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A Acção Revolucionária Armada (ARA) foi uma organização de luta armada criada pelo Partido Comunista Português com o objectivo de lutar contra a ditadura e a guerra colonial. Surge publicamente em Outubro de 1970 na sequência da detonação de um engenho explosivo no navio Cunene no dia 26 do referido mês.

A Comissão Coordenadora dos Trabalhadores Portugueses em Inglaterra formou-se em Março de 1973 em vésperas da visita a Inglaterra de Marcelo Caetano para a comemoração dos 600 anos da Aliança Anglo-Portuguesa.

O CMLP surgiu logo após a criação da FAP que tivera lugar em Janeiro de 1964 em Paris na sequência de uma ruptura com o PCP protagonizada por por Francisco Martins Rodrigues. Complementarmente à frente unitária constituída na FAP, o CMLP pretendia ser o embrião de um futuro partido comunista reconstruído.
A FAP acabará por ser extinta, mantendo-se em actividade apenas o CMLP que em 1970, no V Congresso (reconstituitivo) do partido comunista, se transforma em Partido Comunista de Portugal (marxista-leninista) , embora apenas em 1971 o facto tenha sido tornado público.

A FAP foi criada em Janeiro de 1964 em Paris por Francisco Martins Rodrigues na sequência de uma ruptura com o PCP. Os elementos da FAP criam quase de imediato o Comité Marxista-Leninista Português (CMLP), embrião de um futuro partido comunista reconstruído.
Defendendo posições mais radicais relativamente à acção armada e ao anticolonialismo, a FAP e o CMLP marcam o arranque das organizações marxistas-leninistas e maoístas em Portugal.

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