Criado em 1962, o Movimento de Acção Revolucionária (MAR) era inicialmente constituído por exilados políticos como José Hipólito dos Santos, Rui Cabeçadas, António Lopes Cardoso, Sacuntala de Miranda ou Fernando Piteira Santos.
Numa segunda fase elementos como Jorge Sampaio, Nuno Brederode dos Santos, João Cravinho, José Medeiros Ferreira ou Manuel Lucena integraram a organização que aglutinava socialistas radicais e católicos.
Com representantes em vários países, participou ainda na Frente Patriótica de Libertação Nacional (FPLN) em Argel. Contou também com a participação de figuras como José Medeiros Ferreira, Jorge Sampaio, Manuel Lucena ou Nuno Brederode dos Santos. Ainda que postulasse a luta armada nunca concretizou qualquer acção. Criticando tanto a via pacifista do PCP, como a crença num horizonte de democratização da ditadura, a breve existência do MAR reflectiu-se sobretudo na actividade no exílio, no apoio a desertores e na publicação de “Acção Revolucionária”.