A Voz do Operário - Sociedade de Instrução e Beneficência

Zona de identificação

tipo de entidade

Pessoa coletiva

Forma autorizada do nome

A Voz do Operário - Sociedade de Instrução e Beneficência

Forma(s) paralela(s) de nome

  • A Voz do Operário, Sociedade Cooperativa (1883-1889)

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

  • A Voz do Operário, jornal (1879-)

identificadores para entidades coletivas

área de descrição

datas de existência

1890 -

história

Com sede no Beco do Froes (hoje rua Norberto de Araújo), ao Menino de Deus, em Lisboa, nasceu, a 11 de Outubro de 1879, o jornal A Voz do Operário pela mão de um outro operário tabaqueiro, Custódio Braz Pacheco.
(...) A 13 de fevereiro de 1883, nasce a Sociedade Cooperativa A Voz do Operário em cujos estatutos se escreveu ser objeto da Sociedade “sustentar a publicação do periódicoA Voz do Operário, órgão dos manipuladores de tabaco, desligado de qualquer partido ou grupo político”; “estudar o modo de resolver o grandioso problema do trabalho, procurando por todos os meios legais melhorar as condições deste, debaixo dos pontos de vista económico, moral e higiénico”; “estabelecer escolas, gabinete de leitura, caixa económica e tudo quanto, em harmonia com a índole das sociedades desta natureza, e com as circunstâncias do cofre, possa concorrer para a instrução e bem-estar da classe trabalhadora em geral e dos sócios em particular”. Para tanto, os 316 sócios da altura comprometiam-se a pagar uma quota semanal de vinte réis, quantia que retiravam dos seus humildes salários.

Por solicitação dos associados, em julho de 1883, a atividade da Sociedade foi alargada à assistência funerária, correspondendo a uma necessidade da classe que se via confrontada com o exorbitante preço dos funerais. “Um jornal e uma carreta funerária, assim começa A Voz do Operário”, escreveu Fernando Piteira Santos.

Em julho de 1887, A Voz do Operário abandonou o Beco do Froes e mudou-se para a Calçada de São Vicente. Contava então com 1.114 sócios, sendo que nem todos eram operários tabaqueiros, o que obrigou a uma revisão dos estatutos, no ano de 1889, que viriam a ser aprovados pelas autoridades no ano seguinte, convertendo-se a Sociedade Cooperativa em Sociedade de Instrução e Beneficência A Voz do Operário.

Locais

status legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas/genealogia

contexto geral

Área de relacionamento

Entidade relacionada

PSP - Partido Socialista Português (1875 - 1933)

Identificador da entidade relacionada

PT-AHS-ICS-PSPrtgs

Categoria da relação

cronológica

Datas da relação

Descrição da relação

Em 1879 surgiu a dissidência do grupo d’ A Voz do Operário, órgão dos manipuladores de tabaco já anarquista.

Entidade relacionada

Viana, José Martins Gonçalves. (1875)

Identificador da entidade relacionada

PT/AHS-ICS/JMGV

Categoria da relação

associativa

Datas da relação

Descrição da relação

Área de pontos de acesso

Ocupações

Zona do controlo

Identificador do registo de autoridade

PT/AHS-ICS/AVzOp

Identificador da instituição

PT-AHS-ICS

Regras ou convenções utilizadas

Estatuto

Preliminar

Nível de detalhe

Mínimo

Datas de criação, revisão ou eliminação

acrescentada história, outras designações e relações, ip, 2024-01

Línguas e escritas

Script(s)

Fontes

história: http://www.avozdooperario.pt/index.php/a-voz-do-operario/historia
ver também
Santos, F. P. (1981). A fundação de «A Voz do Operário» — do «abstencionismo político» à participação no «congresso possibilista» de 1889. Análise Social, 17(67/69), 681–693. http://www.jstor.org/stable/41010282

Notas de manutenção

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