Mostrar 322 resultados

Descrição arquivística
Colecção Maria Filomena Mónica
PT/AHS-ICS/MFM · Fundo · 1834 - 2006

Documentação de apoio à investigação sobre correspondência (1869-1872) entre Jaime Batalha Reis e Celeste Cinatti; correspondência (1852-1889) da família de Rio Maior; Discursos parlamentares (1834-1910); o concurso público que Eça de Queirós não ganhou (1870 - 1871), produzida por Maria Filomena Mónica, até 2006. Integra em digital levantamentos e transcrições de fontes manuscritas.

Mónica, Maria Filomena.
Colecção Ayala Botto
PT/AHS-ICS/JAB · Fundo · 1865-1963

Documentação coleccionada por Ayala Botto e oferecida por José Mariz - arquivista e historiador, seu parente por afinidade - ao Arquivo de História Social.
Trata-se de um conjunto de brochuras e livros agrupados pelos seguintes temas: Educação e Desporto, Corporativismo, Ultramar, propaganda aliada, nazi, fascista e da França de Vichy.

Botto, José de Ayala.
Cartas de Jaime Batalha Reis para Celeste Cinatti
PT/AHS-ICS/MFM-AI-1 · Série · 1869-1872
Parte de Colecção Maria Filomena Mónica

No Espólio de Jaime Batalha Reis, depositado na Biblioteca Nacional, no Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea, existem perto de 600 cartas de Jaime Batalha Reis para Celeste Cinatti. Da extensa correspondência trocada entre ambos a que resta é, na sua quase totalidade, da autoria do primeiro. A sua filha mais nova, Beatriz, que organizou o Espólio do pai, explica a razão. A mãe, antes de morrer, pedira ao marido que queimasse as cartas que lhe escrevera. Jaime Batalha Reis hesitou, hesitou durante trinta anos. Foi só nesse ano de 1930 que as releu, confidenciando às filhas:"[...] sinto-me tão enamorado dela como estava então". Conta Beatriz que "a voz se lhe embargou e os olhos se lhe encheram de lágrimas." Como última prova de amor fez-lhe a vontade. Queimou-as quase todas, deixando apenas poucas e de difícil leitura. O critério que nos norteou na escolha das duzentas e trinta e seis cartas agora colocadas ao dispor dos investigadores, foi o de dar a conhecer algumas das que nos pareceram mais significativas para a caracterização dos sentimentos, hábitos e pensamento da burguesia de meados do século XIX. Foi possível fixar a data do início da correspondência, até agora em dúvida, graças a uma carta de Celeste Cinatti - das poucas que se salvaram - a partir da qual podemos datar de 1868 o início da relação epistolar.
Todas as cartas estão numeradas de 1 a 236. Foram transcritas na íntegra, embora oito estejam incompletas. Existem muitas fragmentadas, outras delidas pelo tempo, cuja leitura é ininteligível. A transcrição apresentou diversas dificuldades em relação à escrita, frequentemente cruzada, isto é, escrita à largura do papel sobrepondo-se a continuação na vertical. A datação apresentou também alguns problemas, pois poucas cartas foram datadas pelo autor. Em muitos casos, a datação é da nossa responsabilidade baseada em acontecimentos ou actividade de personalidades nelas referidas e, então, aparece entre parênteses rectos. A falta de indicadores credíveis levou-nos, com frequência, a interrogar a datação. O local de emissão mereceu tratamento idêntico, pois quando a atribuição é nossa, também aparece entre parênteses rectos ou interrogado. Na cabeça da carta, além do número, à esquerda, aparece, à direita uma letra, e um conjunto de algarismos. Trata-se da cotação do documento: E4 designa Espólio de Jaime Batalha Reis; o número que se lhe segue, 57, 58, 59 ou 60, corresponde ao número das caixas onde as cartas estão guardadas, os dois seguintes representam a pasta e a posição da carta dentro desta. Exemplo: E4/57-1 (3). O investigador notará que as cotas das cartas não são sequenciais pois a organização inicial dispersou a maior parte delas, mantendo juntas apenas aquelas em que o autor designava o local donde tinham sido enviadas ou as que referiam um acontecimento relevante. A ortografia foi actualizada e os erros e lapsos corrigidos, o que sempre se assinalou. Moderou-se a pontuação e abriram-se alguns parágrafos.

Cabe-me agradecer ao Doutor Marques da Costa, um dos primeiros investigadores a interessar-se por Jaime Batalha Reis, o ter-me facultado as cartas que já havia transcrito. E, finalmente, a minha gratidão à Doutora Filomena Mónica que, com o seu incitamento, ralhetes e empurrões me levou a terminar um trabalho iniciado há muitos anos e constantemente interrompido.

Maria José Marinho
Lisboa, Dezembro, 2006

Reis, Jaime Batalha.
Missão do Real Padroado da Huíla
PT/AHS-ICS/MRPH · Fundo · 1882- 1892

Álbum com 50 fotografias a preto e branco, impressas em três tamanhos; dirigido a Fernando D’Almeida Pedroso “em testemunho de gratidão” pela Missão do Real Padroado da Huilla; missão católica espiritana estabelecida na região da Huíla, em Angola, em finais do século XIX, durante o período do colonialismo português em África.

Missão do Real Padroado da Huíla
Espólio Deolinda Lopes Vieira
PT/AHS-ICS/DLV · Fundo · 1888 - 1958

O espólio pessoal de Deolinda Lopes Vieira (1883-1993) foi doado ao Arquivo de História Social pelo Eng. Victor Luciano após a morte da actriz Glicinia Quartim, filha de Deolinda Lopes Vieira e António Pinto Quartin. A documentação agora reunida segue de perto a trajectória biográfica de Deolinda Lopes Vieira: professora primária na Escola-Oficina n. 1 ( de influência anarquista e libertária) e no ensino oficial, dedicou-se à educação de crianças do ensino primário e infantil, colaborando em revistas pedagógicas; militante feminista, participou na organização de várias associações, entre elas o Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, desde a sua fundação em 1914 até à extinção em 1946; e na maçonaria feminina – Loja Humanidade do Direito Humano – desde a sua fundação em 1923. Alguma da documentação foi identificada como tendo pertencido a Adolfo Lima (1874-1943), figura destacada do grupo de pedagogos anarquistas portugueses da primeira metade do século XX, com quem a família Quartim privou de perto. Outra é dirigida ou pertenceu a António Pinto Quartim, nomeadamente correspondência ou documentos pessoais, como por exemplo a carteira profissional de jornalista. Sempre que tal acontece remete-se a consulta para o Espólio Pinto Quartim, já à guarda do AHS desde 1979.

Vieira, Deolinda Lopes.
Dealing with Colonial Government
PT/AHS-ICS/AHSilva-MIS-1-01 · Item · 1910-06-20
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

Comunicação do Secretário geral da Mission Romande, M. A. Grandjean, na Conferência Missionária Universal de Edimburgo, em 20 de Junho de 1910. Tem o seguinte título: "Dealing with Colonial Government from the Swiss point of view".

Colecção César Oliveira
PT/AHS-ICS/CO · Fundo · 1911 - 1992

Engloba documentos muito distintos. Um primeiro conjunto é formado por correspondência, provas tipográficas e recortes da imprensa, da autoria de Alexandre Vieira. O segundo inclui cerca de cinquenta panfletos da oposição política ao Estado Novo (anos 30-40), que completam os existentes no Espólio Pinto Quartim. O último conjunto engloba documentação que reflecte a acção política de César Oliveira quer enquanto dirigente político (MES, ASDI, UEDS, PS), quer enquanto deputado e reporta-se toda ela ao período posterior ao 25 de Abril.

Oliveira, César.
Portuguese Slavery and British Responsibility
PT/AHS-ICS/AHSilva-ESC-AAS-02 · Item · 1912
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

"Portuguese Slavery and British Responsability. Memorandum adressed to the Right Hon. Sir Edward Grey, K.G., M.P., P.C., etc., His Majesty's Principal Secretary os State for Foreign Affairs". Ed. Anti-Slavery and Aborigines Protection Society. London: Offices of the Society, 51, Denison House, 1912.

Anti-Slavery and Aborigines Protection Society
Slavery in West Africa. Portuguese Revelations
PT/AHS-ICS/AHSilva-ESC-AAS-04 · Item · 1913
Parte de Espólio Alfredo Henrique da Silva

"Slavery in West Africa. Portuguese Revelations". Translated from a Pamphlet published last year [1912] by Senhor Jeronimo Paiva de Carvalho, formerly Curator on the Island of Principe. Ed. Anti-Slavery and Aborigines Protection Society. London: Offices of the Society, 51, Denison House, 1913.

Anti-Slavery and Aborigines Protection Society
Espólio Cecília Supico Pinto
PT/AHS-ICS/CSP · Fundo · 1921 - 2011

Documentos relacionados com a atividade do Movimento Nacional Feminino (MNF), fotografias, correspondências, publicações do MNF, livros, discos, fichas de soldados, recortes de imprensa, etc.

Pinto, Cecília Supico.