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Data(s)
- 1926 (Produção)
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História biográfica
Adelaide de Jesus Damas Brazão Cabette (Alcáçova, Elvas, 25 de janeiro de 1867 — Lisboa, 14 de setembro de 1935), mais conhecida como Adelaide Cabete (na atual ortografia), foi uma das principais feministas portuguesas do século XX. Republicana convicta, foi médica obstetra, ginecologista, professora, maçom, autora, benemérita, pacifista, abolicionista, defensora dos animais e humanista.[1]
Foi pioneira na reivindicação dos direitos das mulheres, e durante mais de vinte anos, presidiu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas. Nessa qualidade reivindicou para as mulheres o direito a um mês de descanso antes do parto (licença de maternidade) e em 1912 reivindicou também publicamente o direito ao voto feminino, sendo-lhe apenas concedido em 1933, tornando-se na primeira e única mulher a votar, em Luanda, onde viveu, sob a nova lei eleitoral da Constituição Portuguesa de 1933.[2]
[1] Serrão, Joel (1975). Dicionário de história de Portugal. [S.l.]: Iniciativas Editoriais
[2] Leal, Ernesto Castro; Zúquete (4 de março de 2013). Grandes Chefes da História de Portugal. [S.l.]: Leya
Representou as mulheres portuguesas em congressos internacionais, nomeadamente no Congresso Internacional Feminista realizado em Roma, em 1923 e no Congresso Feminista de Washington em 1925
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História administrativa
Boletim oficial do Conselho Nacional de Mulheres Portuguesas. Mensal. A partir de 1922, passa a designar-se Alma Feminina: orgão do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas.
Directoras: Ano I, Nº 1 (1917) ao Ano X(XII), Nº 5 (1929): Adelaide Cabete;
Ano X(XII), Nº 6 (1929): Elina Guimarães;
Ano XVII, Nº 1-2 (1931): Noémia Netto Faria;
Ano XX, Nº 1-2 (1935) até ao último número: Sarah Beirão.
Adelaide Cadete deixa a direcção da revista quando vai para Angola; Elina Guimarães assume assim, a partir do número de setembro/outubro de 1929, ano XV, n. 5, a direcção da revista (editorial desse número).