Mostrar 496 resultados

Descrição arquivística
33 resultados com objetos digitais Mostrar resultados com objetos digitais
PT/AHS-ICS/MFM-AI-2 · Série · 1852-1889
Parte de Colecção Maria Filomena Mónica

Este fundo reúne a transcrição da correspondência da família de Rio Maior, num total de 1740 cartas. A maior parte, 1138, são da mãe Isabel, a 3.ª condessa de Rio Maior, para seus filhos António e José: 486 cartas dirigem-se ao filho António (cobrindo os anos de 1852-58 e 1860-63); e 652 cartas são para o filho José (abrangendo, sensivelmente, o período de 1854-1889). Já as cartas do conde de Rio Maior para os filhos não vão além de três, sendo de admitir que muitas se tenham perdido.
Este fundo reúne ainda as cartas de ambos os filhos para os pais: 120 do António e 447 do José, o que perfaz um total de 567 cartas. A esmagadora maioria dirige-se à mãe Isabel e raras são as que se destinam ao pai.
Por fim, reúne cartas do preceptor, Caetano Franco de Sousa, que acompanhou António e José na sua estadia na Universidade de Coimbra, bem como de figuras ligadas àquela cidade, casos de Bernardo da Silva Carneiro e Raimundo V. Rodrigues. E ainda cartas de Bárbara de Saldanha.
As cartas estão divididas em subseries: Cartas da Condessa para o filho António; Cartas da Condessa para o filho José, Cartas dos filhos António e José para os pais; Cartas de Bárbara de Saldanha, casada com o filho João; Cartas de Caetano Franco de Sousa; Cartas de Raimundo Venancio Rodrigues; Cartas de Bernardino Carneiro e Cartas de Charles de Almeida.

Em toda a correspondência, foi mantida a ortografia da época e a dos seus respectivos autores.

Oliveira e Sousa. Familia, condes e marqueses de Rio Maior
Cartas de Jaime Batalha Reis para Celeste Cinatti
PT/AHS-ICS/MFM-AI-1 · Série · 1869-1872
Parte de Colecção Maria Filomena Mónica

No Espólio de Jaime Batalha Reis, depositado na Biblioteca Nacional, no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea, existem perto de 600 cartas de Jaime Batalha Reis para Celeste Cinatti. Da extensa correspondência trocada entre ambos a que resta é, na sua quase totalidade, da autoria do primeiro. A sua filha mais nova, Beatriz, que organizou o Espólio do pai, explica a razão. A mãe, antes de morrer, pedira ao marido que queimasse as cartas que lhe escrevera. Jaime Batalha Reis hesitou, hesitou durante trinta anos. Foi só nesse ano de 1930 que as releu, confidenciando às filhas:"[...] sinto-me tão enamorado dela como estava então". Conta Beatriz que "a voz se lhe embargou e os olhos se lhe encheram de lágrimas." Como última prova de amor fez-lhe a vontade. Queimou-as quase todas, deixando apenas poucas e de difícil leitura. O critério que nos norteou na escolha das duzentas e trinta e seis cartas agora colocadas ao dispor dos investigadores, foi o de dar a conhecer algumas das que nos pareceram mais significativas para a caracterização dos sentimentos, hábitos e pensamento da burguesia de meados do século XIX. Foi possível fixar a data do início da correspondência, até agora em dúvida, graças a uma carta de Celeste Cinatti - das poucas que se salvaram - a partir da qual podemos datar de 1868 o início da relação epistolar.
Todas as cartas estão numeradas de 1 a 236. Foram transcritas na íntegra, embora oito estejam incompletas. Existem muitas fragmentadas, outras delidas pelo tempo, cuja leitura é ininteligível. A transcrição apresentou diversas dificuldades em relação à escrita, frequentemente cruzada, isto é, escrita à largura do papel sobrepondo-se a continuação na vertical. A datação apresentou também alguns problemas, pois poucas cartas foram datadas pelo autor. Em muitos casos, a datação é da nossa responsabilidade baseada em acontecimentos ou actividade de personalidades nelas referidas e, então, aparece entre parênteses rectos. A falta de indicadores credíveis levou-nos, com frequência, a interrogar a datação. O local de emissão mereceu tratamento idêntico, pois quando a atribuição é nossa, também aparece entre parênteses rectos ou interrogado. Na cabeça da carta, além do número, à esquerda, aparece, à direita uma letra, e um conjunto de algarismos. Trata-se da cotação do documento: E4 designa Espólio de Jaime Batalha Reis; o número que se lhe segue, 57, 58, 59 ou 60, corresponde ao número das caixas onde as cartas estão guardadas, os dois seguintes representam a pasta e a posição da carta dentro desta. Exemplo: E4/57-1 (3). O investigador notará que as cotas das cartas não são sequenciais pois a organização inicial dispersou a maior parte delas, mantendo juntas apenas aquelas em que o autor designava o local donde tinham sido enviadas ou as que referiam um acontecimento relevante. A ortografia foi actualizada e os erros e lapsos corrigidos, o que sempre se assinalou. Moderou-se a pontuação e abriram-se alguns parágrafos.

Cabe-me agradecer ao Doutor Marques da Costa, um dos primeiros investigadores a interessar-se por Jaime Batalha Reis, o ter-me facultado as cartas que já havia transcrito. E, finalmente, a minha gratidão à Doutora Filomena Mónica que, com o seu incitamento, ralhetes e empurrões me levou a terminar um trabalho iniciado há muitos anos e constantemente interrompido.

Maria José Marinho
Lisboa, Dezembro, 2006

Reis, Jaime Batalha.
O Concurso Público que Eça de Queirós não ganhou
PT/AHS-ICS/MFM-AI-4 · Série · 1870 - 1871
Parte de Colecção Maria Filomena Mónica

O concurso público para o lugar de cônsul de Portugal no estrangeiro, o primeiro a realizar-se em novos moldes, tem interesse a vários títulos. Desde logo, pela filosofia, meritocrática, que subjaz ao diploma de 18 de Dezembro de 1870, e, depois, pelos candidatos que a ele se submeteram, de que o mais famoso é certamente Eça de Queirós. Além do texto integral do decreto, incluem-se aqui muitos outros documentos, a maior parte dos quais inéditos, bem com o original e a respectiva transcrição (feita por Maria José Marinho e por Maria Isabel Soares) da prova teórica a que Eça, juntamente com sete outros candidatos, se submeteu no Ministério dos Negócios Estrangeiros, a 24 de Setembro de 1870.

Como se sabe, Eça viria a protestar contra o facto de ter sido supostamente preterido - ficaria em segundo lugar - num artigo que viria a publicar em «As Farpas», de Novembro de 1871, no qual invocou ter sido alvo de perseguição política. Como tentámos provar num texto ao tema dedicado, as coisas foram mais complicadas do que ele nos quis fazer crer .

Apesar dos esforços de Mendes Leal, para que o concurso fosse honesto, os «empenhos» sobre os membros do júri não tardaram a aparecer. Num país de camponeses analfabetos, onde as classes médias viviam coladas ao Estado, um concurso público dificilmente poderia ser isento. No caso que analisámos, os candidatos sobre os quais mais documentos possuímos, Eça de Queirós e Jaime Batalha Reis, consideravam que meter «cunhas» era a coisa mais natural do mundo. Mas nem tudo foi vergonhoso. Se o júri tivesse desejado colocar, desde o início, o filho do Conde da Ponte em primeiro lugar, nada mais simples do que atribuir-lhe, nas provas, uma qualificação mais elevada do que a que conferiu a Eça de Queirós. No entanto, não foi isso que fez. O mais provável é não ter obtido Eça o posto na Baía por não possuir experiência administrativa: um dia não chegava, de facto, como qualificação. O que não o impediu de relatar, em As Farpas, aquela história sobre uma misteriosa «cunha» feminina, a que acrescentou uma misteriosa perseguição política. Em suma, os génios literários não devem ser tomados à letra.
Maria Filomena Mónica

Palestras
PT/AHS-ICS/AHSilva-ICP-1 · Série · 1884-1938
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

Documentação reunida no âmbito de palestras proferidas no Instituto Comercial e Industrial do Porto entre 1933 e 1938. Contém duas publicações; pasta com documentação relativa a uma palestra sobre as Colónias (o título da pasta atribuído por Alfredo Henrique da Silva: "As nossas Colónias ?"; pasta com carta e notas de uma palestra sobre a Restauração em 1934 e, possivelmente, em 1936; pasta com notas, recortes e outros, relativos a uma palestra na sessão comemorativa do 1º de Dezembro no Instituto Comercial e Industrial do Porto em 1937.

Associação de Diplomados
PT/AHS-ICS/AHSilva-ICP-2 · Série · 1893-1911
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

Pasta contém documentação da Associação de Diplomados do Instituto Comercial e Industrial do Porto, designadamente actas de reuniões, notas e outros documentos oficiais.

Dossier de Imprensa
PT/AHS-ICS/AHSilva-MIS-6 · Série · 1896-1945
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

Pasta contém: recortes de imprensa relacionados com as missões em África e cinco exemplares do jornal evangélico "O Estandarte", do n.º 68 ao n.º 73, de 1941: "O Estandarte". Ed. Crentes Evangélicos Africanos Portugueses. Luanda, 1941.

Viagens
PT/AHS-ICS/AHSilva-DCP-4 · Série · 1898-1938
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

Caixa 1 contém: pasta com 13 documentos cartográficos de várias partes da Europa (c. 1898-1938); conjunto de panfletos, postais e foto-postais; documentos de viagem (autorizações, bilhetes, etc.); brochura em francês com indicações para visitar Portugal; caderno de notas da viagem a Lisboa para tratar da libertação de Roberto Ndevu Mashaba em 1998; caderno de notas da viagem em 1899; viagem no "Maria Theresia" em 1901; caderno de notas da viagem à Noruega em 1902; caderno de notas da viagem a Vila Flor em 1905; 2 cadernos de notas da viagem a Madrid em 1907; pasta com recordações da viagem a Manchester em 1910 - pode tratar-se de uma viagem de Luís Henrique da Silva (filho) ou na sua companhia; documento da viagem a Liverpool em 1911; caderno de notas da viagem aos E.U.A. em 1913; caderno de notas sobre o Comité, sem data.
Caixa 2 contém: caderno de notas da viagem de 1920; caderno de notas da viagem a Copenhaga em 1922 e a Zurique em 1923; contas, cartões e recordações da viagem à Dinamarca em 1922; contas da viagem à Suíça em 1923; caderno de notas da viagem ao Norte da Europa em 1924; caderno de notas da viagem de Agosto e Setembro e da viagem de Novembro de 1926; documento da viagem a Budapeste em 1927; títulos de viagens de 1928; caderno de notas da viagem a Praga em 1920 (Conferência da Aliança Mundial para a Paz); contas da viagem de 1929; caderno de notas da viagem a Barcelona em 1929; caderno de notas da viagem à Suíça em 1930 (Comissão da Aliança Mundial para a Paz); caderno de notas da viagem a Londres em 1931 (Conferência da Aliança Mundial para a Paz); caderno da viagem de 1932 (Comissão da Aliança Mundial para a Paz); agenda de 1933; caderno de notas da viagem a Sofia em 1933 (Comité da Aliança Mundial para a Paz); guias da Suíça e de Berna (1934); caderno de notas da viagem de 1934 e recordações; telegramas (1934); caderno de notas da viagem de 1935 (Aliança Mundial para a Paz); caderno de notas da viagem a Chamby, Aix-les-Bains, Marselha e Madeira em 1936; caderno de notas da viagem de 1937 (Aliança Mundial para a Paz); caderno de notas da viagem de 1938 (Aliança Mundial para a Paz); caderno de notas da viagem a Londres em 1946.

Processos financeiros e administrativos
PT/AHS-ICS/AHSilva-DCP-2 · Série · c. 1898-1933
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

Contém:

  • Pasta com as certidões de nascimento (1889) e de óbito (1920) de Lutero Henrique da Silva (filho);
  • Pasta com Livro de conta-corrente (1906-1917);
  • Pasta com caderno de notas estatísticas e outras sobre Portugal, com anotações sobre a "Questão dos Serviçais" (1911-1913);
  • Pasta com documentação relativa ao "Assassinato de D. Teresa (mãe de D. Ester Fernandes de Sousa)" e respectivo julgamento (1915);
  • Pasta com documentação relativa à "Cena de tiros na Rua do Bom Jardim" (1928);
  • Pasta com o processo de Maria Rosa Meireles (c. 1927-1930);
  • Pasta com o processo de Júlio Xavier Marques Couto (1931-1932);
  • Pasta relativa a António Bessa (c. 1933);
  • Pasta com contratos de arrendamento, seguros, etc.;
  • Pasta com vários documentos.
PT/AHS-ICS/PQ-J-388 · Série · 1903
Parte de Espólio Pinto Quartin

Existências: Nº 2 - Nº 4, Nº 6 - Nº 8, Nº 17 - Nº 22, Nº 26, Nº 28, Nº 30, Nº 31, Nº 34 - Nº 37, Nº 40 - Nº 45, Nº 49, Nº 53, Nº 57, Nº 59 - Nº 61, Nº 68, Nº 74, Nº 76, Nº 77 - Nº 79, Nº 82 - Nº 85, Nº 92 - Nº 94, Nº 97, Nº 101, Nº 103, Nº 105 - Nº 107

Documentos administrativos
PT/AHS-ICS/AHSilva-ICP-3 · Série · 1905-1935
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

Pasta contendo diversos documentos relativos à organização e funcionamento do Instituto Industrial e Comercial do Porto, como programas de cadeiras; horários de anos lectivos; regulamentos da instituição; convite a Alfredo Henrique da Silva para regência de cadeira; listagem de docentes e cadeiras; perguntas para exame; notas sobre o funeral do Professor Pimentel, etc.

Instituto Industrial e Comercial do Porto
Dossier de imprensa
PT/AHS-ICS/AHSilva-ESC-SER-7 · Série · 1907-1914
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

Dossier de imprensa sobre os "Serviçais de S. Tomé" e a existência de escravatura no recrutamento e trabalho nas plantações de cacau das colónias portuguesas da África Ocidental.
Contém:

  • Recortes de imprensa avulso (dois documentos de imprensa s.d.; quatro documentos de imprensa de 1907; cinco documentos de imprensa de 1909; treze documentos de imprensa de 1910; dez documentos de imprensa de 1911; um documento de imprensa de 1912; dez documentos de imprensa de 1913; um documento de imprensa de 1914.
  • Caderno de imprensa de 1907-1914;
  • Caderno de imprensa de 1913 "Extractos dos Jornais".