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Álbum dirigido a Fernando D’Almeida Pedroso “em testemunho de gratidão” pela Missão do Real Padroado da Huilla; missão católica espiritana estabelecida na região da Huíla, em Angola, em finais do século XIX, durante o colonialismo português em África na monarquia constitucional. As fotografias que constituem o álbum contêm, na sua maioria, descrições sucintas, ou legendas, que as datam do período entre 1882 e 1892 e as situam em diferentes locais da missão e/ou identificam paisagens e fornecem elementos sobre a geografia do sudoeste de Angola. Outras, contudo, não estão datadas ou legendadas.

Fotografias do rio Jau, da montanha da Chela, gargantas do rio Mucha, fazenda na Tampa, cascata do Nene, cascata da Huíla.
Fotografias de Missões vizinhas, no Jau e no Tchivinguiro, da colónia na Chibia e no Lubango.
Fotografias atividades que a missão implementou nessa década (capela, farmácia, laboratório de física, alfaiataria, curtição, sapataria, biblioteca, entre outras.
Fotografias de pessoal das missões, “guerreiros” da Huila, a corte e o soba do Jau, Vandombes da Chela, entre outros e outras.

Fernando d'Almeida Pedroso (1818-1901) foi um intelectual defensor do projecto de implementação de missões católicas nas colónias, tendo sido um dos presidentes da Sociedade de Geografia de Lisboa.

Álbum com 50 fotografias a preto e branco, impressas em três tamanhos; dirigido a Fernando D’Almeida Pedroso “em testemunho de gratidão” pela Missão do Real Padroado da Huilla; missão católica espiritana estabelecida na região da Huíla, em Angola, em finais do século XIX, durante o período do colonialismo português em África.

Existências: Nº 34 (1885); Nº 56 (1886); Nº 90 (1887); Nº 106 (1887); Nº 129 (1887); Nº 148 (1888); Nº 151 (1888); Nº 161 (1888); Nº 222 (1889)

O espólio pessoal de Deolinda Lopes Vieira (1883-1993) foi doado ao Arquivo de História Social pelo Eng. Victor Luciano após a morte da actriz Glicinia Quartim, filha de Deolinda Lopes Vieira e António Pinto Quartin. A documentação agora reunida segue de perto a trajectória biográfica de Deolinda Lopes Vieira: professora primária na Escola-Oficina n. 1 ( de influência anarquista e libertária) e no ensino oficial, dedicou-se à educação de crianças do ensino primário e infantil, colaborando em revistas pedagógicas; militante feminista, participou na organização de várias associações, entre elas o Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, desde a sua fundação em 1914 até à extinção em 1946; e na maçonaria feminina – Loja Humanidade do Direito Humano – desde a sua fundação em 1923. Alguma da documentação foi identificada como tendo pertencido a Adolfo Lima (1874-1943), figura destacada do grupo de pedagogos anarquistas portugueses da primeira metade do século XX, com quem a família Quartim privou de perto. Outra é dirigida ou pertenceu a António Pinto Quartim, nomeadamente correspondência ou documentos pessoais, como por exemplo a carteira profissional de jornalista. Sempre que tal acontece remete-se a consulta para o Espólio Pinto Quartim, já à guarda do AHS desde 1979.

Existências: 1º e 2º Anno, Nº 1 - 19 (1889 - 1890); 2º Serie, Nº 1 - Nº 44 (1892 - 1893). A partir da 2ª Serie, passa a chamar-se A Revolta: revista do socialismo-anarchico