Contém quatro cartas. A primeira datada de 10 de Agosto de 1916, a segunda de 6 de Outubro de 1916, a seguinte de 20 de janeiro de 1917 e a última de 10 de Março de 1917. Uma das cartas é acompanhada de sobrescrito com lacre.
David Guedes de Carvalho enumera crimes anteriores de Paiva de Carvalho e refere que este o acusa de ser o autor de "Alma Negra" no livro: "A Desafronta", resolvendo, por isso, processá-lo por difamação e injúria. Neste sentido, solicita a AHSilva que, caso possua, lhe envie o manuscrito original de "Alma Negra" para que possa juntá-lo ao processo.
Quatro intimações ("Contra-Fé") para a comparência de AHSilva no Tribunal de Instrução Criminal (2.º Juízo), a propósito do processo: 2818 (relativo à publicação de "Alma Negra"). A primeira intimação data de 22 de Outubro de 1913; a segunda de 19 de Novembro de 1913; a terceira de 2 de Dezembro de 1913 e a quarta de 19 de Dezembro de 1913.
DIAS, A. D'Almeida - "Projecto de Regulamento para o trabalho indigena em Angola". Supplemento ao numero 92 de "O Benguela". Typ. Benguellense de Tavares & C.ª, 1910.
"Trabalho dos indígenas nas colónias portuguesas". Ed. Ministério das Colónias. Lisboa: Imprensa Nacional de Lisboa, 1914.
Trata-se do Regulamento Geral, aprovado pelo decreto n.º 951, de 14 de Outubro de 1914. A publicação é feita pelo Ministério das Colónias - Direcção Geral das Colónias (2.ª repartição).
Correspondência de 1909 contém:
- Trinta e uma cartas, algumas de índole pessoal (duas de crianças - Joy Cadbury e Geraldine Cadbury), mas a maioria das quais sobre a questão dos serviçais. Várias acompanhariam o envio, em parcelas, da versão preliminar do relatório que AHSilva viria a traduzir (esta versão preliminar não consta da documentação).
- Nota de imprensa (a publicar depois de 17 de Março de 1909) sobre a questão dos serviçais de S. Tomé.
- Circular geral, assinada pelo administrador da Cadbury Brothers, George Cadbury, sobre a política da empresa de compra do cacau, a investigação conduzida por Joseph Burtt e William A. Cadbury (sobrinho de George Cadbury) e a conduta portuguesa relativamente aos serviçais de S. Tomé.
Cartaz com o título: "Regulamento dos Pavilhões do Triângulo Vermelho Português", contendo oito artigos. Determinam-se disposições gerais sobre o funcionamento, horário, boas práticas de uso, permissões e proibições. Disposições específicas cabem ao Director de cada Pavilhão.
"Boletim da União Cristã da Mocidade Portuguesa". Ed. União Central. Ano 8, N.º 74 (Agosto-Setembro de 1917). Porto: Tipografia Porto Médico, 1917.
Páginas centrais (p. 4-5) dedicadas à guerra, com o seguinte título: "As Uniões Cristãs Centrais e a Guerra. O heroísmo e o estro português nas trincheiras de França". Com reproduções de fotografias. Nas páginas 6-7 novo texto sobre as UCMs e a guerra.
Documentos fotográficos primitivamente agrupados num só conjunto e, na organização de Alfredo Henrique da Silva, acondicionados junto às imagens da Sede do Triângulo Vermelho em Paris. Procurou-se respeitar essa organização. Nenhum dos documentos fotográficos tem qualquer identificação ou legenda, nem a documentação contígua esclarece as suas circunstâncias de produção. Contudo, a organização primitiva levou a lidar com estes documentos como sendo parte de um mesmo conjunto. Aspectos materiais (como as dimensões, suporte e técnica) vão ao encontro desta possibilidade. Deste modo, assumiu-se a banda identificadora da "Casa dos Soldados do Triângulo Vermelho Português" como título para a série.
Deve atentar-se à possibilidade de um dos documentos fotográficos retratar Alfredo Henrique da Silva (PT AHS-ICS AHSilva-GUE-TRV-4-05).
Possível vista do refeitório onde um conjunto de mulheres aparenta compr / remendar fardas.
Documento fotográfico numerado a lápis no canto superior direito (1).
Legenda dactilografada, colada sobre cartolina.
Datação provável: 1918.
Documento fotográfico numerado a lápis no canto superior direito (4).
Legenda dactilografada, colada sobre cartolina: "Modelos dos Placards do Triângulo Vermelho Português em Paris existentes nas Gares, indicando a Delegação".
Datação provável: 1918.
Documento fotográfico numerado a lápis no canto superior direito (5).
Legenda dactilografada, colada sobre cartolina: "Modelos dos Placards existentes em diversas ruas de Paris, indicando a Delegação do Triângulo Vermelho Português".
Datação provável: 1918.
Documento fotográfico numerado a lápis no canto superior direito (6). Numerado no verso (5). Anotações a lápis na margem esquerda da fotografia. Legenda dactilografada, colada sobre cartolina.
Documento fotográfico numerado a lápis no canto superior direito (9).
Legenda dactilografada, colada sobre cartolina: "Grupo de sargentos na cerca do Edifício da Cantina Dormitório do Triângulo Vermelho Português em Paris".
Datação provável: 1918.
Documento fotográfico numerado a lápis no canto superior direito (12). Numerado no verso duas vezes (2 e 6).
Legenda dactilografada, colada sobre cartolina: "Grupo tirado no refeitório do Edifício da Cantina Dormitório do Triângulo Vermelho Português em Paris em 14 de Outubro 1918".
Documento fotográfico numerado a lápis no canto superior direito (13). Numerado no verso (3?)
Legenda dactilografada, colada sobre cartolina: "Vista da sala de refeições da Cantina Dormitório do Triângulo Vermelho Português em 14 de Outubro 1918. A Cantina situada na Rue des Recollets 25 (Gare de l'Est) pode fornecer alojamento e alimentação a 150 praças diariamente".
Documento fotográfico numerado a lápis no canto superior direito (15).
Legenda dactilografada, colada sobre cartolina: "Modelos dos placards existentes no interior da Delegação e na Cantina Dormitório do Triângulo Vermelho Português em Paris".
Datação provável: 1918.