Zona de identificação
tipo de entidade
Pessoa coletiva
Forma autorizada do nome
LUAR - Liga de União e Acção Revolucionária
Forma(s) paralela(s) de nome
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
Outra(s) forma(s) do nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
datas de existência
1967-1976
história
Organização de luta armada criada, sobretudo, por elementos no exílio em França. Apesar de publicamente apresentada em Junho de 1967, a primeira acção da Liga de União e Acção Revolucionária teve lugar em Maio, a “Operação Mondego”, com o assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz. O destino do dinheiro conseguido será um dos mais graves e perenes motivos de conflito entre os seus membros. A LUAR preparou um audacioso plano, nunca executado, de ocupação armada da Covilhã no ano seguinte. Realizou ainda assaltos aos consulados portugueses de Roterdão e do Luxemburgo, obtendo passaportes, bilhetes de identidade, carimbos e outros documentos destinados à actividade clandestina e à falsificação, e, dando corpo ao anticolonialismo preconizado, em apoio às lutas de independência, executou atentados contra o aparelho militar colonial.
Entre os seus membros contam-se o seu líder Hermínio da Palma Inácio, Fernando Echevarría, Emídio Guerreiro, Fernando Pereira Marques ou Camilo Mortágua.
Minada por várias divergências ideológicas e estratégicas, de concepção da luta armada e por questões práticas, levando a uma ruptura que se traduziu no facto de duas organizações se revindicarem do mesmo nome, a LUAR chega ao 25 de Abril com a componente de luta armada praticamente desactivada, mantendo ainda a publicação do jornal "Fronteira". Com o regresso dos seus militantes a LUAR é legalizada e participa activamente no processo revolucionário junto dos movimentos populares e do campo do chamado "poder popular", integrando no Verão de 1975 a Frente de Unidade Revolucionária (FUR).
Entre os seus membros contam-se o seu líder Hermínio da Palma Inácio, Fernando Echevarría, Emídio Guerreiro, Fernando Pereira Marques ou Camilo Mortágua.
Minada por várias divergências ideológicas e estratégicas, de concepção da luta armada e por questões práticas, levando a uma ruptura que se traduziu no facto de duas organizações se revindicarem do mesmo nome, a LUAR chega ao 25 de Abril com a componente de luta armada praticamente desactivada, mantendo ainda a publicação do jornal "Fronteira". Com o regresso dos seus militantes a LUAR é legalizada e participa activamente no processo revolucionário junto dos movimentos populares e do campo do chamado "poder popular", integrando no Verão de 1975 a Frente de Unidade Revolucionária (FUR).
Locais
status legal
funções, ocupações e atividades
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
contexto geral
Área de relacionamento
Entidade relacionada
Inácio, Hermínio da Palma. (1922-2009)
Identificador da entidade relacionada
Categoria da relação
associativa
Datas da relação
Descrição da relação
Entidade relacionada
Mortágua, Camilo. (1936 -)
Identificador da entidade relacionada
Categoria da relação
associativa
Datas da relação
Descrição da relação
Entidade relacionada
Lucena, Manuel de. (1938 - 2015)
Identificador da entidade relacionada
PT-AHS-ICS-ML
Categoria da relação
associativa
Datas da relação
Descrição da relação
breve colaboração
Entidade relacionada
FUR - Frente de Unidade Revolucionária (1975)
Identificador da entidade relacionada
PT-AHS-ICS-FUR
Categoria da relação
associativa
Tipo de relação
FUR - Frente de Unidade Revolucionária é o associado de LUAR - Liga de União e Acção Revolucionária
Datas da relação
Descrição da relação
Área de pontos de acesso
Ocupações
Zona do controlo
Identificador do registo de autoridade
PT-AHS-ICS-LUAR