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Relatório de actividades da direcção cessante referente ao ano lectivo de 1964-65.

Direcção da AAC manifesta apoio às associações de estudantes de Lisboa e reafirma apoio à intenção de realizar o Dia do Estudante.

Protesto pela detenção pela PIDE de Valentim Alexandre e exigência da sua libertação.

Detenção pela PIDE de Valentim Alexandre; medidas de protesto para exigir a sua libertação.

Moções aprovadas em reunião de curso do 1º ano, nomeadamente carta aberta ao director do ISCEF sobre a detenção de três dezenas de estudantes; convocatória de reunião geral de alunos.

Lista de estudantes do ISCEF a quem foram aplicadas sanções disciplinares por despacho do Ministro da Educação Nacional, atitude que os estudantes contestam.

Relato dos incidentes com a polícia de choque, no Instituto Superior Técnico, na Cidade Universitária e em outros locais de Lisboa para impedir as concentrações para assinalar o Dia do Estudante; vários estudantes feridos.

Apelo à presença dos colegas na sessão a ter lugar em Paris.

Discurso de denúncia da situação de repressão em Portugal; contém ainda intervenção de operário português numa sessão de solidariedade da juventude checoslovaca em relação aos estudantes portugueses.

Relato de encontro em Praga com estudantes de várias nacionalidades que manifestaram o seu apoio à luta dos estudantes portugueses.

Síntese de questões abordadas num outro documento intitulado "Quando os direitos da pessoa humana estão em jogo"; abaixo-assinado manifesta solidariedade em relação aos estudantes presos.

Oposição ao Estado Novo; crises académicas; emigração/exílio no estrangeiro. 1960-1973. Conjunto extenso de documentação, em especial comunicados, revistas e jornais estudantis etc., ligados à contestação e oposição ao regime entre os anos de 1960 e 1973. Inclui, igualmente, um grande volume de documentos relacionados com o movimento estudantil a partir de núcleos organizados no estrangeiro, nomeadamente Paris, Londres e Genebra que apoiavam os estudantes em Portugal.

Manifestação de solidariedade em relação aos colegas detidos e apelo ao Ministro da Educação Nacional no sentido de resolver a situação.

Desentendimentos na associação levam a direcção a dar conhecimento aos sócios.

Tomada de posição de "homens cristãos universitários" sobre a crise estudantil e a tortura; manifestação de solidariedade em relação aos estudantes presos.

Contesta afirmações do chefe do governo; denuncia graves problemas do país e repressão nas escolas e universidades.