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Espólio pessoal de António Tomás Pinto Quartin, constituido quer por documentação de natureza pessoal, quer por panfletos, brochuras, jornais, revistas, e alguns objectos que foi acumulando. Espelha a actividade jornalística e política de Pinto Quartin, contendo ainda correspondência pessoal com políticos e intelectuais da época, e vários dos seus interesses culturais, com especial ênfase no teatro. Espelha também a relação conjugal de longa data (de 1916 a 1970) com Deolinda Lopes Vieira (1888 - 1993), professora primária.
Reúne fontes de grande potencial para a história social e política dos últimos anos da Monarquia Constitucional e da I República e para o estudo da Oposição política ao Estado Novo, cobrindo sensivelmente o período que vai de finais do século XIX até aos anos 50 do século XX.

Os primeiro signatários são: Alfredo Knok, A. J. d'Ávila, Manuel Martins de Carvalho, sobral de Campos, Mário Costa, Álvaro Franco d'Abreu, ....

A sua prisão decorreu de ter publicado no jornal Terra Livre artigos que o Governo considerou que instigava contra ele os sindicalistas.

Carta, com carimbo da CGT, que acompanha o comunicado da central sindical de 13 de Outubro de 1945 sobre a Assembleia realizada pela oposição ao Estado Novo no Centro Republicano Almirante Reis que levou à criação do MUD - Movimento de Unidade Democrática.

Representação enviada ao ministro da Educação Nacional.

Comunicado da Junta de Delegados de Escola de Lisboa, do Porto e de Coimbra do MUDJ sobre proibição da «Semana da Juventude» (prevista para Março) e agitação na Faculdade de Medicina de Lisboa (Maio de 1947), com entrada da polícia nas instalações e espancamento de estudantes.

Prisão de 50 jovens, entre eles a de Mário Soares, a propósito da iniciativa da Comissão Central do MUD Juvenil de organizar uma «Semana da Juventude», entre 21 e 28 de Março

As prisões em 19 de Junho da Eng.ª Virgínia de Moura e Rui Luis Gomes

Existências: Nº M-11

Agitação social no Alentejo ( Em Aldeia Nova de S. Bento, Vale do Vargo, Pias e Baleizão, onde a GNR assassinou, a 19 de Maio, Maria da Graça Sapinho - Catarina Eufémia ) e nas fábricas do Porto.

Excerto: “MARIA DA GRAÇA SAPINHO, grávida, com um filho nos braços, é esbofeteada, pelo que cai. Grita “temos fome, queremos Paz” e o tenente Carrajola dispara a metralhadora que lhe fura o ventre (…). No enterro, manifestação comovida, a PSP faz uma demonstração de força recusando-se a entregar o corpo ao povo que o pede. Em Baleizão foram feitas prisões.”

As prisões de Maria Lamas, José Morgado, Albertino Macedo e Areosa Feio, em 19 de Julho de 1950, membros da Comissão Central do MND

As prisões dos membros da Comissão Central do MND: Maria Lamas, José Morgado, Areosa Feio Rui Luís Gomes e Virgínia de Moura

Repúdio «categórico» da censura, em todas as formas por que ela se exerce

A campanha «de elementos da área do Patriarcado» nos quartéis, junto dos soldados para que não votem na candidatura do General Humberto Delgado.