GAMA, Olinda da Conceição de Jesus - Anarquismo e relações de género: o olhar anarquista do início do século XX [Em linha]. Lisboa: ISCTE-IUL, 2014. Dissertação de mestrado. [Consult. Dia Mês Ano] Disponível em www:http://hdl.handle.net/10071/9157.
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História Moderna e Contemporânea, ISCTE.
A presente dissertação tem como preocupação central analisar e interpretar a «arquitetura mental» dos anarquistas do início do século XX sobre relações e poder de género. A concretização deste desígnio desenvolve-se através da análise do discurso e da presença de temas sobre as relações e poder de género em publicações de tendência anarquista. Foram consideradas as publicações A Sementeira, Guerra Social e O Protesto, no período compreendido entre 1908 e 1919, submetidas a um procedimento sistemático de registo e análise dos respetivos conteúdos. Tendo por referência os princípios enunciados pelos teóricos anarquistas, nomeadamente no que respeita à horizontalidade nas relações sociais, à denúncia e resistência às manifestações de poder e de autoridade, à enfática defesa que assumem da independência, autonomia e autodeterminação individual, nos diferentes planos da vivência pessoal e social, procedeu-se a um estudo das posições e argumentação expressas na imprensa e da sua relação com os princípios de doutrina defendidos pelo pensamento anarquista. As duas questões principais que orientaram o nosso estudo foram as seguintes: (a) Existirá congruência ou consonância entre os pressupostos doutrinários do anarquismo e a abordagem das relações de género exposta e defendida na imprensa? (b) O olhar dos libertários que escrevem na imprensa portuguesa no início do século XX incorpora, mantém ou adapta, de alguma forma, uma construção social de género? Da pesquisa realizada foi possível apurar um significativo grau de consonância entre a abordagem sobre a condição feminina e as relações de género da imprensa anarquista portuguesa do início do século XX e os pressupostos doutrinários do anarquismo. Sobressaiu uma abordagem onde pontificam: (a) a denúncia sistemática dos estereótipos de género prevalecentes e da sua submissão à moral dominante; (b) o sublinhado da diferença de condições de vida e de condição social entre as mulheres trabalhadoras e as mulheres burguesas; (c) o relevo da íntima relação entre dominação de género e dominação de classe e do seu mútuo contributo para a degradada condição feminina; (d) a afirmação da necessidade de uma efetiva emancipação feminina, dependente de uma profunda mudança social e pessoal, e da capacidade de as mulheres se libertarem, elas próprias, da condição submissa e dependente que lhes prescreve a ordem simbólica e ideológica prevalecente.
O Portuguese and Colonial Bulletin foi publicado em Londres entre 1961 e 1974 pelo Grupo de Democratas Portugueses em Inglaterra (GPDI). Contém: Vol. 5: nº1 a 6 (1965-1966); Vol. 6: nº1 a 6 (1966-1967); Vol. 7: nº 1 a 4 (1967-1968); Vol. 8: nº1 a 4 (1968-1969); Vol. 9: nº1 a 4 (1969-1970); Vol. 10: nº1 a 3 (1970); Vol. 11: nº1 a 4 (1971); Vol. 12: nº1 a 4 (1972); Vol. 13: nº1 a 2 (1973).
Grupo de Democratas Portugueses em InglaterraÓrgão do MAR
Existências:
Nº2 Dezembro 1964, Nº6 Setembro de 1965 e Nº7 Dezembro de 1965
Boletim publicado pela comissão central de coordenação da F.P.L.N em França. Contém: nº1; mai. 1970; nº2; jul.ago. 1970, nº3; out. 1970; nº4; nov. 1970; nº 5; jan-fev 1971; nº6; set- 1971
Boletim dos Trabalhadores Portugueses em Inglaterra. Editado pela Comissão Coordenadora dos Trabalhadores Portugueses em Inglaterra.
Existências Nº1 (Dezembro de 1975) a Nº 4 ( Abril de 1976); Junho, Outubro a Dezembro de 1977; Nº 10 (Fevereiro de 1978), Nº12 (Abril de 1978) a Nº 20 (Março de 1979); Nº 22 (Maio de 1979) a Nº27 (Janeiro-Fevereiro 1980); Nº 29 (Março 1980) a Nº38 (Março de 1982); Nº40 (Junho de 1982) e Nº41 (Novembro de 1982)
Solidariedade para com os presos políticos e por questões sociais; alusão ao vagão fantasma.
"Existências: Nº1 (Fevereiro 1971) (Edição portuguesa e suplemento em francês) e Nº2 (Maio 1971).
No Nº1 destacam-se os seguintes temas: deportação para campos de concentração de 70 militantes africanos em Outubro e Novembro de 1969; Julgamento em Lisboa em Fevereiro de 1971 de 10 militantes africanos; Luta nas prisões moçambicanas; acção portuguesa na Guiné-Conaky; Comunicado do PAIGC de 11 de Janeiro de 1971; Cabora-Bassa.
No Nº2 destacam-se os seguintes temas: acção anticolonial durante desafio de futebol entre Benfica e Sporting realizado em Paris; Cronologia da luta na Guiné-Bissau; Programa do PAIGC; COREMO; defesa política de Diana Andringa."
Nº3 (dez. 1973) do Suplemento à publicação Front Libertaire.
Nº2 (nov. 1973) do Suplemento à publicação Front Libertaire.
Nº1 (out. 1973) do Suplemento à publicação Front Libertaire.
Suplemento à publicação Front Libertaire. Contém nº1; out. 1973; nº2; nov. 1973 e nº3; dez. 1973.
Nº 7 (mai.-jun. 1972) do boletim "Portugal Informação" (publicação atribuída à comissão da F.P.L.N de Paris).
Nº 6 (jan. 1972) do boletim "Portugal Informação" (publicação atribuída à comissão da F.P.L.N de Paris).
Nº7 (dez. 1971) do boletim "Portugal Informação". Tem como subtítulo "Unidade para acção" e a publicação é atribuída à comissão central da coordenação da F.P.L.N em França.
Boletim da Frente Patriótica de Libertação Nacional; s.n., dez. 1972.
Boletim da Frente Patriótica de Libertação Nacional; s.n., abr. 1972.
Boletim da Frente Patriótica de Libertação Nacional; s.n. jan. 1972.
Boletim da Frente Patriótica de Libertação Nacional; s.n., nov. 1971.
Nº 3 (set. 1971) da publicação Tulipa Vermelha.