Espólio pessoal de António Tomás Pinto Quartin, constituido quer por documentação de natureza pessoal, quer por panfletos, brochuras, jornais, revistas, e alguns objectos que foi acumulando. Espelha a actividade jornalística e política de Pinto Quartin, contendo ainda correspondência pessoal com políticos e intelectuais da época, e vários dos seus interesses culturais, com especial ênfase no teatro. Espelha também a relação conjugal de longa data (de 1916 a 1970) com Deolinda Lopes Vieira (1888 - 1993), professora primária.
Reúne fontes de grande potencial para a história social e política dos últimos anos da Monarquia Constitucional e da I República e para o estudo da Oposição política ao Estado Novo, cobrindo sensivelmente o período que vai de finais do século XIX até aos anos 50 do século XX.
Conjunto de cadernos com mensagens, comunicados e relatórios trocados entre alguns sectores da Resistencial Nacional de Moçambique (RENAMO) entre 1983 e 1985, durante a guerra de 16 anos (1977-1992), conflicto civil que opôs este movimento e a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), apreendidos na Gorongosa, Sofala, Moçambique.
A 28 de Agosto de 1985, o quartel-geral do grupo guerrilheiro “anti-marxista” moçambicano (Resistência Nacional de Moçambique, Renamo) foi invadido pelas forças governamentais do Zimbabué e de Moçambique. A Renamo conseguiu evacuar a base mas perdeu parte dos seus arquivos, incluindo o que mais tarde ficou conhecido como os Cadernos da Gorongosa. Os serviços de segurança do governo moçambicano foram rápidos a estudá-los para provar que apesar dos Acordos de Nkomati (1984), a África do Sul continuava a apoiar a rebelião moçambicana. [Cahen, 2021]
Renamo - Resistência Nacional de MoçambiqueFotocópia da publicação do Secção de Instrução da Renamo "Espingarda de assalto de cano curto Galil". Data anotada de forma manuscrita. Documentos complementares dos Cadernos da Gorongoza.
Renamo - Resistência Nacional de Moçambique