Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1970-1973 (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
11 doc.; papel
Zona do contexto
Nome do produtor
História administrativa
Movimento maoísta com origens na Esquerda Democrática Estudantil (EDE) fundado em 1970, a partir de um núcleo de estudantes, alguns deles a cumprir o serviço militar, e de jovens operários da zona de Vila Franca de Xira. Liderado por Arnaldo de Matos, definia-se como “organização embrionária do futuro Partido Revolucionário do Proletariado Português”, considerando nunca ter havido em Portugal um partido verdadeiramente comunista. O PCP será sempre o grande alvo do Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado.
Com uma base essencialmente estudantil, revela também assinalável influência nos meios operários. Anima estruturas como a Federação de Estudantes Marxistas-Leninistas (FEML), o Movimento Popular Anticolonial (MPAC) ou a Resistência Popular Anticolonial (RPAC) e publicações como “Bandeira Vermelha” e “Luta Popular”. A partir de 1971 hegemonizaria a revista “O Tempo e o Modo”. Distinguiu-se pela linguagem dura, postura radical, agressividade, capacidade de agitação e mobilização e por aguerrida militância e activismo. A sua história ficaria marcada pelo assassinato do estudante José Ribeiro Santos em 1972.
O MRPP olhará com reservas para a nova ordem pós 25 de Abril de 1974 e apela à mobilização revolucionária das massas com a máxima “A revolução está na Ordem do dia”. Outra máxima revelava a importância que sempre conferira à luta anticolonial, “Nem mais um soldado para as colónias”, conjugada com apelos à deserção com armas. Uma das mais activas e relevantes organizações durante o Processo Revolucionário, o MRPP é proibido de participar nas eleições para a Assembleia Constituinte e dezenas de militantes seus são presos em 1975. Data deste período a cisão interna entre as chamadas “linha vermelha” e “linha negra”, bem como alguma aproximação ao Partido Socialista no combate ao PCP. Apoiará a candidatura de Ramalho Eanes à Presidência da República em 1976. A partir de 26 de dezembro de 1976, o MRPP, após Congresso, passou a designar-se Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, com a sigla PCTP/MRPP.
Fizeram parte do MRRP elementos como Fernando Rosas, Amadeu Lopes Sabino, José Luís Saldanha Sanches, José Lamego, Maria José Morgado, Vítor Ramalho, Aurora Rodrigues, António Monteiro Cardoso, José Durão Barroso ou Ana Gomes.
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Os "Textos MRPP" reúnem uma selecção de textos publicados pelo partido nas suas várias publicações.
Contém:
"Balanço de mais um ano de luta", 1972
Série Bandeira Vermelha e Luta Popular, Setembro de 1973 e Novembro de 1973
Série Guarda Vermelha - FEML, Dezembro 1973
"José António Ribeiro Santos militante da FEML", 1972 (2 exemplares)
"O povo jamais te esquecerá. 12 de Outubro. 1º aniversário do assassinato fascisto-revisionista de José António Ribeiro Santos", 1973
"FEML", 1973
Avaliação, seleção e eliminação
Incorporações
Sistema de organização
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Sistema de escrita do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Zona das notas
Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Pontos de acesso - Assunto
Pontos de acesso - Local
Pontos de acesso - Nomes
- Santos, José António Ribeiro dos. (Assunto)
- Luta Popular (Assunto)
- Bandeira Vermelha (Assunto)