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Descrição arquivística
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PT/AHS-ICS/CAHS-EE-GDUP-I1 · Subsecção · 1976-1978
Parte de Colecção Arquivo de História Social

Contém vários exemplares de jornais partidários "A Revolução" (PRP/BR), "Poder Popular" (MES) e "Voz do Povo" (UDP) que apoiam a candidatura de Otelo Saraiva de Carvalho.
Contém ainda dois cadernos com documentos provisórios como Estatutos, base programática, Declaração de Princípios, propostas de discussão e documentos relacionados com a criação e o 1º Congresso da Organização Unitária de Trabalhadores (OUT), ligada ao PRP-BR e constituída em torno de Otelo Saraiva de Carvalho em Abril de 1978.

Existências:
Revolução: Ano II: Nº 68 (15 de Abril de 1976); Nº 69 (22 de Abril de 1976); Nº 71 (6 de Maio de 1976) a Nº 74 (27 de Maio de 1976); Nº 76 (10 de Junho de 1976) a Nº 78 (1 de Julho de 1976); Nº 80 (23 de Julho de 1976); Nº 82 (21 de Agosto de 1976); Nº 83 (16 de Setembro de 1976); Nº 86 (14 de Outubro de 1976); Nº 87 (21 de Outubro de 1976); Nº 89 (4 de Novembro de 1976) a Nº 94 (23 de Dezembro 1976); Ano III: Nº 95 (6 de Janeiro de 1977) a Nº 98 (27 de Janeiro de 1977); Nº 100 (17 de Fevereiro de 1977) a Nº 108 (16 de Junho de 1977).

Poder Popular: Nº 24 (13 de Janeiro de 1976); Nº 29 (19 de Fevereiro de 1976); Nº 38 (20/27 de Abril de 1976); Nº 41(12/18 de Maio de 1976); Nº 42 (26/1 de Junho de 1976); Nº 43 (2/8 de Junho de 1976); Nº 47 (7 de Julho de 1976); Nº 49 (11 de Setembro de 1976); Nº 51 (9 de Outubro de 1976); Nº 53 (29 de Novembro de 1976).

Voz do Povo: Nº 84 (16 de Março de 1976); Nº 85 (23 de Março de 1976); Nº 86 (30 de Março de 1976); Nº 92 (18 de Maio de 1976); Nº 93 (25 de Maio de 1976); Nº 94 (1 de Jumho de 1976)Nº 99 (6 de Julho de 1976); Ano 3: Nº 101 (20 de Julho de 1976).

Associações Cristãs da Mocidade
PT/AHS-ICS/AHSilva-IMP-ACM · Subsecção · 1920-1923
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

Secção do Porto da U.C.M. (União Cristã da Mocidade Portuguesa) foi criada em Novembro de 1894 (seguindo uma Convenção em Londres, em Junho do mesmo ano) sob a tutela da Igreja Metodista Wesleyana, da Praça Coronel Pacheco e fundada por Abel Mário Lehmann com a colaboração de Robert Hawkey Moreton. Mudou-se em 1905 para a Rua José Falcão nº 95, edifício doado por Henry Maxwell Wright e Ellen Delaforce Wright.

União Cristã da Mocidade Portuguesa (UCM, 1894-1920)
PT/AHS-ICS/CAHS-EE-PRP/BR-59 · Subsecção · 1975
Parte de Colecção Arquivo de História Social

Contém:
Manifesto ao Proletariado, Secretariado Provisório Pró-Conselhos Revolucionários. 15 de Abril de 1975.
Comunicado sobre situação política, Secretariado Nacional Provisório Pró-Conselhos Revolucionário. 1 de Julho de 1975.
Comunicado sobre luta na Rádio Renascença, Secretariado Nacional Provisório Pró-Conselhos Revolucionários de Trabalhadores, Soldados e Marinheiros. 3 de Julho de 1975.
Conselhos Revolucionários de Trabalhadores, Soldados e Marinheiros. CRTSM (Descrição e explicação do que são os CRTSM).
"Análise da situação actual e projecto político dos CRSTM", [1975].
"Proposta e declaração de princípios", [1975].
2º Congresso CRTSM. Conclusões - Programa para um governo revolucionário de transição. [1975]
Comunicado/Convocatória para 2º Congresso Nacional dos CRTSM a realizar a 2 e 3 de Agosto, Secretariado Nacional Provisório Pró-Conselhos Revolucionários. 28 de Julho de 1975.
Comunicado do Secretariado Nacional Provisório Pró-Conselhos Revolucionários sobre conferência de imprensa realizada no dia 20 de Junho de 1975. Secretariado Nacional Provisório Pró-Conselhos Revolucionários, 21 de Junho de 1975.
Comunicado aos bancários, Comissão Pró CRTs nos bancos, 15 de Julho de 1975.
"Comunicado do Secretariado Nacional Provisório Pró-Conselhos Revolucionários de Trabalhadores, Soldados e Marinheiros - Alerta à Classe Operária", 14 de Junho de 1975.
"Para apresentar no 2º Congresso dos Conselhos Revolucionários de Trabalhadores, Soldados e Marinheiros", a Comissão Pró-CRT da Direcção dos Serviços de Identificação, 1 de Agosto de 1975.
"Análise Económica", [1975] (Deverá tratar-se de documentação apresentada ou comunicada no 2º Congresso dos Conselhos Revolucionários de Trabalhadores, Soldados e Marinheiros).
"Análise Militar", [1975] (Deverá tratar-se de documentação apresentada ou comunicada no 2º Congresso dos Conselhos Revolucionários de Trabalhadores, Soldados e Marinheiros).
Comunicado/Convocatória para a continuação do 2º Congresso dos CRTSM nos dias 9 e 10 de Agosto de 1975. Secretariado Nacional Provisório Pró-CRTSM, 7 de Agosto de 1975.
"Informe do Secretariado Nacional Provisório Pró-CRTSM", 2 de Agosto de 1975.
"Documento aprovado para discussão no 2º Congresso dos Conselhos Revolucionários, Trabalhadores, Soldados e Marinheiros", Secretariado Nacional Provisório Pró-CRTSM, 10 de Agosto de 1975.
Análise da situação política, militar e económica, [1975].
"Plataforma de objectivos para os Conselhos Revolucionários, Trabalhadores, Soldados e Marinheiros aprovada no congresso pró-conselhos revolucionários de trabalhadores e soldados", [1975].
Moção aprovada a 20 de Abril de 1975 sobre a constituição de um secretariado Provisório Pró-Conselhos Revolucionários de Trabalhadores, Soldados e Marinheiros.
O papel da banca até à nacionalização, [1975].

CRTSM - Conselhos Revolucionários de Trabalhadores Soldados e Marinheiros
PT/AHS-ICS/ML-B-E · Subsecção · [1977?]-2000
Parte de Espólio Manuel de Lucena

Esta Subsecção contém recolhas documentais e apontamentos realizados por Manuel de Lucena que suspeitamos serem transversais a vários projectos, mas que terão servido para a preparação de algumas entradas para o “Dicionário de História de Portugal”, coordenado por António Barreto e Maria Filomena Mónica.

Para o referido Dicionário, este investigador preparou sete artigos sobre instituições do Estado Novo. Além dos referidos na subsecção anterior, sobre a JNF e a JNV, preparou as entradas: Casas do Povo (vol. 7, p. 245-250); Casas dos Pescadores (vol. 7, p. 250-254), Grémios (vol. 8, p. 125-134); Organismos de Coordenação Económica (vol. 8, p. 654-666); e Previdência Social (vol. 9, p. 149 e 167).

PT/AHS-ICS/ML-B-B · Subsecção · 1979-1984
Parte de Espólio Manuel de Lucena

Manuel de Lucena colaborou no projecto de investigação “O processo português de reforma agrária durante o processo revolucionário de 25 de Abril de 1974 a 3 de Julho de 1976”, realizado entre Janeiro de 1979 e Junho/Julho de 1981. Foi António Barreto, enquanto director do Gabinete de Estudos Rurais (GER) da Universidade Católica Portuguesa, quem o coordenou.

Em outubro de 1983, Manuel de Lucena continua a referir este projeto, acrescentando que António Barreto era assistido por um conselho científico de que faziam parte os Professores Castro Caldas, Carlos Portas e Mário Pinto, bem como o Eng.º Joaquim Lourenço (vejam-se as circulares de Manuel de Lucena em ML, Cx. 24, Mç. 1, Pasta 1). Apesar da extinção do GER, alguns das investigações ligadas ao projeto continuaram e algumas das monografias foram dadas à estampa pelas Publicações Europa-América, na série “A Reforma Agrária”, dirigida por António Barreto.

No âmbito deste projeto e na sequência da investigação realizada para o relatório “A Extinção dos Grémios da Lavoura e suas Federações", António Barreto convidou Manuel de Lucena a aprofundar as conclusões do relatório para a região do Alentejo.

Desta nova encomenda resultaram as versões provisórias das monografias sobre a extinção dos grémios da lavoura da federação de Portalegre, redigidas entre 1979 e 1980 (veja-se a série 03 desta Subsecção); e as monografias relativas aos grémios da lavoura de Évora e do Baixo Alentejo, que foram escritas em 1981 e 1982 (veja-se a série 01 desta Subsecção). O resultado final foi o livro, publicado em finais de 1984, “Revolução e Instituições: a Extinção dos Grémios da Lavoura Alentejanos” (Lisboa, Publicações Europa-América).

Ainda no âmbito deste projeto, Manuel de Lucena realizou, com Inês Mansinho, investigação sobre o Crédito Agrícola de Emergência (CAE).

PT/AHS-ICS/ML-B-C · Subsecção · 1977-[2006?]
Parte de Espólio Manuel de Lucena

A investigação sobre organismos de coordenação económica (OCE), em especial dos que estavam ligados ao sector primário, está associada a vários projectos em que Manuel de Lucena esteve envolvido, sendo difícil a identificação inequívoca da sua origem. Muita foi reutilizada, relida, (re)anotada ao longo do tempo. Esta subsecção compreende, assim, várias recolhas e documentos produzidos neste âmbito.

A génese desta investigação foi um subproduto da investigação realizada para o relatório “A Extinção dos Grémios da Lavoura e Suas Federações" de 1978 no âmbito da Fundação de Ciências Políticas. Lucena elaborou um conjunto de breves monografias dedicadas aos cinco principais organismos de coordenação económica ligados ao sector agro-pecuário: Junta Nacional do Vinho (JNV), Junta Nacional das Frutas (JNF), Junta Nacional dos Produtos Pecuários (JNPP), Junta Nacional do Azeite (JNA)/ Instituto do Azeite e Produtos Oleaginosos (IAPO) e Junta Nacional dos Produtores de Trigo (JNPT)/ Instituto dos Cereais (IC). Foi também prevista a redacção de uma monografia sobre a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, mas nunca chegou a ser realizada. Estas monografias constituíram o 6.º volume do mencionado relatório. Em alguns apontamentos Manuel de Lucena refere que esses textos, originais e ainda provisórios, se encontravam num dossier preto, agora acondicionados em ML, Cx. 30, Mç. 2. Não há certeza de que os historiais que integraram o 6.º volume entregue ao Ministério da Agricultura e Pescas sejam exactamente iguais às versões agora recuperadas. Na recolha e tratamentos dos dados que serviram de base ao relatório acima referido, Manuel de Lucena contou com a colaboração de Rodrigo de Lucena, Maria Fernanda Marques e Francisco Sarsfield Cabral. A recolha e a redacção foram realizadas entre 1977 e 1978. Entre 1978 e 1979, publicou na revista “Análise Social”, um estudo de carácter geral ligado a estes esboços monográficos intitulado “Sobre a evolução dos organismos de coordenação económica ligados à lavoura” (no n.º 56, p. 817-862; n.º 57, p. 117-167; e n.º 58, p. 287-355).

Nos inícios dos anos 80 e nos anos 90, Manuel de Lucena aprofundou a sua investigação com o objectivo de publicar as monografias corrigidas e aumentadas. Esta informação foi obtida a partir do testemunho de Dulce Freire, que colaborou neste projecto em 1992/1993, e informações que constam na documentação relacionada com o “Projecto da EPAC” que se encontra no arquivo. Entre 2000 e 2006, Catarina Fróis foi encarregada de dactilografar alguns dos seus textos sobre a JNA/IAPO e sobre a JNV.

Por volta de 1978/1979, Manuel de Lucena, então investigador do Gabinete de Investigações Sociais, solicitou a colaboração de Inês Mansinho na fase de alargamento e remodelação a que estavam a ser sujeitas as monografias já existentes. Neste contexto, Inês Mansinho estabeleceu contactos com alguns OCE para colmatar lacunas na versão de 1978 (o que é visível nas subsubsecções abaixo descritas) e para desenvolver, nos aspectos institucionais, as transformações destes organismos no pós-25 de Abril, nem sempre suficientemente exploradas anteriormente. Inês Mansinho redigiu as “Notas” ao texto base e que reuniu os “Apuramentos” de informação quantitativa (económica ou relativa à evolução burocrático-financeira desses OCE) e de informação de outra natureza, tais como relatórios de grupos de trabalho, projectos de decretos-lei, etc. Preparou também um conjunto de dossiers, com a colaboração de Maria Margarida Nery Pereira, que entregou a Manuel de Lucena.

Este trabalho foi interrompido por volta de 1982 na data em que Manuel de Lucena tinha previsto que ficasse pronto. A falta de verbas para pagar aos colaboradores terá levado à quase suspensão dos trabalhos que seriam depois retomados quando foi estabelecido um contracto, em 1992, entre a Empresa para a Agro-alimentação e Cereais, S.A. (EPAC) e o Instituto de Ciências Sociais (ICS) para a realização de um projecto de investigação, financiado pela primeira para a elaboração das monografias da FNPT/IC/EPAC, da JNV, da JNF, da JNPP e da JNA/IAPO, encarando toda a história destes organismos desde as origens até à entrada de Portugal na CEE e consequente extinção, e a redacção de um ensaio geral interpretativo. O projecto passou então a designar-se “Projecto da EPAC”, cujo título completo era: “A coordenação económica do sector primário e actividades a jusante: da “Campanha do Trigo” à entrada de Portugal na CEE e à reforma da política agrícola comum”. O responsável científico e investigador principal foi Manuel de Lucena, coadjuvado por Luciano Amaral. Agregou outros colaboradores especializados e alguns tarefeiros. O termo do projecto estava previsto para Março de 1994, mas acabaria por se prolongar no tempo. Em 1998, o ICS e a EPAC terão acordado que as restantes monografias não seriam elaboradas, tendo sido preparado o referido ensaio teórico e uma parte significativa da monografia da FNPT/IC/EPAC. Em 1999 foi decretada a dissolução da EPAC e a Secretaria Geral do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas propôs ao ICS a finalização da monografia e a redacção do ensaio teórico até ao final de 2001. Em 2000, o ICS, através de Manuel de Lucena e de Luciano Amaral, colaborou, a título gracioso e aproveitando a investigação até aí desenvolvida, na elaboração de dois ensaios de história institucional referentes a vários organismos responsáveis pela política cerealífera em Portugal, que foram publicadas a título de introdução aos guias dos arquivos da EPAC, editados por aquela Secretaria (“Cereais em Portugal no Século XX. Instrumentos de pesquisa para a história dos organismos responsáveis pela política cerealífera em Portugal no século XX”, coord. de Manuel Seborro. 2 vols. Lisboa: MADRP, [d.l. 2001]).

Uma versão abreviada de algumas destas monografias (FNPT, JNF, JNV e JNPP) chegou a ser publicada no “Dicionário de História de Portugal”, coordenado por António Barreto e por Maria Filomena Mónica, no vol. VIII, em 1999.

Na versão do seu CV de Julho de 2005, Manuel de Lucena refere que o trabalho de aprofundamento e prolongamento das monografias destes OCE ligados ao sector primário estava ainda em curso. Não foram, no entanto, encontradas versões finais.