UDP/PCP(R) - União Democrática Popular/Partido Comunista Português (Reconstruído)

Zona de identificação

tipo de entidade

Pessoa coletiva

Forma autorizada do nome

UDP/PCP(R) - União Democrática Popular/Partido Comunista Português (Reconstruído)

Forma(s) paralela(s) de nome

Forma normalizada do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

identificadores para entidades coletivas

área de descrição

datas de existência

1974-1983

história

A União Democrática Popular surge a 16 Dezembro de 1974 a partir da fusão do Comité de Apoio à Reconstrução do Partido Marxista-Leninista [CARP (ml)], dos Comités Comunistas Revolucionários Marxistas-Leninistas [CCR (ml)] e da Unidade Revolucionária Marxista-Leninista (URML), reivindicando a sua génese numa “cisão revolucionária” no Partido Comunista Português (PCP) em 1964 que se consubstanciaria no Comité Marxista-Leninista Português (CMLP) e nos referenciais da “Revolução Democrática Popular” e da “aliança operária-camponesa”. Já o Partido Comunista Português (Reconstruído) [PCP (R)] resultou da união em 1975 de pequenos colectivos maoístas que estiveram na origem da sua frente de massas, a UDP. Foram eles o CMLP, a Organização para a Reconstrução do Partido Comunista (marxista-leninista) [ORPC (ml)] e parte da Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa (OCMLP). A partir de 1977, com o ascendente de Diógenes Arruda, o PCP (R) optaria pela linha albanesa.
Com o 25 de Abril de 1974 os elementos e organizações que viriam a convergir na UDP e no PCP (R) empenham-se no acelerar do processo revolucionário e de descolonização, nas intensas lutas populares, na vaga grevista e no vasto movimento social. Fomentam a criação de vários órgãos populares e organizações como a Associação de Ex-Presos Políticos Antifascistas (AEPPA). Em Junho de 1974 iniciava-se a publicação de “Voz do Povo”, que viria a ser o órgão da UDP. Os históricos Francisco Martins Rodrigues, Rui d’Espiney e João Pulido Valente juntam-se depois do 25 de Abril ao CARP (m-l) que, com a URML e os CCR (m-l), impulsionaria a criação da ORPC (m-l), da UDP em Dezembro de 1974 e do PCP (R) em 1975. Sob a bandeira marxista-leninista e da “democracia popular” e colocando-se claramente do lado da revolução e da mobilização das massas populares durante o processo revolucionário, a UDP elegerá o deputado Américo Duarte (em substituição de João Pulido Valente) à Assembleia Constituinte em Abril de 1975. Em 1976, elegerá o deputado Acácio Barreiros à Assembleia da República e fará parte dos Grupos Dinamizadores de Unidade Popular (GDUP) que apoiam a candidatura presidencial de Otelo Saraiva de Carvalho. Em 1979 elegerá Mário Tomé para a Assembleia da República.
Depois de vários processos de aproximação a outras forças políticas, cisões internas e a presença em várias legislaturas, a UDP seria uma das forças que estaria na criação do Bloco de Esquerda em 1999 e em 2005 transformou-se em associação política.

Locais

status legal

funções, ocupações e atividades

Mandatos/Fontes de autoridade

Estruturas internas/genealogia

contexto geral

Área de relacionamento

Entidade relacionada

AEPPA - Associação de Ex-Presos Políticos Antifascistas (1974-1976)

Identificador da entidade relacionada

PT-AHS-ICS-AEPPA

Categoria da relação

associativa

Datas da relação

Descrição da relação

Área de pontos de acesso

Ocupações

Zona do controlo

Identificador do registo de autoridade

PT-AHS-ICS-UDP/PCP (R)

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Estatuto

Nível de detalhe

Datas de criação, revisão ou eliminação

Línguas e escritas

Script(s)

Fontes

Notas de manutenção

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