das mulheres deste País.

Espólio Pinto Quartin
PT/AHS-ICS/PQ · Fundo · 1883-1970

Espólio pessoal de António Tomás Pinto Quartin, constituido quer por documentação de natureza pessoal, quer por panfletos, brochuras, jornais, revistas, e alguns objectos que foi acumulando. Espelha a actividade jornalística e política de Pinto Quartin, contendo ainda correspondência pessoal com políticos e intelectuais da época, e vários dos seus interesses culturais, com especial ênfase no teatro. Espelha também a relação conjugal de longa data (de 1916 a 1970) com Deolinda Lopes Vieira (1888-1993), professora primária.
Reúne fontes de grande potencial para a história social e política dos últimos anos da Monarquia Constitucional e da I República e para o estudo da Oposição política ao Estado Novo, cobrindo sensivelmente o período de finais do século XIX até aos anos 50 do século XX.

Quartin, António Tomás Pinto.
PT/AHS-ICS/DIV-02C-2017-10 · Item · 2017-10
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Almeida, Andreia da Silva. (2017). "A saúde no Estado Novo de Salazar (1933-1968) : políticas, sistemas e estruturas" [Tese de doutoramento em História, na especialidade de História Contemporânea, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. https://repositorio.ul.pt/handle/10451/30337

O presente trabalho de investigação centra-se na análise das políticas de saúde levadas a cabo pelo Estado Novo durante a governação de Salazar, desde o seu início, em 1933, até ao seu ocaso, em 1968. Numa perspectiva global, procedeu-se à análise da evolução dos vários subsistemas – sanitário, assistencial, previdencial - e das respectivas estruturas sanitárias, analisando com maior precisão a evolução do sector hospitalar, que se tornaria central para o regime. Observou-se, da mesma forma, a evolução orgânica do sector, tendo em conta a sua fragmentação por vários ministérios, enfatizando, contudo, a evolução política do Subsecretariado de Estado da Assistência Social e, posteriormente, do Ministério da Saúde e Assistência. Numa dinâmica comparativista, apontaram-se algumas influências internacionais a que foi sujeito o sector, nomeadamente a sua relação com a O.M.S., bem como os ecos, em Portugal, da criação do National Health Service, no Reino Unido. Numa perspectiva globalizante, analisaram-se algumas vozes críticas às orientações políticas nesta área, nomeadamente as levantadas pela oposição preconizada pelo P.C.P., pela pressão da Ordem dos Médicos e de alguma opinião pública, bem como de alguns movimentos católicos. Contextualizadas no âmbito da evolução global do regime, foram apontadas, para o período em estudo, duas fases de fomento das políticas sanitárias concomitantes com dois grandes períodos de crise do Estado Novo, durante o período correspondente à II Guerra Mundial e em 1958, no rescaldo das eleições presidênciais. O presente estudo analisou, ainda, a ideologia do regime face ao papel do Estado na área da saúde, bem como a evolução de algumas profissões sanitárias e a relevância do seu papel político durante o período em estudo. No sentido de avaliar os resultados das políticas de saúde adoptadas pelo Estado Novo de Salazar, encentou-se uma análise à evolução de vários indicadores sanitários, na diacronia e na sincronia, a nível internacional. Nesse sentido, destacou-se a análise à evolução da mortalidade infantil e da mortalidade materna, indicadores, por excelência do nível sanitário de qualquer país, bem como a evolução de algumas patologias infecciosas, como a tuberculose, a malária, a lepra ou a sífilis. A presente análise contemplou, pois, um conjunto de factores influenciadores das políticas sanitárias, do ponto de vista técnico, científico, tecnológico, estrutural, económico e socio-cultural, bem como os resultados dessas mesmas políticas, do ponto de vista da evolução dos indicadores sanitários da população portuguesa. Este estudo prova, pois, que a política de saúde do Estado Novo de Salazar comportou-se como um reflexo da política geral, funcionando os grandes períodos de crise do regime como seus catalisadores. Contudo, o resultado destas opções políticas foi o desenvolvimento de um sistema de saúde fragmentado, descoordenado, não equitativo e não universal, constituído por uma multiplicidade de subsistemas híbridos e frágeis, fomentadores de desigualdades sociais. Durante o Estado Novo de Salazar observou-se, pois, uma continuidade da política assistencialista, supletivista, caritativista e não universalista, ao nível da saúde, observando-se, contudo, uma evolução na continuidade, uma evolução orgânica, política e estrutural, com claras repercussões nos índices sanitários da população portuguesa. Do ponto de vista ideológico, o regime manteve inalterável a sua doutrina oficial - supletivista, caritativista, assistencialista, natalista, conservadora, católica – registando-se, contudo, uma grande incongruência entre a ideologia e a prática políticas, que se avolumou, essencialmente, durante a década de sessenta.

"Portugal de Salazar. Radiografia do Regime"
PT/AHS-ICS/PQ-DOC-054 · Item · 1959-07-23
Parte de Espólio Pinto Quartin

Notícia sobre assembleia extraordinária da Secção Regional da Ordem dos Médicos que reuniu para leitura e discussão do relatório elaborado por uma comissão, nomeada em 1958, encarregue de elaborar um estudo sobre a carreira médica e que avalia o estado sanitário do país. O texto do comunicado foi publicado no jornal 'Estado de São Paulo'.

Mota, João Santana