Divulgação sobre duas brochuras do Espólio de Pinto Quartin, que articulam Feminismo e Eugenia, por Ricardo Gomes Moreira, estudante de doutoramento em Antropologia no ICS-ULisboa. Inclui também secção sobre recente disponibilização da Coleção da Associação Tchiweka de Documentação (ofertada em junho de 2023); sobre um documento do Espólio de Pinto Quartin, escolha do arquivista do AHS, João Pedro Santos, e sobre a Exposição temporária "Há sempre alguém que diz não".
Moreira, Ricardo GomesExposição "Amilcar Cabral," Palácio Baldaya, org. pelo IHC. Documento: da série JL-MNA-73: PAIGC actualités, nº 35. Foi digitalizado externamente e seguiu para exposição. Comissão Comemorativa dos 50 anos 25 de Abril
"A exposição sobre Amílcar Cabral é inaugurada no ano em que passa meio século sobre o seu assassinato (1973, Conacri), e conta a história do revolucionário que – ao lado dos seus camaradas do PAIGC – contribuiu decisivamente para o fim do último império colonial europeu. Mostra objetos e correspondência de Cabral, mas também imagens, sons e textos que outras e outros lhe têm dedicado. É uma exposição sobre Amílcar Cabral e as suas vidas posteriores.
“Amílcar Cabral foi uma figura destacada do século XX cuja memória permanece, seja no imaginário político ou no nome das ruas de vários países do hemisfério Sul, da África do Sul ao Brasil. A sua vida é hoje motivo de renovado interesse em África, assim como nas periferias de capitais europeias, em universidades ocidentais ou nos principais canais televisivos mundiais”, explica José Neves, membro da Comissão Científica da iniciativa.
No Palácio Baldaya estarão 50 peças que permitem uma viagem pela vida do agrónomo e líder nacionalista, mas não só: “Cada uma das peças expostas leva-nos a momentos e lugares da vida de Cabral, enquanto indicia o tempo, o espaço e a experiência de quem o conheceu, vigiou, admirou, filmou, retratou ou cantou. Cabral está omnipresente, mas muitas das 50 peças que exibimos têm protagonistas próprios, da fotógrafa italiana Bruna Polimeni ao músico angolano David Zé, passando pelo líder ganês Kwame Nkrumah”, acrescenta o historiador.
A partir da exposição, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril vai promover iniciativas diversificadas – mesas redondas, concertos, visitas guiadas e cinema –, incidindo sobre temas como liberdade, colonialismo, luta anticolonial e descolonização.
A iniciativa tem curadoria científica de José Neves e Leonor Pires Martins, consultoria de Alfredo Caldeira; Arquitetura de Ricardo Santos e Miguel Fevereiro; e Grafismo de Vera Tavares. Conta, enquanto parceiros, com a Junta de Freguesia de Benfica, a Fundação Amílcar Cabral, o Laboratório Associado IN2PAST, a Associação TCHIWEKA de Documentação, e a Fundação Mário Soares e Maria Barroso."
Divulgação sobre a coleção fotográfica de Luciano Leal, angariada em 2023, através de projeto de investigação liderado pela antropóloga investigadora do ICS-ULisboa, Maria José Lobo Antunes, sobre memória e história da guerra colonial/libertação.
Antunes, Maria José LoboDivulgação sobre o boletim "PAIGC Actualités", publicados em francês pelo PAIGC entre 1969 e 1974, a partir de Dakar, Senegal.
Inês Pontetexto de divulgação do acervo do AHS, sobre documento do MPLA e a guerra de libertação do colonialismo português em Angola, por Joana Bénard da Costa, revisão de Rita Almeida de Carvalho.
Joana Bénard da CostaPoema contra a guerra dedicado a Bertrand Russel.
Guedes, António Ferreira.Publicação da Associação Académica de Direito de Direito de Lisboa: luta de classes; do fascismo ao capitalismo monopolista; imperialismo; guerra colonial.
Associação Académica da Faculdade de Direito de LisboaApelo à participação em discussão e visionamento de filme cubano por ocasião do dia internacional de solidariedade para com a juventude de Angola.
Goster, Polly.Intervenientes: tenente-coronel Aniceto Afonso, Nuno Brederode dos Santos (ex-alferes miliciano), general Joaquim Miguel Duarte Silva, coronel José Pinto Ferreira.
Afonso, Aniceto.Número em inglês do jornal português "República" criado com o objectivo de apoiar o processo revolucionário, a independência das colónias e a luta dos trabalhadores.
República (Jornal)Nivelamento dos Bancários aos trabalhadores da CGD, promoções dos trabalhadores da CGD, reivindicações dos deficientes das Forças Armadas (Guerra Colonial), reestruturação da CGD.
Comissão Executiva dos Trabalhadores da CGDRelacionado com prisão dos milicianos João Anjos e Carlos Marvão por se terem recusado a cumprir as ordens de intervenção militar aquando da greve dos CTT em 25 e 26 de Junho de 1974.
A libertação dos dois milicianos motivará um significativo movimento de solidariedade.
Contém:
"Campanha de Fevereiro 1972. Contra a guerra colonial-imperialista" 1972.
"Campanha de Fevereiro 1973". Editado por Edições "Guerra do Povo à Guerra Colonial-Imperialista". 1973.
"Boletim Viva o 1º de Maio". MPAC-CLACs na Emigração. 1973.
"Guerra do Povo à Guerra Colonial-Imperialista". Agosto 1973
"Viva a independência da Guiné-Bissau". 1974
Relacionado com prisão dos milicianos João Anjos e Carlos Marvão por se terem recusado a cumprir as ordens de intervenção militar aquando da greve dos CTT em 25 e 26 de Junho de 1974.
A libertação dos dois milicianos motivará um significativo movimento de solidariedade.