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Descrição arquivística
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Descolonização Portuguesa
PT/AHS-ICS/ML-B-DP · Subsecção · 1995 - 2003
Parte de Espólio Manuel de Lucena

Série de transcrições de entrevistas (e cassetes respetivas) sobre a descolonização portuguesa de 1974/1975, a protagonistas desse processo: por um lado, governantes, chefes militares, dirigentes do MFA e outros que então actuaram na Guiné-Bissau, em Cabo Verde, Angola e Moçambique; por outro lado, responsáveis metropolitanos ou íntimos colaboradores seus. A equipa, coordenada por Manuel de Lucena, incluia os investigadores Maria de Fátima Patriarca, Carlos Gaspar, Luís Salgado de Matos. Desenvolvido no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, o projecto foi apoiado pela Fundação Oriente.

"Não procurando promover qualquer interpretação, chegar a juízos gerais ou encerrar os eventos abordados numa dada problemática, o grupo entrevistador foi seguindo os relatos e aceitando as visões dos seus interlocutores, embora não deixasse de lhes solicitar esclarecimentos por vezes incómodos."
Manuel de Lucena

Lucena, Manuel de.
Família Pina-Cabral
PT/AHS-ICS/JPC-02AP-002FAM · Subsecção · 1924 - 1973
Parte de Coleção João Pina-Cabral

A subsecção contém 1 álbum de cartões postais e vários postais avulsos recolhidos pelo Comandante Daniel Pina Cabral, avô de João Pina-Cabral, durante um périplo por África (1924); 1 álbum contendo um estudo realizado pelo comandante Daniel Pina Cabral (entre 1939-1940) sobre a farolagem na costa de Angola e um conjunto variado de postais avulsos recolhidos por João Pina-Cabral e por Ana Avelina Dos Santos de Pina Cabral, mãe de João Pina-Cabral.

Elaine Sanceau
PT/AHS-ICS/JPC-02AP-001ELA · Subsecção · 1905 - 1956
Parte de Coleção João Pina-Cabral

A subsecção contém um álbum de cartões postais (1905) e dois álbuns fotográficos (1908-1909 e 1909-1956) provenientes de Elaine Sanceau, historiadora, amiga da família Pina-Cabral.

Sanceau, Elaine
Minho
PT/AHS-ICS/JPC-01AC-001MIN · Subsecção · 1978 - 1985
Parte de Coleção João Pina-Cabral

Um maço com cópia anotada do registo do trabalho pago a jornaleiros entre 1951 e 1974 e dois maços de fotocópias do primeiro maço. A documentação original encontra-se no Arquivo Familiar da Casa dos "Morgados de Landim".
Esta documentação foi recolhida durante o seu trabalho de campo (1978-1985) na freguesia de Lavradas, em Ponte de Barca, e serviu de fonte para o livro "Filhos de Adão, Filhas de Eva - A visão do mundo camponesa no Alto Minho", publicado em 1989.

Macau
PT/AHS-ICS/JPC-01AC-002MAC · Subsecção · 1989 - 1996
Parte de Coleção João Pina-Cabral

Conjunto de documentação produzida e recolhida durante o trabalho de campo de João Pina-Cabral em Macau no âmbito de um projeto encomendado pelo Instituto Cultural de Macau. A subsecção contém: 40 entrevistas realizadas a figuras relevantes da sociedade civil macaense entre 1989 e 1991; um conjunto variado de jornais macaenses, recolhidos entre 1995 e 1996 (a recolha apresenta irregularidade na periodicidade), 2 números de uma publicação em caracteres chineses e 1 guia turístico da cidade.
Este material serviu de base para o livro "Em Terra de Tufões: Dinâmicas da Etnicidade em Macau", publicado em 1993 e o livro "Between China and Europe: Person, Culture and Emotion in Macao", publicado em 2002.

Autocolantes
PT/AHS-ICS/ACP-ICON-AUT · Subsecção · 1972-2014
Parte de Colecção António Costa Pinto

Álbum com 141 Autocolantes, recolhidos por António Costa Pinto e referente a diversas temáticas que incidem particularmente no período entre 1974 e 1977.
Entre as várias temáticas encontram-se autocolantes referentes a: partidos políticos como o Partido Comunista Português (PCP), Partido Comunista Português Reconstruído (PCP/R), União Democrática Popular (UDP) ou Grupos Dinamizadores de Unidade Popular (GDUP); campanhas eleitorais como a campanha de Otelo Saraiva de Carvalho, Ramalho Eanes , Mário Soares ou Salgado Zenha; convocatórias para manifestações e assembleias produzidas por diversas organizações, homenagens a diversas figuras como Catarina Eufémia, Bento Jesus Caraça, Karl Marx; acontecimentos internacionais como a comemoração do 3º aniversário da República Popular de Angola ou o apoio aos presos políticos na América Latina; intervenção cultural dinamizada por vários grupos como o Grupo de Acção Cultural (GAC) ou o próprio Movimento das Forças Armadas (MFA); lutas estudantis no ensino superior organizadas por várias associações de estudantes; Forças Armadas e o juramento de bandeira no RALIS em novembro de 1975; lutas pela habitação organizadas por vários movimentos de moradores como o Comité de Luta dos Ocupantes e Moradores Pobres ou a Comissão de moradores Reboleira Sul; divulgação de vários meios de comunicação como o jornal A República, Seara Nova, O Grito do Povo ou a Rádio Renascença; Reforma Agrária, através da divulgação de jornais como a Unidade Camponesa e de cooperativas como a UCP Margem Esquerda em Serpa ; sindicalismo através de divulgação de listas às direções de sindicatos ou de reivindicações laborais; presos políticos com autocolantes produzidos pela Comissão de Familiares dos Militares Revolucionários Presos ou pelo Comité dos Antifascistas Revolucionários Presos e, por fim, temáticas relacionadas com Saúde, Educação, Ambiente e Género.

Triângulo Vermelho Português
PT/AHS-ICS/AHSilva-GUE-TRV · Subsecção · 1914-1919
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

O Triângulo Vermelho Português, órgão da Associação Cristã da Mocidade, a delegação portuguesa da organização internacional evangélica YMCA, surge com o propósito de prestar assistência ao Corpo Expedicionário Português, no decorrer da I Guerra Mundial. Contou com a cooperação das Y.M.C.A. americana e britânica.
desenvolvimento físico, de instrução e de aperfeiçoamento moral da juventude.
A primeira ACM foi fundada no Porto, em 1894.
A partir de 1920 surge a publicação mensal ilustrada Triângulo Vermelho,
Triângulo Vermelho Português - A favor dos soldados em campanha
Comité Nacional - Rua José Falcão n.º 93, Porto.

Triângulo Vermelho Português
PT/AHS-ICS/ML-B-A · Subsecção · 1977-04-15 - 1978
Parte de Espólio Manuel de Lucena

Manuel de Lucena coordenou este projecto de investigação que teve como finalidade a apresentação de um relatório ao Ministério da Agricultura e Pescas sobre a extinção dos grémios da lavoura e das respectivas federações no pós-25 de Abril de 1974. O trabalho foi encomendado à Fundação de Ciências Políticas pelo referido Ministério, chefiado por António Barreto, que queria "entender plenamente as grandes dificuldades em extinguir a maioria dos ditos grémios, aos quais a revolução de 1974/75 trouxe, paradoxalmente, um notável acréscimo de vitalidade e legitimidade". O contrato entre o Ministério e a Fundação foi celebrado a 15 de Abril de 1977. Inicialmente previu-se um período entre seis a sete meses para a sua preparação, mas o prazo, por razões que Manuel de Lucena aponta no vol. 1 do relatório, foi estendido até ao final de Abril de 1978 por despacho interno do Ministro (anexo ao vol. 1), que encomendou ainda à Fundação, como subproduto do relatório principal, algumas breves resenhas relativas à origem e desenvolvimento dos principais organismos de coordenação económica em ligação com a lavoura. O relatório intitulado “A Extinção dos Grémios da Lavoura e Suas Federações" foi apresentado pela Fundação de Ciências Políticas ao Ministro da Agricultura e Pescas em Abril de 1978. Manuel de Lucena, além de ter dirigido o projecto, foi o autor do 1.º volume (parte geral).

Por ter coordenado o projecto, as recolhas de dados por grémio da lavoura e por federação de grémios da lavoura, bem como outros apontamentos, sínteses de dados apurados e recolhas feitas para a preparação do relatório foram por ele arquivadas.

Fizeram parte da equipa de investigação: Carlos da Silva Costa, António Correia Fragata, Maria Inês Mansinho, e Margarida Nery Pereira. Manuel de Lucena contou, ainda, com a colaboração de Maria Fernanda Marques e de Rodrigo de Lucena.