Espólio pessoal de António Tomás Pinto Quartin, constituido quer por documentação de natureza pessoal, quer por panfletos, brochuras, jornais, revistas, e alguns objectos que foi acumulando. Espelha a actividade jornalística e política de Pinto Quartin, contendo ainda correspondência pessoal com políticos e intelectuais da época, e vários dos seus interesses culturais, com especial ênfase no teatro. Espelha também a relação conjugal de longa data (de 1916 a 1970) com Deolinda Lopes Vieira (1888 - 1993), professora primária.
Reúne fontes de grande potencial para a história social e política dos últimos anos da Monarquia Constitucional e da I República e para o estudo da Oposição política ao Estado Novo, cobrindo sensivelmente o período que vai de finais do século XIX até aos anos 50 do século XX.
Espólio pessoal, com documentação referente à Comissão Administrativa da Câmara Municipal do Porto (1911-14); ao Instituto Industrial e Comercial do Porto (1884-1939); anti-esclavagismo (1895-1938); I Guerra Mundial (1914-1919); Igreja Evangélica Metodista Portuguesa (1920-23); bem como Missões em África (1896-1949); e sobre a Lei da separação do Estado e da Igreja (1910-44); Defesa de Roberto Ndevu Mashaba, metodista moçambicano, preso pelo regime português e desterrado para Cabo Verde (1896-1925); que foram algumas das actividades e interesses de Alfredo Henrique da Silva; bem como correspondência e documentos pessoais.
Silva, Alfredo Henrique da.Conjunto de cadernos com mensagens, comunicados e relatórios trocados entre alguns sectores da Resistencial Nacional de Moçambique (RENAMO) entre 1983 e 1985, durante a guerra de 16 anos (1977-1992), conflicto civil que opôs este movimento e a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), apreendidos na Gorongosa, Sofala, Moçambique.
A 28 de Agosto de 1985, o quartel-geral do grupo guerrilheiro “anti-marxista” moçambicano (Resistência Nacional de Moçambique, Renamo) foi invadido pelas forças governamentais do Zimbabué e de Moçambique. A Renamo conseguiu evacuar a base mas perdeu parte dos seus arquivos, incluindo o que mais tarde ficou conhecido como os Cadernos da Gorongosa. Os serviços de segurança do governo moçambicano foram rápidos a estudá-los para provar que apesar dos Acordos de Nkomati (1984), a África do Sul continuava a apoiar a rebelião moçambicana. [Cahen, 2021]
Renamo - Resistência Nacional de MoçambiqueDocumentos relacionados com a atividade do Movimento Nacional Feminino (MNF), fotografias, correspondências, publicações do MNF, livros, discos, fichas de soldados, recortes de imprensa, etc.
Pinto, Cecília Supico.Engloba documentos muito distintos. Um primeiro conjunto é formado por correspondência, provas tipográficas e recortes da imprensa, da autoria de Alexandre Vieira. O segundo inclui cerca de cinquenta panfletos da oposição política ao Estado Novo (anos 30-40), que completam os existentes no Espólio Pinto Quartim. O último conjunto engloba documentação que reflecte a acção política de César Oliveira quer enquanto dirigente político (MES, ASDI, UEDS, PS), quer enquanto deputado e reporta-se toda ela ao período posterior ao 25 de Abril.
Oliveira, César.Documentação de apoio à investigação sobre correspondência (1869-1872) entre Jaime Batalha Reis e Celeste Cinatti; correspondência (1852-1889) da família de Rio Maior; Discursos parlamentares (1834-1910); o concurso público que Eça de Queirós não ganhou (1870 - 1871), produzida por Maria Filomena Mónica, até 2006. Integra em digital levantamentos e transcrições de fontes manuscritas.
Mónica, Maria Filomena.Documentação dos últimos anos da vida política de Lopo Vaz, especialmente correspondência, tanto as cartas que recebeu, como rascunhos de cartas que enviou. De particular importância é a documentação que diz respeito à formação do governo de Maio de 1891. A correspondência então trocada entre Lopo Vaz, o rei D. Carlos e Mariano de Carvalho permite estudar o papel do rei na constituição do gabinete e o modo como Lopo Vaz e Mariano de Carvalho tentaram condicionar o monarca.
Melo, Lopo Vaz de Sampaio e. 1848 - 1892