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PT/AHS-ICS/FP-MS-PhP-934 · Item · 1984-02
Parte de Colecção Fátima Patriarca

Jornada de luta pela defesa e dinamização das Nacionalizações: fim da liquidação das empresas públicas e nacionalizadas, contra a abertura e entrega dos sectores básicos ao capital privado, fim da alienação das participações do Estado, pagamento das dívidas do Estado às empresas públicas, entrada em função dos gestores eleitos, pagamento dos salários em atraso, contra os despedimentos, o desemprego e o lay-off, melhoria das condições de vida e de trabalho

Ribeiro, Hermenegildo Gomes
PT/AHS-ICS/DIV-02C-2013-09 · Item · 2013-09
Parte de A Divulgação AHS/ICS-ULISBOA

Pereira, Joana Dias (2013). A produção social da solidariedade operária : o caso de estudo da Península de Setúbal (1890-1930).
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História Contemporânea, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

A opção de analisar o desenvolvimento das relações sociais industriais através dos processos espaciais e demográficos co-implicados parte do pressuposto de que o espaço industrial e a população operária são socialmente produzidos, ou seja, resultam da agência conflitual de variados agentes, entre os quais se destacam os industriais, o Estado e as classes trabalhadoras. Os processos de industrialização e urbanização, intensificados a partir de 1890, foram observados numa perspectiva integrada, tendo em consideração as tendências meridionais dominantes. Não obstante, o objecto de investigação privilegiado nesta dissertação foi o repertório estratégico dos trabalhadores e a sua acção colectiva. A concentração da indústria, a especulação imobiliária mas também a deficiência de equipamentos urbanos, tornaram indispensável a prossecução de estratégias de sobrevivência diversificadas, que analisamos recorrendo aos mais actuais modelos teóricos. Foram consideradas as estratégias individuais do grupo doméstico – a migração, a poupança ou a diversificação de fontes de rendimentos -, as estratégias recorrendo à ajuda externa – integração de redes de entreajuda informais -, e, finalmente, a participação em associações e movimentos sociais. Estas últimas, por sua vez, subdividiram-se entre as estratégias centradas na economia doméstica – o mutualismo e o cooperativismo de consumo; as centradas nos locais de trabalho – as cooperativas de produção e os sindicatos; e as centradas na pressão sobre o Estado – pela estruturação nacional do associativismo e a acção colectiva. O principal objectivo desta análise foi compreender a base material e os recursos organizacionais que possibilitaram o processo de mobilização massivo das classes trabalhadoras na segunda década do século XX. A crise revolucionária europeia de 1917-1920 tem vindo a ser alvo de inúmeras interpretações e estudos empíricos, a minha abordagem filiou-se na tradição historiográfica que privilegia uma análise monográfica e comparativa do processo de longo termo que antecede este ciclo de agitação social, permitindo relacionar a evolução da estrutura e da acção colectiva dos trabalhadores.