Pasta sem documentos.
Alguma correspondência de José de Macedo enviada com o timbre do Colégio Padre António Vieira, Lisboa (colégio masculino).
Local: Famalicão.
Contém também correspondência de Cacilda Coelho (filha de João Coelho).
Local: Figueira da Foz.
Local: Lourenço Marques (Missão Suíça).
CUNHA, Sebastião Pereira da - "Os Heroes d'Africa". Viana do Castelo: Typ. A vapor de André J. Pereira & F.º, 1895.
Brochura de versos sobre a guerra de Gungunhama, dedicada ao exército português.
Cunha, Sebastião Pereira da.CARVALHO, Paiva de - "Alma Negra. Depoimento sobre a questão dos Serviçais de S. Tomé". Porto: Tipografia Progresso, 1912.
Jerónimo Paiva de Carvalho (Ex-Curador dos serviçais e colonos na Ilha do Príncipe) terá supostamente solicitado a AHSilva, por intermédio de um agente, apoio na publicação deste seu depoimento. Paiva de Carvalho, entretanto, negará a autoria do texto e qualquer envolvimento com o eventual agente cujo móbil, refere, seria prejudicá-lo publicamente.
O Governo português instaura um processo crime contra Paiva de Carvalho, na sequência da campanha de acusação de traição à Pátria movida pelo jornal "O Século" (que procurava também confirmar a autoria do Depoimento).
Em 1916, Jerónimo Paiva de Carvalho ainda mantinha e exounha a sua posição – já depois de absolvido das acusações de que fora alvo –, no livro CARVALHO, Jerónimo Paiva de, "A Desafronta. Defesa de um homem injustamente perseguido e caluniado. A Questão dos Serviçais de S. Tomé". Coimbra: Tipografia Literária (Edição do autor), 1916.
Documento fotográfico numerado a lápis no canto superior direito (1).
Legenda dactilografada, colada sobre cartolina.
Datação provável: 1918.
Cartaz com o título: " A Junta Patriótica do Norte. 1.º Manifesto. Ao Povo Português". Trata-se de um folheto da Junta Patriótica do Norte sobre a declaração de guerra da Alemanha a Portugal.
Junta Patriótica do NorteCircular sobre a "Semana da Junta patriótica do Norte", com anúncio da celebração do 14º aniversário da sua fundação e da inauguração da "Casa dos Filhos dos Soldados".
Envelope com indicação na frente "modelos da distribuição do pão em Fevereiro de 1919". No entanto, não possuía qualquer documentação no seu interior. No verso um esboço desenhado a lápis.
"Triângulo Vermelho. Revista Mensal Ilustrada". Ed. Associações Cristãs da Mocidade, Lisboa. Ano I, N.º 2 (25 de Dezembro de 1920).
Circular informativa da Missão em Dondi com o título "To our friends in Rosedale". Asisnado por John T. Tucker.
Tucker, John T.Da p. 154 à p. 166, encontra-se uma secção intitulada: "Portuguese Slave Labour", onde se discute a situação dos trabalhadores das plantações de cacau em S. Tomé e Príncipe na sequência de uma declaração da Sociedade ao "Secretary of State at the Foreign Office" (contém posição do Governo inglês; relatório de Joseph Burtt; reformas do Governo português, etc.). Da p. 168 à p. 170 aborda-se o tráfico de escravos em Angola: "The Angola Slave Traffic".
Anti-Slavery and Aborigines Protection SocietyBURTT, Joseph; HORTON, Claude W. - "Report on the Conditions of Coloured Labour on the Plantations of S. Thomé and Principe. And the Methods of Procuring it in Angola". s.l. s.n., July 4, 1907.
Relatório resultante da investigação efectuada por Joseph Burtt, acompanhado de W. Claude Horton, sobre as condições de trabalho nas plantações de S. Tomé e sobre o recrutamento em Angola. O relatório está dividido em cinco partes: I. "General nature and course of the enquiry"; II. "The Cocoa Plantations of S. Thomé and Principe"; III. "Angola as a recruiting ground for labour"; IV. "Indentured labour in other Portuguese Colonies"; V. "General Conclusions".
I. Referindo a estadia em Portugal para aprender o português, Joseph Burtt descreve o calendário da viagem de investigação e os percursos tomados em São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique. Indica ainda as entrevistas que levou a cabo junto de organismos de estado, diplomáticos, religiosos e outros. Esclarece, também, as premissas da informação que consta no relatório.
II. Apresenta as ilhas e as plantações de cacau de S. Tomé e Príncipe, a ausência de mão de obra local e a actual proveniência dos trabalhadores. Descreve ainda o decreto que regula as condições laborais dos "serviçais", contratos, salários e condições de alojamento. Prossegue indicando estatíticas gerais; o tipo de emprego; as horas de trabalho; a alimentação base; o alojamento; cuidados de saúde e punições aplicadas, designadamente em caso de fuga.
III. Expõe a prática de trabalho forçado e de envio, assim como recrutamento, forçado e violento, de trabalhadores para S. Tomé. Sinaliza a possibilidade da existência de tráfico humano.
IV. Já acompanhado por W. Claude Horton, Joseph Burtt viaja até Moçambique para conhecer as condições de trabalho em vigor nas minas do Transval.
V. Sublinha a diferença entre o ambicionado nas estipulações do Decreto Real e o que testemunhou.
SILVA, Alfredo Henrique da - "O Monstro da Escravatura. A minha defeza na campanha levantada a proposito da publicação do folheto 'Alma Negra'". Porto: Tipografia Mendonça, 1913.
O livro tem apensa uma nota manuscrita com o que aparenta ser uma primeira versão de título: "A Escravatura em África. A minha defesa na campanha levantada a propósito da publicação do folheto 'Alma Negra'".
Carta de AHSilva sem destinatário especifico (segundo o texto, dirigida aos amigos), redigida durante as campanhas acusatórias de que foi alvo na sequência da publicação de "Alma Negra" e do apuramento do seu autor. Tendo sido intimado para um processo de querela e acusado de boatos com dolo para o Estado e para a opinião pública, AHSilva solicita aconselhamento.
"Diplomatic and Consular Reports. Portugal. Report for the year 1914 on the trade and Agriculture of Southern Angola". No. 5497 Annual Series. Ed. Foreign office and Board of Trade. London: Harrison and Sons, 1915.
Trata-se do relatório consular sobre comércio e agricultura no sul de Angola apresentado a: "both Houses of Parliament by Command of His Majesty", em Londres, em 1915.
Correspondência de 1907 contém:
Uma carta de 1907 e sete exemplares do comunicado que acompanharia o "Relatório sobre as condições dos serviçais negros" e a "Comunicação aos agricultores portugueses", datado de 2 de Dezembro de 1907 e assinado por William A. Cadbury em nome dos industriais de cacau ingleses.