Tendo por base um ataque anti-imperialista e anti-capitalista à aliança Anglo-portuguesa, aborda a posição da Grã-Bretanha relativamente à ditadura e ao colonialismo português e o endurecimento do Estado Novo com Marcelo Caetano, após uma breve esperança de abertura inicial, e correspondente radicalização das oposições.
O documento estará relacionado com a visita de Marcelo Caetano a Londres em Julho de 1973 (em celebração dos 600 anos da referida aliança) e que será marcada por fortes manifestações contra Caetano, o governo português, a guerra colonial e o colonialismo.
Artigo sobre colonialismo português e Moçambique publicado pelo jornal Clarté, órgão central do Partido Comunista (Marxista-leninista) da Bélgica, n. 67 (23 a 29 de Maio de 1969).
Parti Communiste Marxiste-Leniniste de Belgique«Nós, africanos das colónias de Angola, Moçambique, S. Tomé e Príncipe, Guiné e Cabo Verde, reafirmamos o nosso protesto contra a atitude da camarilha salazarista no debate da Comissão de Curadorias da ONU..»; prisões de Agostinho Neto e Vasco Cabral
Panfleto reproduzindo excertos de "Parliamentary Papers: Portuguese Slavery and British Responsibility". Ed. Anti-Slavery and Aborigines Protection Society. London: Offices of the Society, 51, Denison House, 1912.
Anti-Slavery and Aborigines Protection SocietyComunicado da Comissão Inter-Profissões de Lisboa do MND sobre a questão dos territórios portugueses na Índia ( Goa, Damão e Diu) e prisão dos membros da Comissão Central do MND: Rua Luís Gomes, Virgínia Moura, José Morgado e Albertino Macedo.
MND - Movimento Nacional DemocráticoTrabalho académico escrito em inglês por Fernando Martinho (U.C.S.B.) sobre poesia africana e as lutas anticoloniais de libertação nacional
Martinho, Fernando José Baptista. 1938 -Roque R. The colonial ethnological line: Timor and the racial geography of the Malay Archipelago. Journal of Southeast Asian Studies. 2018;49(3):387-409. doi:10.1017/S0022463418000322
Artigo publicado depois como capítulo em monografia editada por Ricardo Roque e Warwick Anderson, Imagined Racial Laboratories: Colonial and National Racialisations in Southeast Asia, pela Brill 2023.
This article examines the connected histories of racial science and colonial geography in Island Southeast Asia. By focusing on the island of Timor, it explores colonial boundaries as modes of arranging racial classifications, and racial typologies as forms of articulating political geography. Portuguese physical anthropologist António Mendes Correia’s work on the ethnology of East Timor is examined as expressive of these productive connections. Correia’s classificatory work ingeniously blended political geography and racial taxonomy. Between 1916 and 1945, mainly based on data from the Portuguese enclave of Oecussi and Ambeno, he claimed a distinct Malayan racial type for the whole colony of ‘Portuguese Timor’. Over the years he developed an anthropogeographical theory that simultaneously aimed to reclassify East Timor and to revise the racial cartography of the Malay Archipelago, including Wallace’s famous ethnological line.
Evans, David Glyn (2022). The Chocolate Makers and the “Abyss of Hell”: Race, Empire and the Role of Visual Propaganda in the Anglo-Portuguese Controversy surrounding Labour Coercion in the “Cocoa Islands” (1901 - 1917) [Tese de doutoramento, NOVA FCSH].
Repositório da NOVA FCSH. https://run.unl.pt/handle/10362/147069
A presente dissertação aborda o escândalo associado ao emprego de mão-de-obra coagida, sistema, esse, que estava generalizado nas colónias de África Ocidental Portuguesa no início do século vinte, nomeadamente nas roças de cacau de São Tomé e Príncipe. A controvérsia, que, durante muito tempo, teve referências quase semanais na imprensa portuguesa e britânica atingiu o seu auge em 1909, com o conhecido boicote à compra de cacau português imposto pelos chocolateiros britânicos Cadbury, Rowntree e Fry e os seus associados alemães, Stollwerck, que nunca viria a ser levantado. Apesar da suspensão, durante três anos, do recrutamento e importação de trabalhadores angolanos para as chamadas “ilhas do cacao”, e a sua repatriação sistemática depois da queda da Monarquia, a campanha humanitária britânica prosseguiu no Parlamento e a Imprensa, intensificando-se até 1912, perante o cenário de negociações anglo-alemães, supostamente secretas, que se destinavam a redistribuição das colónias portuguesas em África. Os anteriores estudos acerca do chamado “Cacau Escravo” deram ênfase à campanha humanitária britânica, ao mesmo tempo subvalorizando a oposição em Portugal contra o sistema de contratação de mão-de-obra e tratando de forma sumária os principais objectivos, muitas vezes escondidos, de quase todos os protagonistas da disputa. Este estudo representa uma tentativa de corrigir o que tem sido a narrativa predominante e de mostrar como uma questão, essencialmente do foro dos direitos humanos, foi explorada de forma pragmática para obter resultados menos altruístas, tanto na Grã-Bretanha como em Portugal. O estudo baseia-se em relatórios e declarações governativos, correspondência diplomática acerca do trabalho contratado em S.Tomé e Príncipe, legislação nacional e colonial acerca da mão-de-obra indígena, artigos, referências e ilustrações de periódicos portugueses e estrangeiros, e artigos de opinião, panfletos e obras de ficcão que exemplificam as atitudes contemporâneas acerca de mão-de-obra contratada e o tratamento das comunidades indígenas das colónias portuguesas de África. Entre as fontes que foram examinadas em pormenor pela primeira vez aqui, enriquecendo o já substancial corpo de matéria de investigação, contam-se fotografias, bilhetes-postais ilustrados, anúncios, slides” de lanterna mágica e filmes documentários que influenciaram a opinião pública na controvérsia e desempenharam um papel significativo no reforço de atitudes racistas.
Publicação de apoios aos movimentos nacionalistas africanos.
Inclui textos de Amílcar Cabral e Agostinho Neto e informações sobre a guerra colonial na perspectiva dos movimentos de libertação.
Inclui: «Estradas em Portugal», por Manuel da Silveira Castro; «Breves palavras sobre a indústria açucareira das nossas Colónias», por Carlo Ramazotti; «Crédito Industrial - Da sua organização e aproveitamento - vantagens que dele advirão para o futuro do País», por Joaquim lança (pela Secção Sindical dos Fabricantes de Conservas); «Marinha Mercante Portuguesa - da sua reorganização e desenvolvimento relacionados com a vida económica do País», s.a.
Castro, Manuel da Silveira e.O "assassinato" do tenente Moraes Sarmento, chefe interino do Gabinete na ausência do Alto-Comissário (Filomeno da Câmara), por "soldados pretos às ordens de brancos", na sequência de este ter mandado assaltar "as Kuribekas"de Luanda.