Órgão da Casa dos Estudantes do Império, Ano XVI, Nº 1 (Julho 1964)
O editorial espelha já as dificuldades da CEI que em 1965 viria a ser encerrada pelo Estado Novo na medida em que se tornara num pólo fundamental da luta anticolonial.
Exposição "Amilcar Cabral," Palácio Baldaya, org. pelo IHC. Documento: da série JL-MNA-73: PAIGC actualités, nº 35. Foi digitalizado externamente e seguiu para exposição. Comissão Comemorativa dos 50 anos 25 de Abril
"A exposição sobre Amílcar Cabral é inaugurada no ano em que passa meio século sobre o seu assassinato (1973, Conacri), e conta a história do revolucionário que – ao lado dos seus camaradas do PAIGC – contribuiu decisivamente para o fim do último império colonial europeu. Mostra objetos e correspondência de Cabral, mas também imagens, sons e textos que outras e outros lhe têm dedicado. É uma exposição sobre Amílcar Cabral e as suas vidas posteriores.
“Amílcar Cabral foi uma figura destacada do século XX cuja memória permanece, seja no imaginário político ou no nome das ruas de vários países do hemisfério Sul, da África do Sul ao Brasil. A sua vida é hoje motivo de renovado interesse em África, assim como nas periferias de capitais europeias, em universidades ocidentais ou nos principais canais televisivos mundiais”, explica José Neves, membro da Comissão Científica da iniciativa.
No Palácio Baldaya estarão 50 peças que permitem uma viagem pela vida do agrónomo e líder nacionalista, mas não só: “Cada uma das peças expostas leva-nos a momentos e lugares da vida de Cabral, enquanto indicia o tempo, o espaço e a experiência de quem o conheceu, vigiou, admirou, filmou, retratou ou cantou. Cabral está omnipresente, mas muitas das 50 peças que exibimos têm protagonistas próprios, da fotógrafa italiana Bruna Polimeni ao músico angolano David Zé, passando pelo líder ganês Kwame Nkrumah”, acrescenta o historiador.
A partir da exposição, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril vai promover iniciativas diversificadas – mesas redondas, concertos, visitas guiadas e cinema –, incidindo sobre temas como liberdade, colonialismo, luta anticolonial e descolonização.
A iniciativa tem curadoria científica de José Neves e Leonor Pires Martins, consultoria de Alfredo Caldeira; Arquitetura de Ricardo Santos e Miguel Fevereiro; e Grafismo de Vera Tavares. Conta, enquanto parceiros, com a Junta de Freguesia de Benfica, a Fundação Amílcar Cabral, o Laboratório Associado IN2PAST, a Associação TCHIWEKA de Documentação, e a Fundação Mário Soares e Maria Barroso."
Reportagens militantes feitas nos locais, nos campos de batalha, a partir de testemunhos directos, sobre os conflitos militares no Vietname, Laos, Bolívia e Guiné-Bissau.
Novosti Press Agency Publishing HouseTextos sobre os efeitos das despesas militares; número de mortos, feridos e mutilados em Angola, Moçambique e Guiné; mortos registados em combate, por hierarquia militar, em 1970.
Associação Académica do ISCEF/ISEExistências: Nº 1.
Barreto, JoséJornal italiano católico progressista de crítica ao colonialismo português em Moçambique.
Barreto, JoséPublicação anglo-portuguesa: visita do Vice-Presidente dos Estados Unidos a Portugal; situação em Angola e Moçambique.
Allfrey, Anthony.Publicação sobre Portugal, com denúncias e críticas fortes ao regime e à guerra colonial, da International Class Struggle
International Class StruggleArtigo publicado em "Le monde diplomatique" sobre a guerra de independência nas colónias portuguesas,
Davidson, Basil.Boletim publicado pelo jornal "O Salto: o jornal dos trabalhadores portugueses emigrados", referente a uma sessão organizada em Paris sobre a guerra colonial em Angola.
O Salto: o jornal dos portugueses emigrados.Brochura em inglês assinalando a morte do comandante Hoji Ia Henda e o Dia Internacional de Solidariedade com a juventude angolana. Em Londres a programação inclui a projecção de um filme cubano e debate em que participa um representante do MPLA, Ismael Martins, e José Laranjo, do Comité de Estudantes Portugueses)
Movement for Colonial Freedom/LiberationComunicado do Comité Director do MPLA sobre o uso de produtos químicos pelos portugueses
MPLA - Movimento Popular de Libertação de AngolaBrochura do MPLA sobre a guerra em Angola
MPLA - Movimento Popular de Libertação de AngolaTemas: Igreja, Amílcar Cabral, Luís Cabral, ONU, Guiné-Bissau, PAIGC; Moçambique, FRELIMO, raptos COREMO.
Imprensa portuguesa, italiana, cubana, francesa.
Artigo do "ISC Information Bulletin", nº2, 1967
ISC - International Student ConferenceReportagem de Gerard Chalian para Le Nouvel Observateur, 13 de Julho de 1966.
Le Nouvel ObservateurDeclaração sobre a explosão da sede da Delegação do Congo/Kinshasa junto da ONU, em Nova Iorque, em 21 de Setembro de 1971. O MPLA declara que não teve responsabilidades no atentado. Existe a mesma declaração reproduzida na Suécia. Edição do DIP/Comité Director do MPLA.
MPLA - Movimento Popular de Libertação de AngolaArtigo sobre colonialismo português e Moçambique publicado pelo jornal Clarté, órgão central do Partido Comunista (Marxista-leninista) da Bélgica, n. 67 (23 a 29 de Maio de 1969).
Parti Communiste Marxiste-Leniniste de BelgiqueRecorte do jornal "Anti-Apartheid News" dedicado à guerra colonial. Março, 1968.
Anti-Apartheid News